A GOL acaba de divulgar em nota que deve registrar um prejuízo por ação de aproximadamente R$ 1,80 no terceiro trimestre deste ano.
Segundo a empresa, as margens do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) e do Ebit devem, no entanto, ficar em torno de 15% e 5% no período, respectivamente.
A receita unitária de passageiros esperada para o terceiro trimestre é maior em aproximadamente 45%, comparada ao mesmo período do ano anterior, impulsionada pelo crescimento contínuo na demanda doméstica de viagens de lazer combinado com a retomada gradual de viagens internacionais.
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O custo unitário ex-combustível deverá reduzir aproximadamente 25%, comparativamente ao terceiro trimestre do ano anterior, principalmente devido ao aumento de oferta (ASKs) em 43% e incremento de produtividade na utilização de aeronaves e eficiência operacional. A demanda (RPK) subiu 42% em um ano.
Os custos unitários com combustíveis deverão apresentar elevação de 87% em um ano, impactado pelo aumento do preço médio do querosene de aviação em aproximadamente 89%, a R$ 6,62 por litro. O aumento foi parcialmente compensado por redução de 4% no consumo de combustível por hora.
A alavancagem financeira da GOL ficou em aproximadamente 10 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda ao fim do terceiro trimestre. A companhia aérea finalizou setembro com uma liquidez total de R$ 3,6 bilhões.