Nesse sentido, o mesmo aparato e tecnologias utilizados para influenciar o debate público de forma danosa é usado para lucrar de forma indevida com o dinheiro gasto por pequenas e grandes empresas em anúncios digitais, que remuneram o publisher por clique.
Os cliques são gerados de diversas formas. Há, como exemplos, o uso de fazendas de cliques na Ásia, em que trabalhadores contratados por salários baixíssimos passam dias clicando em anúncios de forma ininterrupta ou tráfego automatizado gerado por bots ou programas de computador.
Inteligência artificial contra o mundo fake
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“Podemos dizer que isso tipo de prática é uma das formas encontradas para praticar golpes em publicidade digital”, explica Michel Primo, da ClickCease (www.cliquefalso.com.br), martech israelense especializada na identificação e bloqueio automático de fraudes do tipo.
Por meio de inteligência artificial e análise de tráfego, a ClickCease identifica problemas do tipo e bloqueia a origem dos cliques para dificultar ações fraudulentas. É uma maneira das empresas preservarem seu investimento e ajudarem a desestimular a propagação de notícias falsas na internet. Segundo a martech, os cliques falsos correspondem, na média a 20% do total de cliques
Martech israelense de proteção a cliques fraudulentos. A partir de uma solução própria que incorpora machine learning e monitoramento de tráfego, o Clickcease identifica cliques inautênticos em anúncios e bloqueia a origem deles, além de contestar e recuperar o valor gasto junto à plataforma de anúncios de Google e Microsoft. www.cliquefalso.com,br