As eleições presidenciais do Brasil estão marcadas por intensa polarização, destacou o jornal “La Nación”. Segundo o veículo argentino, a disputa entre o “ex-capitão do Exército e ultradireitista” Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que “conta com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, foi marcada por uma campanha “feroz”, com “agressões, notícias falsas e uma profunda divisão entre compatriotas”.
Com base em entrevistas com cientistas políticos e sociólogos, o também argentino “Clarín” afirmou que a eleição atual “desvia” da curva de normalidade eleitoral do Brasil. O pleito é marcado por “violência” e “rupturas” na sociedade brasileira. O jornal argentino observou que em Israel, o candidato do PSL venceu a disputa por 77,27% dos votos válidos, contra 22,73% conquistados pelo candidato petista. Na Espanha, afirmou o Clarín, Bolsonaro obteve 59,8% dos votos de brasileiros residentes, e Haddad, 40,2%.
No Peru, o jornal “El Comercio” lembrou que Bolsonaro é um “fervoroso defensor da ditadura (1964-85) e admirador de um dos principais torturadores do regime” militar — o coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra. Haddad, afirmou o veículo, contou com o “apoio de milhões de brasileiros que se beneficiaram das políticas de inclusão social dde Lula. (Valor Economico)
Veja também as mais lidas do DT