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Cobertura ao hóspede: proposta inédita da Hoteys Seguros para o setor da hospitalidade

Depois de ter ofertado ao mercado, no segundo semestre do ano passado, a cobertura patrimonial para hotéis e similares, a única corretora especializada em seguros para o segmento de hospitalidade no Brasil, a Hoteys Seguros, lança agora, o Hóspede Seguro. Inédita, a proteção ao cliente tem validade do check-in ao check-out e garantia estendida até mesmo fora das dependências do local da hospedagem. Meta é fechar o semestre com cerca de 500 apólices contratadas.


Por Cecília Fazzini

A Hoteys Seguros, em menos de um ano constituída para oferecer soluções ao mercado hoteleiro, combina ousadia com olhar atento às demandas na área de segurança, seja patrimonial ou humana, do setor. Por conta de uma visão mais abrangente e confiante em poder selar parceria com empreendimentos da hospitalidade nacional, na gestão assertiva da segurança, de risco e prevenção, apresenta ao mercado o inovador Hóspede Seguro. O produto, já submetido em primeira mão a um universo de cerca de 8 mil hotéis ligados a redes, não tem similar no País. Ele se destina, conforme Rogério Tavares, CEO da empresa, a ampliar competitividade, fidelizar cliente e retirar dos ombros do hotel a responsabilidade sobre eventuais sinistros ocorridos com o hóspede. Confiante no êxito da carteira que pretende conquistar, o executivo projeta que, até junho próximo, já terá comercializado cerca de 500 apólices.

“Meta é chegar em junho deste ano com 500 apólices vendidas”, Rogério Tavares, CEO da Hoteys Seguros

O trabalho de promoção do Hóspede Seguro se intensifica nos próximos dias e visa contribuir com os meios-de-hospedagem, mas também dar sustentação para a meta da Hoteys Seguros de alcançar participação de 12% nesse mercado, até 2026.  “O hóspede quando embarca para o exterior, contrata um seguro viagem, mas quando se desloca para destinos nacionais não manifesta essa preocupação”, constata Tavares. Tal realidade moveu a empresa a criar um seguro de custo acessível para o mercado, que conta na retaguarda com duas seguradoras.

Rogério Tavares, que se vale da expertise como empreendedor hoteleiro desde 1998, reforça que o Hóspede Seguro era a grande meta da empresa. Em 2023, foi lançado o seguro empresarial para hotelaria –  cobertura patrimonial – que cumpre, inclusive, uma exigência legal. Mas 2024 inicia com a novidade que já conta com meia dúzia de redes, em processo de contratação. Ele constata que todo mês tem apólice vencendo. “Estamos atentos à oportunidade quando da renovação e interagindo com os hotéis”, frisa. Apesar das redes serem o alvo mais imediato da empresa, Tavares deixa claro que os hotéis independentes são igualmente considerados na prospecção de mercado para a colocação do novo produto. Até porque, conforme lembra o empresário, 70% são meios de hospedagem não vinculados a redes hoteleiras.

Hoteys Seguros Foto Divulgação
Hoteys Seguros (Foto Divulgação)

Adesão X compulsório

Quando o hóspede for viajar, no momento da reserva, inclui-se por adesão o  seguro com custo que varia de R$ 1,20 a R$ 2,50 ao dia, o que totalizaria cerca de R$ 14,00 em uma semana, valor infinitamente inferior ao de um seguro viagem, correspondente ao desembolso de R$ 450,00, pelos mesmos 7 dias ou de um plano de saúde (este último praticamente sem alcance nacional). “Hoje nem 5% dos brasileiros têm plano de saúde pleno e com atendimento em qualquer destino no País e menos de 30% estão assegurados por planos de cobertura regional”, constata Tavares baseado em pesquisas. Então o Hóspede Seguro chega com uma roupagem diferente e combinado com  real demanda da hospitalidade.

Ao contratar o novo produto, dentro do mecanismo de reserva do hotel ou do intermediador de produto turístico na internet, as OTAs, o cliente tem direito a coberturas tradicionais como assistência médica, serviços odontológicos e de vida, além de telemedicina, atendimento à distância de um profissional da saúde para os primeiros procedimentos e envio de receita online. O CEO da Hoteys Seguros relaciona particularidades do novo produto como cobertura a pets, em caso de doença ou morte do animal. Ele sentencia que a tendência é a novidade ser absorvida 100% pelo mecanismo de adesão.

Rogério Tavares, CEO da Hoteys Seguros
Rogério Tavares, CEO da Hoteys Seguros

“O produto sinaliza a contratação de quase 100% pelo regime de adesão”, Rogério Tavares, CEO da Hoteys Seguros

Além do baixo custo, também a transparência do produto oferecido é uma das qualidades do Hóspede Seguro que está sendo apresentado. E fiel à inovação,  a Hoteys Seguros ainda embute um título de capitalização, com sorteios semanais pela Loteria Federal, o que sela a chance do hóspede não só reaver o dinheiro investido no seguro como pode, se sorteado, ganhar prêmio que varia entre R$10 mil e R$20 mil, “recurso que pode utilizar em outra viagem”, salienta Tavares.

Para dimensionar o mercado da hospedagem, em 2023 o Brasil registrou 70 milhões de rooms nights. Considerada a média de dois hóspedes por reserva, esse número dobra para 140 milhões, com condições de adquirir o seguro. “O volume para operar é gigantesco”, sentencia o empresário.

Tornar o hotel mais competitivo

Tanto para o hotel de lazer quanto para aquele empreendimento mais voltado ao hóspede corporativo, com a cobertura que varia de R$ 50 mil a R$ 100 mil, o produto visa, na opinião do executivo, aumentar a competitividade do mercado. Se o cliente se sente acolhido e recebido de forma diferenciada pelo hotel, o que valoriza a sua reserva, o ganho de imagem para o negócio se torna a outra face da moeda. Além de somar valor à marca também repercute em vantagem econômica porque os hotéis, que aderem ao seguro, são remunerados. E o papel de cada ator, para assegurar o hóspede durante o período da reserva, está sendo cumprido: o hotel segue com a boa prática ao receber e o seguro resguarda o hóspede e o empreendimento em caso de sinistro. “Ainda tem a implicação jurídica que visa a ser poupada, porque uma queda na piscina pode resvalar para a esfera da responsabilidade civil”, relaciona Tavares.

E se a reserva, com adesão ao seguro, passar pela intermediação das agências online, na segunda reserva feita pelo mesmo cliente o hotel capitaliza a operação e se isenta de pagar a comissão.

 “O nosso olhar é sempre para o motor de reserva, tanto dos intermediários da reserva como o do hotel”, Rogério Tavares, CEO da Hoteys Seguros

Próximos movimentos

Para completar o tripé, já tendo lançado o seguro patrimonial e o Hóspede Seguro, o passo seguinte é o Concierge de seguro, produto já na fila de projetos que a Hoteys Seguros prepara. “Um informante que orienta o hóspede”, conforme acentua Tavares, figura que mesmo em tempos de informação na ponta dos dedos se torna fundamental para tornar a experiência do cliente acima da expectativa.

E se o negócio da Hoteys Seguros vislumbra além do patrimônio hoteleiro, outro vértice de aplicação do seguro pensada pela empresa e ainda em gestação é a atenção à força de trabalho, retenção de talentos e redução de turnover. “Se o gerente comercial do hotel migra para o concorrente, leva com ele a sua carteira de clientes”, exemplifica. Se pessoas chave como um chef de cozinha se ausenta do posto, a ocorrência interfere na operação do hotel”. Garantias pensadas também para amparar a família do colaborador, medidas que reduzem insatisfação e minimizam ações trabalhistas, no entender de Tavares.

Aeroporto de Salinópolis, no Pará, passa a ser gerido pela Infraero

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O município de Salinópolis fica a cerca de 220 quilômetros de Belém, na costa atlântica paraense


EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

O Aeroporto de Salinópolis passou a contar, nesta sexta-feira (1⁰), com a expertise e a eficiência da Infraero na gestão. Segundo nota enviada ao DIÁRIO, a Companhia e o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), firmaram contrato para operação e administração do terminal.

Os serviços a serem prestados pela Infraero incluem o gerenciamento das tarefas de rotina essenciais ao funcionamento do aeroporto, bem como o atendimento aos requisitos estabelecidos nas legislações e normas vigentes. A Infraero ficará responsável por atividades como segurança aeroportuária, Segurança Operacional (SGSO), limpeza e conservação, manutenção, serviços de meio ambiente, financeiros e de Tecnologia da Informação, entre outros.

Também assumirá a operação aeroportuária, que inclui ações como fiscalização, vistoria e inspeção, e atuará no desenvolvimento da área comercial, com foco na gestão dos contratos e na identificação e comercialização de áreas internas e externas. A Infraero fará ainda um completo diagnóstico técnico da situação do aeroporto e a interlocução com os entes que compõem o sistema de aviação civil a fim de alavancar as operações locais. O prazo de prestação dos serviços é de 12 meses.

Para o presidente da Infraero, Rogério Barzellay, esse novo contrato reforça o reconhecimento da Companhia em oferecer soluções customizadas, planejadas e cada vez mais amplas, de acordo com as necessidades de cada aeroporto. “A Infraero conta com equipes altamente capacitadas e dará todo o suporte técnico ao Governo do Estado para o desenvolvimento do Aeroporto de Salinópolis, fortalecendo a aviação regional no Pará”, destacou Barzellay.

Ministro Paulo Pimenta denuncia roubo de 500 mil milhas da Latam

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Reportagem da Folha explica denúncia feita pelo ministro Paulo Pimenta. O golpe foi descoberto nesta quinta-feira (29)


REDAÇÃO DO DIÁRIO

O ministro da Secretaria Especial de Comunicação Social, Paulo Pimenta, fez uma denúncia sobre um roubo de mais de 500 mil milhas da companhia aérea Latam.

Após registrar um boletim de ocorrência nesta quinta-feira (29), data em que descobriu o crime, Pimenta relatou à Folha de S.Paulo que foi vítima de um golpe. Segundo o ministro, saques foram feitos sem autorização do ministro.

Ele explicou que os pontos foram retirados de sua conta na Latam em duas ocasiões. No dia 9 de janeiro, os saques foram de 334.995 e 86.605 pontos. No dia 15 de janeiro foram retirados mais 82.600 pontos. Ao todo, o roubo foi de 504.200 pontos.

Ao jornal, o ministro da Secretaria Especial de Comunicação Social esclareceu que sua assessora tentou emitir passagens com as milhas e percebeu que havia algo errado. Na conta do ministro sobrou apenas 14 mil pontos.

Golpe sofrido por outros parlamentares

E não foi somente Paulo Pimenta que caiu no golpe. Ele afirma que outros parlamentares também foram vítimas. Ele confirmou que após prestar queixa, a Latam entrou em contato e destacou que está apurando o caso.

O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal. Em nota, a corporação informou que a ocorrência foi registrada via Delegacia Eletrônica e encaminhada para a 9ª DP, que apura os fatos narrados.

De acordo com a Latam, a companhia está restituindo os pontos dos clientes impactados mediante a análise de cada caso. A companhia aérea disse ainda que está ciente e colabora com as investigações do Departamento de Polícia Legislativa para identificar os responsáveis e beneficiários da fraude.

eSuites Congonhas by Atlantica: conheça os novos gerentes

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Os novos executivos têm vasta experiência em suas áreas e estão motivados com o desafio


EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

O eSuites Congonhas by Atlantica acaba de anunciar ao mercado a contratação de dois novos gestores. José Augusto Palhares passa a assumir a gerência geral do hotel e Gabriela Rocha a área de vendas.

Formado em Administração de Empresas e Pós-Graduado em Gestão Empresarial, José Augusto Palhares conta com duas décadas de experiência na hotelaria, principalmente com projetos de implantação, inauguração e retrofit, revenue manager. Palhares almeja usar sua expertise para posicionar o eSuites Congonhas by Atlantica frente ao mercado, destacando o potencial do edifício e a excelente localização, com rotas para diversos centros de convenções e polos de compras da cidade.

“O desafio de gerenciar um empreendimento desse porte me deixa motivado e confiante. Minha meta é trabalhar para ter uma equipe ainda mais coesa, com oportunidades de crescimento profissional, além de oferecer ao hóspede um dos melhores atendimentos da capital paulista e aos investidores rendimentos atrativos, valorizando também o patrimônio”, revela José Augusto.

Já a nova gerente de vendas, Gabriela Rocha, tem passagens por renomadas redes hoteleiras e know-how em operações, processos, ciclo e conversão de vendas. Com foco em experiência e encantamento do cliente, a executiva pretende alavancar as vendas de diferentes produtos e segmentos, reestruturar a carteira de clientes e captar eventos.

Para garantir novos contratos, a aposta de Gabriela está em desenvolver estratégias eficientes e convertê-las em negociações de sucesso e resultados expressivos. “Os clientes saberão que nossa prioridade é o atendimento personalizado, com empatia, simpatia e conexões significativas”, conclui.

Gabriela Rocha - Gerente de Vendas 1.1
Gabriela Rocha, nova Gerente de Vendas da eSuites Congonhas by Atlantica (Foto: Divulgação)

Parque de Santa Catarina terá primeira tirolesa em dupla e com curvas do Brasil

Atração fará parte do Spitz Pomer, parque temático e de aventura que será inaugurado no segundo semestre de 2024


EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

Santa Catarina vai receber a primeira tirolesa em dupla e com curvas do Brasil. O percurso de 168 metros de distância está sendo construído no Spitz Pomer, parque temático da cidade Pomerode que será inaugurado no segundo semestre de 2024.

Um dos grandes diferenciais da atração, além de fazer curvas, é que ela poderá ser vivenciada em duplas – com a possibilidade de que até quatro pessoas desçam juntas se os filhos estiverem no colo dos pais e as normas de segurança forem atingidas. É a primeira do Brasil neste modelo.

Além da tirolesa, o Spitz Pomer já divulgou que terá uma mini mini fazenda com animais para que as crianças possam interagir e brincar e uma praça com um chafariz com águas dançantes, que será a porta de entrada do parque. Mais informações estão sendo divulgadas no Instagram @spitz_pomer.

Paulo Bruns, sócio e um dos idealizadores do empreendimento, conta que a ideia da tirolesa é aliar um novo ângulo do Centro Histórico de Pomerode com uma aventura para pessoas de todas as idades. “Spitz significa topo, colina e assim, desde que começamos a pensar no parque, entendemos que essa topografia seria valorizada ao máximo para proporcionar diversão para os nossos visitantes. A tirolesa foi um dos nossos primeiros desejos e estamos muito felizes em conseguir realizá-lo”, diz.

Divulgação Tirolesa de 168 metros de extensão será em Pomerode (SC)
Divulgação
Tirolesa de 168 metros de extensão será em Pomerode (SC) – Foto: Divulgação

Malcon Tafner, também sócio e idealizador, conta que, nos parques fora do Brasil, esse modelo de tirolesa é conhecido como “tirolesa montanha-russa”, por ter trilhos como uma montanha-russa e ser uma descida onde a pessoa fica suspensa como em uma tirolesa. Em Santa Catarina, esta será a primeira tirolesa em curva. Esta é uma das atrações que, por conta da inovação tecnológica, tem financiamento do Finep, do Governo Federal.

O Spitz Pomer é um parque temático inspirado em aventuras. Serão mais de 10 atrações para pessoas de todas as idades em um espaço de mais de 16 mil metros quadrados no coração da cidade de Pomerode, e que será inaugurado no segundo semestre de 2024. Mais informações estão no site www.spitzpomer.com.br.

Trem expresso de SP a Campinas: grupo chinês com empresa do metrô de BH vencem leilão

Composto pelo Grupo Comporte e a chinesa CRRC, o consórcio C2 Mobilidade sobre Trilhos fez a única oferta no leilão da concessão de implementação da linha de trem expresso de passageiros entre as cidades de São Paulo, Jundiaí e Campinas na tarde desta quinta-feira, 29, na B3.  As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

A Parceria Público-Privada (PPP) prevê também criar uma linha que interligue Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas, no interior paulista, assim como mudanças na Linha 7-Rubi, da CPTM.

O consórcio fez a proposta de 0,01% de desconto na contraprestação que será paga pelo governo do Estado, cujo teto era de cerca de R$ 8 bilhões. Ligado à família Constantino (da Gol), o Grupo Comporte é responsável pela operação do VLT da Baixada Santista, que liga São Vicente a Santos, e do Metrô BH, na capital mineira, dentre outras atividades no ramo de transportes. Já a CRRC (sediada em Pequim) é uma das maiores referências internacionais no fornecimento de equipamentos ferroviários.

O governo será responsável, ainda, por pagar quase R$ 9 bilhões dos R$ 14,2 bilhões a serem investidos em infraestrutura. Parte dos recursos estaduais será oriunda de empréstimo de cerca de R$ 6,8 bilhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Após o resultado do leilão, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) destacou a vontade de dar prosseguimento aos planos de outras interligações ferroviárias de passageiros da capital. A mais avançada é com Sorocaba, cujo estudo de viabilidade está em desenvolvimento e há leilão previsto para 2025. São José dos Campos e Santos também estão nos planos, com alguns desafios maiores, especialmente no caso da Baixada Santista (pelo relevo da Serra do Mar).

“É inovador, é o primeiro trem de média velocidade do País”, afirmou Tarcísio. “Imagina como a dinâmica, a vida das pessoas, vai mudar. As pessoas vão poder morar em Campinas e Jundiaí e trabalhar em São Paulo. E vice-versa”, completou.

O projeto era discutido há pelo menos duas décadas. O interesse do consórcio formado pela Comporte e a CRRC já era discutido nos bastidores há semanas. Na segunda-feira, 26, a CRRC teve uma reunião com o governador no Palácio dos Bandeirantes, conforme consta na agenda oficial, divulgada pelo Estado. Outro compromisso do tipo já tinha ocorrido em agosto do ano passado.

Tarcísio também citou outras concessões previstas para os próximos meses, como das Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade (todas da CPTM) e dos serviços lotéricos estaduais, além das vendas da Sabesp e da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), dentre outras. “Vamos frequentar bastante a B3 neste ano”, afirmou.

Não foram apresentadas outras propostas no leilão. “Esse trem vai mudar muito a história da nossa região”, declarou o secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, após o anúncio do resultado do leilão. Após o evento, o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), celebrou o resultado. “É uma conquista histórica. O trem vai impulsionar os negócios da região, facilitar o deslocamento das pessoas entre as cidades, abrir oportunidades, gerar emprego e renda”, disse.

Diretor institucional da Comporte e coordenador-geral do consórcio, José Efraim Neves da Silva, agradeceu ao governo por apresentar um projeto “exequível”. “Para que possamos dar continuidade e gerar exemplos, para que outros também venham a participar e contribuir para o crescimento do Estado e da nossa nação”, declarou.

Chamado de Trem Intercidades (TIC), o expresso tem trajeto com duração estimada de 1h04 a 1h15, entre o Terminal Palmeiras-Barra Funda, zona oeste paulistana, e Campinas, com parada em Jundiaí.

A velocidade média prevista é de 95 km/h. O valor médio estimado do bilhete é de R$ 50, com teto de R$ 64 (a ser atualizado anualmente, com base principalmente no IPCA).
A operação das linhas do leilão desta quinta envolve construir novas vias para a circulação de trens, ao longo do trajeto já existente (utilizado para transporte de carga e, no trecho até Jundiaí, pela CPTM).

A implantação do TIC tem sido destacado pela gestão Tarcísio como possível marco da retomada do transporte ferroviário de passageiros no Estado, hoje restrito às linhas da CPTM e turísticas. O governo há pouco contratou o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para estudar a viabilidade de um trem intercidades até Sorocaba, com possível leilão em 2025.

Discutida há cerca de duas décadas, a implementação do trem a Campinas passou a ganhar o contorno atual há seis anos. O estudo de viabilidade foi firmado na gestão Geraldo Alckmin (então no PSDB, hoje no PSB), em 2018. No governo João Doria (à época no PSDB) passou por novas etapas, como consulta e audiências públicas, além de sondagens. Por fim, o governo Tarcísio fez novas alterações e publicou o edital definitivo no ano passado.

Parte dos especialistas tem defendido a necessidade de retomada desse tipo de transporte, a fim de desafogar o tráfego de automóveis, ônibus e caminhões e fomentar uma alternativa de menor impacto ambiental. Hoje, praticamente não há linhas intercidades no País, enquanto redes amplas operam em outros países, especialmente da Europa. Os exemplos brasileiros mais próximos são os trens da Vale (entre o Espírito Santo e Minas Gerais e entre o Maranhão e o Pará), que também levam passageiros.

Por outro lado, a proposta do Estado também tem recebido críticas. Nas audiências públicas, por exemplo, já foi destacado que o valor da tarifa traria uma “elitização” do serviço e pouca efetividade na adesão daqueles que utilizam transporte por carro. Questionamentos envolvem, ainda, o trajeto (com a reivindicação de mais paradas e alterações), a velocidade mediana e o desembolso da maior parte do investimento pelo poder público (assim como mecanismos compensatórios no caso de receita tarifária abaixo da referência estimada), dentre outros.

O traçado adotado data do século 19, de modo que envolve estações tombadas como patrimônio cultural na esfera estadual — as quais precisarão passar por restauro, readequações e, em alguns casos, conversão para um novo uso, essa última opção no caso de locais que terão uma nova estação. Segundo o Estado, escolheu-se pela implantação das novas linhas em vias ao longo do caminho já em atividade (pela CPTM e o transporte de cargas) para reduzir o custo com desapropriações.

A ligação ferroviária da capital com Campinas foi discutida em outras ocasiões nas últimas décadas, como o projeto federal de trem-bala de São Paulo até o Rio. No âmbito estadual, diversas opções também foram tratadas, incluindo a possibilidade de ligação com o Aeroporto de Viracopos e uma extensão maior, até Americana, por exemplo.

Como seria o funcionamento das linhas de trem até Campinas?

O contrato proposto prevê padrões de operação. Com 101 km de extensão, o serviço expresso funcionaria ao menos por 18 horas diárias, com intervalo de cerca de 15 minutos nos horários de pico, enquanto poderia alcançar até 60 minutos nos demais períodos. A velocidade chegaria a até 140 km/h, com capacidade de cerca de 860 passageiros por trem.

Em relação à tarifa, há a possibilidade de preço variável, a depender da data de compra, horário e tipo de viagem, dentre outros fatores. Assim, pode-se implementar diferenciação entre serviço convencional e executivo, por exemplo, mas mediante o atendimento ao teto da tarifa (hoje R$ 64). Na viagem expressa a Jundiaí, o preço seria de aproximadamente R$ 29.

Há também determinação de implementação do chamado Trem Intermetropolitano (TIM), com estações em Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas. O trajeto seria de cerca de 44 km, com tempo estimado de 33 minutos e velocidade média de 80 km/h.

Nesse caso, a tarifa dependerá da distância percorrida. O previsto é que chegue a cerca de R$ 14 no trecho entre Jundiaí e Campinas, com menor valor em trajetos mais curtos. A estimativa é que cada trem transporte 2.048 passageiros.

Na Linha 7-Rubi, o Estado calcula que a operação poderá ficar mais ágil. A estimativa é que caia em quase pela metade o intervalo entre trens nos horários de pico, chegando a cerca de 3,5 minutos. O máximo estabelecido no edital é de 15 minutos nos demais períodos (da capital até Francisco Morato) e de 30 minutos (restante da linha). Além disso, uma série de obras estão previstas na concessão.

Por outro lado, a medida pode resultar no encurtamento da linha, do Brás para Barra Funda. A alteração tem recebido críticas, pois deixaria de funcionar conectada à Linha 10-Turquesa, aumentando a necessidade de baldeações. Hoje, o passageiro consegue ir de Jundiaí a Rio Grande da Serra sem trocar de trem.

Estima-se que a soma do TIC, do TIM e da Linha 7-Rubi chegue a transportar mais de 550 mil pessoas diariamente no primeiro ano, com incremento paulatino nos anos seguintes. Entre as fontes de renda adicionais da concessionária, está a possibilidade de venda naming rights — como é feito em estações de metrô (como na Estação Paulista-Pernambucanas) — e o transporte de cargas, dentre outras.

Em paralelo, fora da concessão que foi a leilão, também está prevista a implantação de uma via específica de transporte de carga entre a Barra Funda e Jundiaí, a ser realizada pela concessionária que opera esse serviço no trecho. Desse modo, espera-se que facilite tanto o fluxo da Linha 7-Rubi (que não precisará mais dividir as vias atuais) quanto do transporte de cargas, possibilitando uma eventual redução no tráfego de caminhões.

O Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) da medida identificou 52 impactos potenciais, entre positivos e negativos. Nas áreas diretamente afetadas, mapeou-se que 11,5% têm vegetação nativa, o que exigirá compensação ambiental, por exemplo.

Além disso, cerca de 600 edificações devem ser afetadas, parte delas em áreas irregulares e com moradores socialmente vulneráveis. O compromisso firmado é que essa população seja indenizada ou reassentada. Parte das famílias tem refutado eventual auxílio-aluguel e defendem a saída mediante destinação a uma moradia definitiva.

Quem se hospedar em hotel na Patagônia ganha diária gratuita em Santiago

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Promoção do AWA, hotel na Patagônia chilena, é válida para viagens de três noites ou mais durante a Semana Santa


EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

O hotel-boutique AWA criou uma promoção que permite explorar os cenários naturais da Patagônia chilena, assim como desfrutar da atmosfera urbana e cosmopolita de Santiago, cpaital do Chile.

Segundo nota enviada ao DIÁRIO, a oferta válida para viagens realizadas na Semana Santa (de 24 e 31 de março) presenteia os hóspedes com uma diária gratuita no Hotel Ritz Santiago, um dos mais conceituados da capital do país.

Para aproveitar a cortesia, o viajante precisa se hospedar por três noites ou mais no AWA. Além disso, é necessário optar pelo programa All Inclusive.

Promoção do AWA, hotel na Patagônia chilena, é válida para viagens de três noites ou mais durante a Semana Santa
Hotel AWA na Patagônia visto de cima

Durante a estadia, é possível aproveitar todos os diferenciais que fazem do AWA um local tão especial, desde o atendimento personalizado da equipe de colaboradores até a culinária, que mescla ingredientes locais às melhores receitas e técnicas da alta gastronomia.

O empreendimento também conta com uma equipe de guias especializados, que organiza atividades de acordo com as preferências de cada viajante. As opções de passeios variam de caminhadas tranquilas, pesca com moscas e tour por Puerto Natales (uma das cidades portuárias mais charmosas do Chile) até rafting, percursos de bicicleta e voo panorâmico em um hidroavião.

Quem se hospedar em hotel na Patagônia ganha diária gratuita em Santiago
Quem se hospedar em hotel na Patagônia ganha diária gratuita em Santiago

AWA: detalhes do hotel na Patagônia chilena

Construído às margens do lago Llanquihue, a 20 minutos de Puerto Varas, o hotel-boutique AWA tem enormes janelas panorâmicas com vistas privilegiadas do vulcão Osorno e das exuberantes paisagens da Região dos Lagos e Vulcões, no Chile. Com acomodações aconchegantes, atendimento personalizado, tours guiados e alta gastronomia, o empreendimento oferece conforto e sofisticação para viajantes que pretendem explorar as belezas da Patagônia chilena.

Mais informações podem ser obtidas em www.hotelawa.cl e com os principais operadores e agências de turismo.

A liberdade não tem preço, mas custa caro!

“Amo demais a minha liberdade para nunca prejudicar a dos outros.”
– Saint-Exupéry em Escritos de Guerra

Essa frase faz parte de uma das grandes obras de Saint-Exupéry, o livro “Escritos de Guerra”, um relato inédito de um herói do nosso tempo através de testemunhos, cartas, reflexões e documentos que traduzem em palavras o que foi um piloto de guerra do século XX.

“Escritos de Guerra” foi criado em 1940, quando o escritor e piloto estava convencido de que a França não podia continuar combatendo na África do Norte durante a Segunda Guerra Mundial.

Sua luta era exterior, mas principalmente com ele mesmo, numa batalha interna para lidar com a vida de combatente e ainda sim ser um ser humano normal com limitações, medos, desafios e amor pela vida e a verdade em que acreditava sobre o mundo.

Essa frase diz muito sobre a liberdade. Só sabemos o valor que ela tem depois que a perdemos. Nelson Rodrigues uma vez disse: “A liberdade é mais importante do que o pão”. E de fato ela é, há pessoas que são ricas de bens e posses mas são pobres quando se diz respeito à liberdade, são presas talvez em protocolos ou burocracias que passarão tentando burlar e talvez nunca poderão usufruir de sua condição financeira ou social em vida.


Crédito: José Augusto Cavalcanti Wandeley
Colaborou: Nicole B. Vieira da Rocha Santos

Rondônia: novas estratégias visam transformar destino mais acolhedor

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Autoridades de Rondônia se reuniram em evento esta semana para traçar objetivos no setor de turismo


REDAÇÃO DO DIÁRIO

O II Encontro de Gestores Municipais de Turismo de Rondônia, realizado no município de Pimenta Bueno na terça e quarta-feira (28), foi útil para traçar estratégias para fortalecer o turismo de Rondônia.

Segundo nota publicada no site oficial do governo de Rondônia, a ocasião também serviu para o compartilhamento das boas práticas e de avanços do setor, tanto para a economia, com a geração de emprego e renda, quanto para a sustentabilidade do Estado.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha destacou que, a promoção de um turismo mais sustentável e consciente, assim como a maior integração e alinhamento entre os gestores municipais do turismo, o estabelecimento de parcerias para fortalecer o setor, são alguns dos principais resultados esperados com esse evento.

‘‘Rondônia tem um potencial turístico incrível, e através das políticas públicas desenvolvidas pelo Governo do Estado em diversas áreas, temos alavancado o Turismo de Pesca, o Turismo Rural, Turismo Gastronômico, além de ser ideal para o Turismo de Negócios, sendo o Estado com a menor taxa anual de desemprego do país, e outros diversos segmentos. Com os programas executados pelas Secretarias de Desenvolvimento Econômico e Secretaria da Assistência Social, temos possibilitado o desenvolvimento dos municípios para atender aos turistas, com obras realizadas em diversos municípios, por exemplo, estamos investindo em infraestrutura para receber os visitantes”, ressaltou o governador.

O superintendente Estadual de Turismo, Gilvan Pereira, pontuou a importância da reunião entre os gestores municipais de turismo e a equipe do Governo de Rondônia, além de associações que promovem o setor no Estado. “Lançamos um desafio, de que cada município ou região possa criar uma rota turística, para assim desenvolvermos ações de fortalecimento em todo o Estado”, salientou, e agradeceu a presença dos participantes, reforçando ainda, como a troca de experiência foi enriquecedora para todos.

Inovações e investimentos no turismo de Rondônia

O Governo de Rondônia aproveitou a oportunidade para apresentar os investimentos e inovações, visando fomentar os negócios e os atrativos turísticos nos municípios. Uma dessas iniciativas são as ações do Governo na Cidade, desenvolvidas no âmbito da Secretaria de Estado de Obras e Serviços Públicos (Seosp), com a construção e revitalização de complexos de lazer e esportivos. Na cidade anfitriã do evento, por exemplo, está em fase de conclusão a obra de revitalização do Complexo Esportivo Brejão.

Outra ação, para ajudar no desenvolvimento do setor, é o Programa de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores de Pequenos Negócios do Estado de Rondônia (Proampe), desenvolvido pela Secretaria Estado do Desenvolvimento Econômico de Rondônia (Sedec), e que ajuda aqueles que querem empreender.

Além disso, também fez parte dos debates o fortalecimento do Turismo Rural, com auxílio da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater/RO); e a ofertas de cursos voltados ao turismo, por meio do Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional (Idep).

Fonte: Governo de Rondônia

STF reitera segurança jurídica para o setor aéreo internacional no Brasil

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STF decidiu que as convenções internacionais prevalecem sobre o Código Civil brasileiro; processo trata da responsabilidade da Cargolux

EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências


O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que convenções internacionais prevalecem sobre a legislação brasileira em caso de transporte aéreo de carga internacional. Desta forma, as Convenções de Montreal e Varsóvia têm prevalência em relação ao Código Civil brasileiro. O processo em discussão no STF tratava da responsabilidade da Cargolux, empresa de carga aérea luxemburguesa, que foi acionada na justiça por danos materiais no transporte de carga, julgado em 20 de fevereiro último.

A decisão garante que, se for necessário aplicar alguma penalidade à transportadora aérea, por dano, atraso ou perda de carga, as regras previstas nas convenções devem ser adotadas. Na Convenção de Montreal, há limitação no valor da indenização em caso de destruição, perda, avaria ou atraso (17 Direitos Especiais de Saque por kg).

“A questão da regulamentação envolvendo transporte aéreo de carga, assim como de bagagem e de passageiro, é tema corriqueiro nos Tribunais de Justiça brasileiros. Isso porque, apesar do Brasil ser signatário da Convenção de Montreal desde 2006, por meio da promulgação do Decreto n° 5.910/2006, o Judiciário brasileiro muitas vezes vai de encontro a este pacto, sobrepondo a legislação interna sob a legislação internacional firmada entre os países que escolheram a ela se submeter”, explica João Roberto Leitão de Albuquerque Melo, membro da Comissão de Direito Aeronáutico, Espacial e Aeroportuário da OAB-RJ, pós-graduado em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ) e sócio-fundador do escritório Albuquerque Melo Advogados.

“A questão da regulamentação envolvendo transporte aéreo de carga, assim como de bagagem e de passageiro, é tema corriqueiro nos Tribunais de Justiça brasileiros”

O especialista explica que, em 2017, o tema já tinha sido analisado pela Suprema Corte brasileira, mas em caso envolvendo transporte de passageiros. “No julgamento do tema 210, o STF sacramentou o seu entendimento, no sentido de que as normas e os tratados internacionais limitadores da responsabilidade das transportadoras aéreas de passageiros, especialmente as Convenções de Varsóvia e Montreal, têm prevalência em relação ao Código de Defesa do Consumidor”. Na ocasião, não houve no julgamento qualquer ponderação quanto ao alcance da decisão.

Na decisão de fevereiro deste ano, ficou determinado que a exceção pode ser aplicada se o expedidor fizer uma declaração especial de valor de sua entrega no lugar de destino e tenha pago uma quantia suplementar. No julgamento, prevaleceu o voto do ministro do STF Gilmar Mendes. Segundo ele, o STF entende que a Constituição Federal determina hierarquia específica aos tratados, acordos e convenções internacionais dos quais o Brasil seja signatário em se tratando de transporte internacional. A maioria do plenário entendeu que, se houver divergência com o Código Civil brasileiro, devem ser seguidas as regras dos acordos internacionais.

João Roberto destaca que a decisão do Supremo, muito bem-vinda, garante não apenas a segurança jurídica para o setor. “Os impactos causados por decisões equivocadas, que desdenham dos tratados internacionais, impactam nos investimentos estrangeiros e no fomento da concorrência para a atividade aérea brasileira. No final das contas, tal prática acaba por refletir no valor das passagens aéreas e na disponibilidade desse tipo de transporte para a nossa população. Além de demonstrar desrespeito aos demais signatários desses acordos e fragilidade da soberania do país ante à comunidade internacional. Agora nos resta aguardar e observar de que forma o Judiciário brasileiro infraconstitucional irá se comportar quando instado a se manifestar em casos semelhantes”, avalia.


João Roberto Leitão de Albuquerque Melo, membro da Comissão de Direito Aeronáutico, Espacial e Aeroportuário da OAB-RJ, pós-graduado em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ) e sócio-fundador do escritório Albuquerque Melo Advogados.