sábado, fevereiro 8, 2025
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O ombudsman do grupo de whatsapp falou de novo

O ombusdman desse grupo de WhatsApp pede licença para falar com você:

por Paulo Atzingen*


Uns vieram apresentados por terceiros e ficaram, embora mal os conheça. Outros partiram, se auto deletaram sem ao menos dizer até logo. Poucos foram excluídos por descumprirem as regras, afinal esse grupo é composto por adultos não de crianças. Somos “profissas”, diz o regulamento.

Uns saíram chateados comigo porque fui franco, ou verdadeiro, ou direto, jamais omisso, jamais indiferente.

Sim, alguns se incomodaram por eu ter sido condescendente, ter trazido para o grupo X pessoa, ou X ser humano. Mas afinal, eu não tenho bola de Cristal.

Muitos, como amigos foram convidados pela amizade, outros como colegas entraram como em família, como agregados, afilhados, cunhados e foram ficando…e permanecem até hoje no canto da mesa de domingo, quietos. O importante é filar a boia e sair de fininho.

Uns permaneceram (e permanecem) em silêncio e me lembram sempre a frase de Martin Luther King (ou Heidegger)*

Outros (a)s utilizaram dos contatos aqui construídos nesses anos para benefícios pessoais e jamais disseram obrigado. Uns se rebelaram pela crítica à fake News publicada e se sentindo incomodados saíram na madrugada.

Uns não têm a educação de responder a um bom dia, ou um boa noite (ah mas grupo de WhatsApp não serve para isso, não é mesmo?).  Outras não sabem reconhecer um trabalho jornalístico bem feito, apurado e por falta de palavras batem palminhas, usam a palavra show, ou simplesmente se calam.

Não há debate, e poucas vezes alguém aqui do grupo me chamou no privado – ou mesmo publicamente –  para discordar de uma reportagem, de um artigo, de uma entrevista.

E é justamente isso que me faz refletir: para que serve um grupo desses de WhatsApp? Para os assessores de imprensa publicarem seus releases?,para os candidatos a políticos o utilizarem para panfletagem? para o “amigo” publicar uma nota do concorrente?

Alguém me responde? A pergunta: se é um grupo aberto, em que 240 pessoas podem dar sua opinião,  e apenas 10 ou 15 se manifestam, não seria a hora de repensá-lo? Convidar aqueles que demonstram sinais vitais para realmente um novo DIÁRIO, um novo tempo?

Ficam aqui as perguntas. Àqueles que queiram se manifestar e não se sentiram ofendidos por alguma bobagem ou verdade que escrevi,  pode me enviar uma mensagem ou por aqui ou no privado. Agradeço de antemão.

Boa noite!

*o que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”. (Martin Luther King (ou Martin Heidegger?)*
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* Paulo Atzingen é jornalista

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