Também foi solicitado bloqueio de bens do principal sócio da empresa
Edição DIÁRIO com agências
Conforme publicado pela Agência Brasil nesta terça-feira (4), o Ministério Público de São Paulo pediu à Justiça a decretação de falência do Grupo Itapemirim, proprietária da Itapemirim Transportes Aéreos (ITA) e Itapemirim Transportes (ônibus). O pedido já havia sido feito no fim de dezembro, depois que a empresa suspendeu todas as operações, deixando passageiros sem voos em todo o país.
Além da falência da empresa, foi solicitado também á Justiça, o bloqueio de bens e o afastamento do principal sócio da empresa.A ação foi a resposta a suspensão das operações da Itapemirim Transportes Aéreos (ITA), na noite do dia 17 de dezembro, quando o grupo informou que a paralisação era temporária, motivada por uma reestruturação interna. Dias depois, a Fundação Procon decidiu aplicar multa à empresa por sequer ter prestado assistência aos passageiros diante do cancelamento dos voos.
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Após os problemas no transporte aéreo, a Itapemirim anunciou também, no final de dezembro, que iria retirar linhas de ônibus e reduzir a quantidade de cidades atendidas em suas rotas rodoviárias. O conglomerado está em recuperação judicial desde 2016.
Por meio de nota à Agência Brasil, o Grupo Itapemirim informou que as acusações que motivaram o Ministério Público para o pedido de falência são “fantasiosas”.
Porém de acordo com o documento, “os fatos que envolvem a ITA não podem ser levados ao processo de recuperação judicial da Viação Itapemirim, pois são distintos. No momento em que o Brasil atravessa enormes dificuldades sustentadas por uma pandemia que assola a economia e ameaça acabar com os empregos que ainda existem, sendo milhares deles garantidos por este grupo, é inconcebível que os órgãos públicos sejam usados para arruinar ainda mais a situação”, se posiciona a empresa à Agência Brasil.
PC