O que Roland Garros e a Cidade Imperial de Petrópolis têm em comum?

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Para começar, Roland Garros foi um pioneiro da aviação francesa no início do Século XX, conhecido por ter quebrado vários recordes enquanto a aviação mundial para muitos era apenas um sonho que voava alto.

por José Augusto Wanderley*


Sua trajetória pessoal se iniciou em 09 de janeiro de 1909, voando pela primeira vez num “Deimoiselle”, aparelho criado pelo piloto e inventor brasileiro Santos Dumont.

Garros fez história quando a aviação dava seus primeiros passos, ao defender a França durante a Primeira Guerra Mundial, sendo considerado o “Az dos Ases”, pelos serviços prestados ao seu país, tendo recebido diversas condecorações, medalhas e outras honrarias.

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Seu nome é eternizado inclusive, no Stadio Roland Garros, em Saint-Denis, em Paris e no maior prêmio de tênis, o Torneio Roland Garros que acontece todos os anos neste mesmo estádio, e uma curiosidade é que o piloto nunca pegou numa raquete de tênis.

Mas e sua relação com Petrópolis? Em uma missão de 6 meses no Brasil, para a “Queen Company Aviation”, uma empresa de demonstrações aéreas veio ao Rio de Janeiro, com seis aviões Blériot, um Nieuport e um Deimoiselle para shows aéreos visando comercialização.

Porém, antes de finalizar sua missão em terra brasileira, Roland Garros foi convidado a voar sobre a região serrana, mais especificamente sobre a cidade imperial onde o Pai da Aviação Santos Dumont projetou e construiu “A Encantada” que já havia sido finalizada há 1 ano, hoje sendo museu situado no Centro Histórico.

E aliás, anos depois, em 1929, a cidade imperial também viria a ser refúgio do também piloto Marcel Reine, no sítio que hoje é conhecido como “La Grande Vallée”, casa histórica em Itaipava, onde seus camaradas pilotos eram convidados a frequentar, inclusive o poeta aviador Antoine de Saint-Exupéry, autor do sucesso “O Pequeno Príncipe”.

O Demoiselle,criado por Santos Dumont (Crédito: Museu Casa Brasileira)

Não há dúvidas de que Garros foi importante para Petrópolis. Ele foi o responsável por ter registrado as primeiras fotos da cidade usando um verascópio, cuja máquina fotográfica usava duas lentes objetivas, específica para levantamento aéreo-fotográficos.


José Augusto Cavalcanti Wanderley é administrador, jornalista, publicitário e o criador da casa da cultura do Pequeno Príncipe, a “La Grande Vallée”, em Itaipava, no Rio de Janeiro. É ali que Augusto Wanderley inspira os ares da Mata Atlântica e se inspira na obra e na vida do escritor e aviador Antoine de Saint-Exupéry. Augusto Wanderley recebeu títulos de destaque como Homem de RH e Marketing Best do Estado do Rio de Janeiro, é cidadão Petropolitano e Embaixador do Turismo pelo Rio de Janeiro por seus serviços prestados à preservação da memória da aviação.
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