GRU Airport pede ressarcimento à Anac

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A concessionária de Guarulhos, controlada pela Invepar, amargou queda de 38,9 milhões de passageiros em 2015 para cerca de 37 milhões em 2016 – perto de 5%.

Valor Econômico

Operadora do maior aeroporto brasileiro e tentando remediar dificuldades financeiras causadas por um tombo na demanda, a GRU Airport responsabiliza medidas tomadas recentemente pelo governo por um suposto desvio na movimentação de passageiros de Guarulhos para Congonhas e pedirá ressarcimento à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Os dois terminais atendem à região metropolitana de São Paulo e tiveram desempenhos antagônicos no ano passado. A concessionária de Guarulhos, controlada pela Invepar, amargou queda de 38,9 milhões de passageiros em 2015 para cerca de 37 milhões em 2016 – perto de 5%. Enquanto isso, sob comando da Infraero, Congonhas foi um dos poucos aeroportos com ampliação da demanda. No acumulado dos onze primeiros meses, houve alta de 7,5% de um ano para outro, de 17,5 milhões para 18,8 milhões de passageiros.

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Com base nesses números, o presidente da GRU Airport, Gustavo Figueiredo, sustenta que a maioria dos passageiros perdidos pela concessionária no ano passado não deixou de voar, mas simplesmente trocou de aeroporto e tem optado por Congonhas em função de incentivos adotados pelo governo para um uso mais intensivo do terminal.

O aeroporto da capital paulista voltou a operar voos com mais de mil quilômetros de distância, que haviam sido vetados após a tragédia com o avião A320 da TAM, em 2007.

O aeroporto da capital paulista voltou a operar voos com mais de mil quilômetros de distância, que haviam sido vetados após a tragédia com o avião A320 da TAM, em 2007. Também reabriu 43 slots por dia – horários para pousos ou decolagens – fechados depois do acidente como forma de diminuir o fluxo de aeronaves.

Além disso, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) abre uma exceção à regra e permite que Congonhas use 90% da capacidade instalada de suas pistas. Nos demais aeroportos, o limite é de 80% e outros 20% da capacidade devem ficar reservados para imprevistos ou remanejamento de operações que não puderam ocorrer no horário marcado. Nenhuma das mudanças estava prevista quando Guarulhos foi privatizado, em 2012.

(Valor Econômico)

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