Impacto ambiental devido ao número de turistas no Monte Roraima preocupa

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Antes impenetrável para qualquer um que não os indígenas Pemon, o Monte Roraima, situado na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, tem atraído cada vez mais aventureiros modernos.

De topo plano e envolta por misticismo, a montanha de 2,8 mil metros de altura deixou exploradores do século 19 perplexos. Hoje, recebe milhares de escaladores por ano que vão em busca do trekking de três dias que passa pela savana, rios, debaixo de uma cachoeira e por um caminho estreito escalando os penhascos do monte.

Entre 3 mil e 4 mil pessoas escalam a montanha todo ano, enquanto alguns anos atrás eram centenas. Isso gera filas nos períodos de pico, perto do Natal e da Páscoa.

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Helicópteros levam os turistas mais abastados até o topo.

O Monte Roraima (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
O Monte Roraima (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Lixo e problemas

Apesar de essas multidões serem bem-vindas para a indústria do turismo venezuelana, elas também espalham lixo indesejado pela paisagem pré-histórica e danificam um delicado ecossistema.

Alguns amantes do monte Roraima querem que o governo, os operadores de turismo e os líderes locais Pemon criem regras para limitar o número de pessoas que podem subir ao topo diariamente. Eles também gostariam que as regras fossem aplicadas de forma mais estrita, para obrigar turistas e guias a recolherem todo o lixo com eles.

Formação

Fora da estação, as duas montanhas têm uma aura pacífica apropriada para uma das formações mais antigas da terra. No vasto platô do Roraima, há rochas torcidas e estranhas, formadas quando os continentes africano e americano se separaram.

Os viajantes atuais podem ver sapos negros, libélulas e tarântulas que são únicas dessa montanha, além de plantas endêmicas. (Reuters)

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