A análise mais recente prevê que, nesse cenário, restrições rigorosas às viagens sejam revogadas após três meses. A recuperação da demanda de viagens no final deste ano será fraca devido ao impacto da recessão global nos empregos e na confiança. A demanda anual de passageiros (passageiros-quilômetros pagos transportados, ou RPKs) diminuirá 38% em relação a 2019. A capacidade da indústria (assentos disponíveis por quilômetro, ou ASKs) nos mercados domésticos e internacional diminuirá 65% durante o segundo trimestre encerrado em 30 de junho em relação ao mesmo período do ano passado, mas ainda assim, esse cenário deve indicar recuperação e declínio de 10% no quarto trimestre.
IATA vê impacto ainda maior na receita devido à COVID-19
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A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA – International Air Transport Association) atualizou sua análise sobre o impacto na receita no setor de transporte aéreo global causado pela pandemia da COVID-19.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
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Devido à gravidade das restrições de viagens e à recessão global esperada, a IATA agora estima que a receita de transporte de passageiros do setor pode cair US$ 252 bilhões, ou 44%, em relação aos números de 2019. Isso tudo em um cenário em que as restrições de viagem durem até três meses e logo inicie uma recuperação econômica gradual até o final deste ano.
“O setor aéreo enfrenta sua pior crise. Dentro de algumas semanas nosso pior cenário anterior parecerá melhor do que nossas estimativas mais recentes. Porém, sem medidas imediatas de alívio do governo, nenhuma indústria resistirá. As companhias aéreas precisam de US$ 200 bilhões de apoio em liquidez apenas para superar esse período. Alguns governos já deram o primeiro passo, mas os outros precisam seguir o exemplo”, disse o diretor geral e CEO da IATA, Alexandre de Juniac.
Recuperação mais lenta
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