O que será do Hotel Maksoud Plaza? Tem algum palpite?

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Fontes do setor hoteleiro especulam que o imóvel onde estava instalado o Hotel Maksoud Plaza será transformado em um hospital da rede privada de saúde. E você? Tem algum palpite?

REDAÇÃO DO DIÁRIO 


A entrega do imóvel está prevista para o próximo dia 31, mas os donos do prédio mantém em sigilo o destino da estrutura.

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Como informado pelo DT, em edição da semana passada, os empresários Fernando Simões e Jussara Simões informaram que arremataram, no dia 24 de novembro de 2011, em leilão judicial realizado pelo Poder Judiciário do Trabalho, o imóvel onde se encontrava instalado o Hotel Maksoud Plaza “. “Aguardamos o cumprimento da decisão proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), que confirmou a perfeita validade da arrematação judicial”.

Segundo fontes, o valor do imóvel foi atualizado para R$ 132 milhões. A família Maksoud decidiu fechar o hotel devido a dificuldades financeiras e às incertezas sobre o futuro da operação, principalmente após praticamente dois anos de pandemia de covid-19.

O valor pago pelo imóvel será usado para pagar parte das dívidas inscritas no processo de recuperação judicial, que somam R$ 300 milhões, após passar por uma reestruturação. Outros ativos do grupo, com valor estimado em R$ 191 milhões, estão previstos para ser leiloados no ano que vem. O grupo Maksoud, formado por HM Hotéis (Maksoud Plaza), Hidroservice (holding) e suas controladas Manaus Hotéis e Turismo e HSBX Bauru Empreendimentos, pediu recuperação judicial em setembro de 2020.

Dívidas trabalhistas

Desde 2011 rolam pendengas da justiça trabalhista em torno do hotel. Naquele ano, a disputa pelo imóvel começou a partir de uma dívida trabalhista de R$ 13 milhões, que levou o hotel Maksoud Plaza a leilão por determinação da justiça trabalhista.

Ainda, naquele ano, ele foi arrematado pelos irmãos Simões por R$ 70 milhões. A Hidroservice, holding do grupo Maksoud, questionou a validade do leilão na Justiça porque havia feito o depósito de R$ 13 milhões para pagar as dívidas trabalhistas, o que dispensaria a necessidade do leilão do imóvel. O pedido foi negado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, em 2012.

A empresa recorreu, no próprio tribunal, e obteve decisão para retomar o controle do hotel, que estava sob comando de Maksoud Neto. Os Simões entraram com uma nova ação questionando a decisão. O Tribunal Regional de São Paulo aceitou o pedido e desconstituiu a decisão anterior, determinando o afastamento da família da gestão do hotel. Para afastar a família da operação, no entanto, era necessário que a Justiça determinasse a emissão de posse do arrematante. O caso estava dependendo de análise de recursos no TST.

Façam suas apostas

Alguns empresários ouvidos pelo DIÁRIO afirmam que o prédio será demolido e transformado em um estacionamento. Outros acreditam que será “retrofitado” e entregue a uma outra administradora de hotéis. Uma outra possibilidade é que ele seja arrendado como o Hilton São Paulo, que foi desativado em fins de 2004 e posteriormente passou a funcionar ali o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. E você? Tem algum palpite? Escreva para o DIÁRIO!

 

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