Todas as regiões geográficas onde os animais marinhos habitam serão apoiadas pelo fundo da SeaWorld Parks, incluindo a Amazônia brasileira e Camarões, na África
O fundo de conservação da SeaWorld, o SeaWorld Conservation Fund, fará uma doação de mais de U$1 milhão nos próximos quatro anos para preservar animais marinhos específicos, como peixes-boi e lobos-marinhos-de-Guadalupe.
De acordo com nota enviada ao DIÁRIO, o investimento inicial abrange três organizações e apoiará atividades de restauração de habitat, resgate, reabilitação, monitoramento e conscientização sobre peixes-boi no mundo todo, incluindo no Brasil e na África, além de contagem e rastreamento de lobos-marinhos-de-Guadalupe no México, ameaçados de extinção.
Segundo o informativo da empresa, o investimento é parte de uma nova estratégia criada para gerar um efeito mais amplo na proteção de espécies vulneráveis. “Acreditamos que ao dedicar esforços a determinadas espécies e investigar áreas específicas de conservação, nós podemos ter um impacto maior na proteção desses animais e de suas próximas gerações”, declarou Chris Dold, presidente do Fundo de Conservação do SeaWorld e Chefe de Operações Zoológicas do SeaWorld Parks.
Nos próximos anos, o Fundo irá trabalhar lado a lado com essas organizações, além de realizar o trabalho de resgate, reabilitação e soltura com equipe própria em seus parques. “Preservar espécies requer um esforço coletivo e temos muito orgulho de poder oferecer apoio financeiro a diversas organizações focadas em resgate e reabilitação animal, educação para conservação, preservação de habitats e pesquisa em todo o mundo”, complementa Dold.
O público também pode ajudar futuros projetos de conservação de animais marinhos, e da vida selvagem de modo geral, por meio de doações para Fundo de Conservação do SeaWorld nos próprios parques ou por meio do site.
Associação Amigos do Peixe-boi (AMPA) na Amazônia
O investimento em preservação dos peixes-boi terá abrangência mundial por meio do apoio a organizações na África, Caribe e Amazônia. Atualmente, a espécie está classificada como “vulnerável” segundo a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês) e é protegida por lei em todos os países onde habita. A Associação Amigos do Peixe-boi (AMPA) receberá até U$ 225 mil (mais de R$ 1,1 milhão) nos próximos três anos para a conservação dos peixes-boi em sua base na Amazônia.
O investimento irá permitir que a AMPA aumente o número de animais resgatados, reabilitados, devolvidos e monitorados no Brasil. Também irá contribuir com a atividade de educação ambiental junto a professores, crianças e seus familiares, ensinando-os sobre a espécie, o seu papel na natureza e a importância da sua preservação.
O projeto educacional para a comunidade é imprescindível, pois prepara os moradores da região para a chegada dos animais nas áreas de soltura, faz com que eles sejam incluídos nos esforços locais de conservação e desperta o interesse contínuo na preservação do meio ambiente. A AMPA é um dos principais parceiros do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, uma autarquia do Ministério da Ciência Tecnologia, Inovação e Comunicações – MCTIC, na proteção dos mamíferos aquáticos da Amazônia.
EDIÇÃO DO DT.