Marcos Arbaitman: “Queremos sim, a alíquota de ISS a 2%”

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Arbaitman recebeu o DIÁRIO DO TURISMO para uma entrevista em seu gabinete em São Paulo e falou sobre vários assuntos

REDAÇÃO DO DIÁRIO

Marcos Arbaitman dispensa apresentações, no entanto, como vivemos no mundo da instantaneidade vamos lá: ele é presidente do grupo Arbaitman, que inclui a Maringá Turismo, Central de Eventos e a Lemontech (especializada em desenvolvimento de softwares para gestão de viagens corporativas). Além disso,  Marcos integra várias associações, entre elas a ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil) e a ABAV (Associação Brasileira das Agências de Viagens) e é ex-secretário estadual de Esportes e Turismo nas gestões de Mário Covas e Geraldo Alckmin.  Atualmente é o presidente do Conselho de Gestão de Turismo da Prefeitura Municipal de São Paulo.

Arbaitman recebeu o DIÁRIO DO TURISMO para uma entrevista em seu gabinete em São Paulo e falou sobre vários assuntos. Dentre eles destacamos aqui sua atuação como representante do segmento de turismo para a redução do Imposto Sobre Serviço (ISS) das agências de Viagens de São Paulo.  “Estamos trabalhando com o prefeito João Dória e com o secretário da Fazenda da Prefeitura, Caio Megale, para  auxiliar a ABAV (Associação Brasileira de Agências de Viagens e a  Abracorp (Associação Brasileira das Agências de Contas Corporativas), na regularização do ISS. Por que em todas as cidades de São Paulo, inclusive nas circunvizinhas, recolhem alíquota de ISS de 2% e São Paulo paga 5%?”, devolve a pergunta ao repórter do DT.

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Segundo Arbaitman, essa alíquota menor faz com que até bancos instalem suas sedes em cidades da Grande São Paulo, como Osasco. “Esses bancos estão na Avenida Paulista, mas suas sedes são fora. Pagam 2%”, reforçou.

Marcos lembrou que é preciso uma unificação dessa alíquota. “Que  todos paguem 2%, ou todos paguem 5%”, diz. “Quando fizerem isso, a arrecadação na cidade de São Paulo vai decuplicar, vai crescer 10 vezes”, prognosticou.

Privatização de equipamentos

Como presidente do Conselho de Gestão de Turismo de São Paulo, Arbaitman está acompanhando o processo de privatização de alguns equipamentos turísticos de São Paulo, como o Anhembi e o Autódromo de Interlagos.  “Tenho acompanhado tanto no Conselho de Gestão como no Conselho de Administração. Elas são muito importantes, fundamentais Ao invés da cidade perder por ano R$ 70 a R$ 80 milhões, com a privatização desses equipamentos podemos arrecadar esse mesmo valor por meio de atividades que movimentem a economia de livre mercado. O Estado não deve ser empresário, o Município e a Nação devem cuidar das necessidades básicas do cidadão e deixar que a iniciativa privada faça a sua parte”, ensinou.

Segundo Arbaitman, o Município e a Nação devem cuidar das necessidades básicas do cidadão e deixar que a iniciativa privada faça a sua parte. Na foto o autódromo de Interlagos que está em processo de privatização (Foto: divulgação)
Segundo Arbaitman, o Município e a Nação devem cuidar das necessidades básicas do cidadão e deixar que a iniciativa privada faça a sua parte. Na foto o autódromo de Interlagos que está em processo de privatização (Foto: divulgação)

A SPTuris é uma empresa de capital aberto, mas 97% das ações são da Prefeitura. Ela administra o Anhembi e o Autódromo de Interlagos, organiza eventos que ocorrem nestes pontos (como o carnaval e shows musicais) e em outros locais, como o réveillon na Paulista. Em 2016, a empresa teve um prejuízo de R$ 68 milhões, de acordo com o portal de transparência da SPTuris.

Acompanhe entrevista completa com Marcos Arbaitman na edição de quinta-feira do DIÁRIO.

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