O velhinho, Billy Joel, ataca outra vez – por Fábio Steinberg*

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Difícil imaginar, mas Billy Joel continua fazendo muito sucesso! Os mais de 20 mil lugares do famoso estádio Madison Square Garden de Nova York lotaram para ouvi-lo no domingo 9 de outubro.

Não se tratava de algum cantor pop da moda, um garotão atlético despojado e cheio de gingados, destes que provocam arrepios na plateia com a ajuda de efeitos de luzes e sons alucinantes.

Não! Estamos falando de um veterano senhor de 73 anos, baixinho (1,66 m), gordinho e feioso agravado por nariz quebrado quando praticou box amador. Bastante formal, apresentou-se em um discreto terno e gravata. Não dançou nem fez grandes movimentos no palco.  A maior parte do tempo manteve-se parado ou em frente ao piano, guitarra ou gaita. Poderia ser confundido com um talentoso tio simpático em apresentação após um almoço familiar. Nem por isto deixou de agradar.  Pelo contrário.

O segredo? Billy Joel não é qualquer um. Prova a cada show que seu imenso talento resiste ao tempo. Compositor, cantor e exímio pianista, viu naquela noite seus sucessos acumulados desde 1970 serem ovacionados e cantados em coro por um público de todas as idades.

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Seu histórico musical diz tudo: ele é o sétimo artista que mais vendeu nos Estados Unidos. Foi indicado 23 vezes ao prestigioso Grammy. De Piano Man a We Didn’t Start The Fire, de Uptown Girl a Just The Way We Are, de She’s Only A Woman a Scenes from a Italian restaurant o velhinho mais uma vez arrasou.

Por duas horas sem intervalo seus hits desfilaram, sempre apoiados por uma banda de músicos super talentosos.

Billy não conseguiu deixar o palco sem cantar pelo menos mais cinco músicas.

Billy não conseguiu deixar o palco sem cantar pelo menos mais cinco músicas.

Não se trata apenas de uma noite de brilho e nostalgia de um artista admirado. As várias performances por ano de Billy Joe estão sempre lotadas. E não é apenas em Nova York, onde nasceu. É assim também em outros Estados norte-americanos, na Inglaterra e Austrália.

Só no próprio Madison Square Garden, onde se apresenta seguidamente desde 2004, estão programados mais quatro shows nos próximos meses. Com os ingressos já todos vendidos na maioria, cada um trará uma receita estimada de US$ 3 milhões. O que torna Billy Joel, de acordo com publicações especializadas, um homem de US$ 225 milhões.

ASSISTA UM TRECHO DO SHOW:


*Fábio Steinberg é jornalista, escritor e colaborador do DIÁRIO DO TURISMO

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