MuBE faz mostra coletiva sobre questões socioambientais

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De 31 de agosto a 3 novembro, o MuBE (Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia) abre suas portas para a mostra Ambiental: arte e movimentos. Com curadoria de Cauê Alves,  curador chefe do Museu, e Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, a exposição, que reúne trabalhos de 22 artistas, entre desenhos, pinturas, fotografias e instalações que dialogam direta e indiretamente com questões ecológicas, também abrirá espaço para que organizações socioambientais apresentem suas ideias e ações.
EDIÇÃO DO DIÁRIO e agências.
A coletiva traz obras de artistas como Alexandre da Cunha, Arthur Lescher, Brígida Baltar, Cláudia Jaguaribe, Dudi Maia Rosa, Luiz Zerbini, Pedro Motta e Rodrigo Bueno. A convite do MuBE, as organizações Fundação SOS Mata Atlântica, Greenpeace, Instituto Socioambiental (ISA), Fundação Pró-Tamar, Save-Brasil e WWF-Brasil ocupam a área externa do MuBE no dia da abertura e na tradicional feira dominical, trazendo uma série de ações ao longo do período expositivo.
A mostra tem como objetivo reafirmar o papel do Museu no debate das questões do meio ambiente. O MuBE nasceu da organização da sociedade civil, em pleno processo de abertura política no final da década de 1980, em defesa da qualidade de vida na cidade e da preservação do verde. “Temos enfatizado um olhar contemporâneo sobre a arte para ampliar o entendimento das pessoas sobre a ocupação do espaço e incorporando as expressões que dialogam com nosso ambiente”, afirma Cauê Alves.
Em 1986 – mesmo ano em que o terreno onde hoje é o MuBE foi desapropriado e cedido para a construção do museu – foi criada a Fundação SOS Mata Atlântica, época em que emergia a consciência ecológica e a luta pela democracia e por diversas causas sociais no Brasil. Organizava-se, então, um forte movimento ambientalista no país para estruturar espaços de debate sobre o tema. Na mostra, o público poderá visitar uma linha do tempo com imagens, vídeos e informações desta história e conquistas até os dias de hoje.
“Nascemos do interesse genuíno de lutar por algo que é de todos e assim devemos nos manter, sempre respeitando as características e funções da natureza para nosso bem-estar. É importante que a sociedade entenda a importância dos movimentos socioambientais. Sempre colaboramos para o debate a partir de dados científicos, na formulação de estratégias relevantes e políticas públicas eficazes para toda a população”, afirma Marcia Hirota.
As obras expostas são de Alexandre da Cunha, Artur Lescher, Brígida Baltar, Camila Rocha, Cássio Vasconcellos, Charles Darwin, Cláudia Jaguaribe, Daniel Caballero, Dudi Maia Rosa, Eduardo Srur, Frans Krajcberg, Fulvio Pennacchi, Geórgia Kyriakakis, Hugo França, José Pancetti, Kimi Nii, Luiz Zerbini, Manata Laudades, Pedro Motta, Rodrigo Bueno, Shirley Paes Leme, Vanderlei Lopes e Yiftah Peled.
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