sábado, abril 19, 2025
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Projeto Música no Aeroporto muda rotina dos passageiros de Congonhas, em São Paulo

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O projeto Música no Aeroporto segue com suas apresentações gratuitas de Jazz, Música Instrumental Brasileira, Choro e a mescla de estilos e influências musicais. O Crossover vai até o dia 10 de julho, no aeroporto de Congonhas.

Diversos nomes conceituados da música instrumental brasileira fazem parte do projeto, se apresentando no palco localizado no piso térreo, hall de acesso ao terminal, como o músico Zé Barbeiro, representante tradicional do Choro e considerado um dos melhores violinistas de 7 cordas do país, ganhando o prêmio Pixinguinha de Choro.

O projeto Música no Aeroporto é uma realização da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da MPCult (Malagodi Projetos Culturais), com patrocínio da NET, co-patrocínio da UP Essencia. 

Programação dos shows de 7 a 10 de julho, com duas apresentações diárias: das 12h as 13h e das 18h as 19h

 O palco dos shows está localizado no piso térreo, hall de acesso ao terminal.

Dia 7 de julho (segunda-feira)

Conexão SP (Crossover)

Com composições e arranjos de Beto Bertrami, o trio desenvolve um repertório baseado no jazz tradicional mesclado ao swing da música brasileira, promovendo por meio de suas performances, o melhor da música instrumental brasileira.

Dia 8 de julho (terça-feira)

Makiko Yoneda Quarteto (Choro Tradicional e Contemporâneo)

Com uma formação instrumental clássica do estilo (piano/teclado, flauta e saxofone, bateria e contrabaixo), o quarteto liderado pela pianista japonesa Makiko Yoneda se destaca por suas capacidades em tocar tanto a Música Instrumental Brasileira com influências do choro tradicional e contemporâneo como o Latin Jazz.

Dia 9 de julho (quarta-feira)

Chororô Ensemble – (Choro tradicional e contemporâneo)

Com uma formação instrumental clássica do estilo (flauta, percussão, violão de sete cordas e cavaquinho), o grupo executa tanto o choro tradicional como o contemporâneo.

Dia 10 de julho (quinta-feira)

Zé Barbeiro & Amigos

Considerado um dos melhores violonista de 7 cordas do Brasil, Zé barbeiro é representante tradicional do Choro, gênero de música instrumental mais antigo do Brasil, e  produz por meio de sua música, um diálogo entre o choro tradicional e o moderno. Seu repertório é rico em balanço, contraponto e polifonia. Ganhou o Prêmio Pixinguinha de choro entre outros.

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Museu TAM lança programação de férias

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Para o mês de julho, o Museu TAM preparou uma programação voltada especialmente para as crianças, que serão promovidas todos os dias a partir das 14h. 

PROGRAMAÇÃO

A primeira atividade, em que as crianças colocam literalmente a mão na massa, está sendo realizada todos os dias, até 6 de julho. O público tem acesso a materiais para confeccionar aviões de papel e, com a orientação de um educador, descobre como funciona a manutenção aeronáutica dos equipamentos de brinquedo. 

A segunda atividade, que está prevista para acontecer entre 9 e 13 de julho, corresponde a uma brincadeira em que futebol e aviação são relacionados, e os participantes podem conhecer de forma lúdica um pouco mais sobre história dos treinamentos militares. 

*Durante as férias crianças até seis anos de idade e grupos de estudantes de escolas públicas não pagam a entrada. Menores de sete a doze anos e estudantes pagam meia. 
 

SERVIÇO 

Endereço: Rodovia SP 318, km 249 – São Carlos (SP)
Contato: (16) 3306-2020
Funcionamento: quarta-feira a domingo, das 10h às 16h
Ingressos: R$ 25 (meia entrada de R$ 12,50 para estudantes e idosos de 60 a 65 anos) 
Estacionamento e wi-fi gratuitos

Por LI*

 

CVC comercializa pacotes para shows de Roberto Carlos nos EUA

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A CVC acaba de incluir um produto especial em seu portfólio: pacotes que incluem ingressos para os shows que o Rei Roberto Carlos fará em Las Vegas e em Nova York, nos Estados Unidos, nos próximos dias 6 de setembro e 3 de outubro, respectivamente. 

Em Las Vegas, o evento será realizado no MGM Grand Garden Arena, que já recebeu alguns dos artistas mais consagrados do mundo, como a banda Aerosmith e o cantor Michael Jackson; e competições esportivas, como a épica luta de boxe entre Evander Holyfield e Mike Tyson.

Além de assistir ao show, o turista que estiver na cidade poderá aproveitar para conhecer atrações famosas do destino, como o Grand Canyon, eleito recentemente uma das sete maravilhas do mundo moderno, ou uma das famosas capelas de casamento que compõem o cenário do destino.

Em Nova York também não faltam atrações para os turistas. O destino, que respira moda, arte e tecnologia, oferece inúmeras opções de lazer para todas as idades. O próprio Radio City Music Hall, onde será realizado o show de Roberto Carlos, é um ponto turístico. Inaugurado em 1932, o local, que comporta até 5 mil pessoas e faz parte do complexo do Rockfeller Center, abriga os principais espetáculos que passam pela cidade. Compras e gastronomia variadas são outros pontos fortes da Big Apple. 

Para os interessados, a CVC formatou pacotes especialmente para a ocasião, que ainda podem ser presenteados em forma de "Vale Viagem" para o próximo Dia dos Pais, comemorado em agosto.

Confira a seguir mais detalhes destes roteiros:

Pacote Básico – Especial Roberto Carlos em Las Vegas 5 noites – Somente terrestre
Traslados de chegada e saída ao aeroporto
Cinco noites de hospedagem em Las Vegas
Ingresso categoria concourse level para o show de Roberto Carlos no MGM Grand Garden Arena
Saída (São Paulo): 3 de setembro
*A partir de R$ 1.727,32, em até 10 vezes sem juros

Pacote Completo – Especial Roberto Carlos em Las Vegas – 5 noites – Somente terrestre
Traslados de chegada e saída ao aeroporto
Cinco noites de hospedagem em Las Vega
City Tour noturno com guia brasileiro
Tour de Compras no Premium Outlet com guia brasileiro
Ingresso categoria concourse level para o show do Roberto Carlos no MGM Grand Garden Arena
Saída (São Paulo): 3 de setembro
*A partir de R$ 2.105,42, em até 10 vezes sem juros

Pacote Básico – Especial Roberto Carlos em Las Vegas – 5 noites – Com Aéreo
Passagem aérea São Paulo / Las Vegas / São Paulo
Traslados de chegada e saída ao aeroporto
Cinco noites de hospedagem em Las Vegas
Ingresso categoria concourse level para o show de Roberto Carlos no MGM Grand Garden Arena
Saída (São Paulo): 2 de setembro
*A partir de R$ 5.946,12, em até 10 vezes sem juros

Pacote Completo – Especial Roberto Carlos em Las Vegas – 5 noites – Com Aéreo
Passagem aérea São Paulo / Las Vegas / São Paulo
Traslados de chegada e saída ao aeroporto
Cinco noites de hospedagem em Las Vegas
City Tour noturno com guia brasileiro
Tour de Compras no Premium Outlet com guia brasileiro
Ingresso categoria concourse level para o show do Roberto Carlos no MGM Grand Garden Arena
Saída (São Paulo): 2 de setembro
*A partir de R$ 6.324,22, em até 10 vezes sem juros

Roberto Carlos em Nova York – 4 noites – Somente terrestre
Quatro noites de hospedagem no Radisson, Roosevelt ou Row
Ingresso categoria 1º Mezanino para o show de Roberto Carlos no Radio City Music Hall
City tour
Traslado entre aeroporto e hotel
Saída (São Paulo): 2 de outubro
*A partir de R$ 3.060,62, em até 10 vezes sem juros

Para mais informações sobre estes roteiros, além de saídas de outras cidades, a CVC atende em qualquer uma de suas lojas em todo o Brasil, no site www.cvc.com.br e no telefone (11) 3003-9282

Terra da Garoa: uma casa de shows com a essência de São Paulo

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Assistir ao espetáculo ‘Sampa – o Musical’ apresentado todas as sextas e sábados na casa de espetáculos "Terra da Garoa", em São Paulo, é ter a certeza que a alma e o coração da maior metrópole da América Latina ainda pulsam, gravitam pelo ar, e sua identidade sobrevive em meio ao rodamoinho de tendências e modismos e toda essa parafernália tecnológica que vem substituindo o talento e a criatividade.

Na segunda vez que fui à casa, localizada na Avenida São João, no epicentro de São Paulo, pude me deter com mais tempo ao capricho e aos detalhes do show. Assistir ao 'Sampa – o Musical' é dar um mergulho para dentro da história paulistana e entender flashes de sua economia cafeeira, 'da deselegância discreta de suas meninas', de sua poesia forjada no trabalho, na pressa e nos automóveis.

"E se eu, antropofágico, comesse essa mocinha?"

Mas longe das aulas de história, 'o Sampa' remete o paulista e o paulistano a uma época dos lampiões à gás, ao tempo dos bondes e da garoa e o show mais emociona do que ensina, afinal é este o seu objetivo. O ator José Rubens Chachá interpreta poemas de Oswaldo de Andrade, – um dos líderes da semana de Arte Moderna de 1922 – e esse personagem serve para amarrar o espetáculo em uma linha por ora inteligente, por ora hilária, quando interage com o público rememorando o movimento antropofágico, de Oswald: “E se eu, antropófagico, comesse  essa mocinha, ou este senhor sentados na ponta desta mesa?”, pergunta o personagem ao público, que se estoura em risos.  

O espetáculo Sampa traduz ao visitante e ao turista a natureza complexa do paulistano, resultado de um mix de raças e credos; sangue caboclo, mameluco, ibérico e guarani que corre nas veias das gentes daqui. O grupo de turistas japoneses (ou paulistas?) na mesa ao lado, aplaudiu de pé.

“A proposta da casa é resgatar o que é mais representativo da cidade de São Paulo e trazer de volta o conceito de casas de show de luxo da cidade", afirma Maurício Costa, relações públicas do empreendimento e articulador dos contatos corporativos.

Homenagens 

O espetáculo é recheado de quadros bem concatenados e representativos de períodos ‘dourados’ da cidade. Os nomes Paulo Vanzolini, Ataulfo Alves e Adoniran Barbosa surgem sobrepostos ao palco em um jogo coreográfico assinado por Ulysses Cruz. “Grandes nomes da MPB, que ficaram esquecidos pela grande mídia ou pelo mercado business são lembrados no Sampa, ao mesmo tempo que temos uma programação fixa de shows de nível internacional”, completa Maurício. 

Parceiros
Costa adianta que em seis meses a casa vem trabalhando importantes parceiros no mercado. “Temos nos aproximado muito das agentes de receptivo, agentes de viagens, guias de turismo, concierges e recepcionistas de hotéis. Estes profissionais e suas respectivas empresas têm nos proporcionado muito retorno, indicando o Terra da Garoa para os turistas e visitantes”, lembra o executivo. A Casa pode receber até 320 pessoas em dias de shows e até 700 pessoas para outros tipos de eventos. 

  A Casa pode receber até 320 pessoas em dias de shows e até 700 pessoas para outros tipos de eventos

Comida com arte
O Terra da Garoa oferece também um mergulho na gastronomia paulistana. Desde pasteizinhos  de feira, a quibes, ou casquinha de siri como entrada, aos pratos principais como o Pernil a Inglesa (Filé de Pernil Assado ao forno, Farófa de Banana da Terra com Brócolis ao Molho Roti), ou o Filet de Poisson Parmetier Paulista (Filé de Abadejo, Bata Parmetier, Salada de Cuscuz Paulista ao Molho Cítrico Siciliano). Estes, e outros pratos, assinados pelo chef André Boccato, são alusivos ao jantar oferecido pela tradicional família paulistana Almeida Prado, aos modernistas na Semana de Arte de 1922.

O show, de quase duas horas, termina por volta da 1 hora da madrugada. Muitos, como eu, retornam à avenida São João e olham para cima. Quem sabe caia uma garoa para homenagear os donos desta ideia e todos esses artistas?

Veja a progamação da casa em: www.terradagaroa.com.br

* Paulo Atzingen é jornalista e fundador do DIÁRIO DO TURISMO

Ecoturismo e Turismo de Aventura atraem turistas na reta final da Copa do Mundo

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Para os próximos dias de jogos da Copa do Mundo, a ABETA (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura) e seus associados prepararam atrações especiais de ecoturismo e o turismo de aventura para os turistas estrangeiros e brasileiros que estão viajando pelo Brasil no período do Mundial.

Minas Gerais e São Paulo sediarão as semifinais da Copa do Mundo. Entre os destaques, estão as cidades próximas à capital paulista. Com roteiros que envolvem rafting, tirolesas, trilhas, canionismo e quadriciclo em Brotas (SP), a EcoAção encontrou um diferencial na hora dos jogos do Brasil. Quando a Seleção entra em campo, a empresa oferece 20% de desconto no rafting e petisco em dobro no Brotas Bar.

Para a disputa do terceiro lugar, Goiás é uma ótima opção. A Travessia Ecoturismo, oferece um roteiro com visitas a cenários impressionantes na Chapada dos Veadeiros como a cachoeira Almécegas, a trilha de Saltos do Rio Preto com direito à hidromassagem natural e o Vale da Lua, conhecido por suas rochas esculpidas à água. Um passeio para gringo nenhum botar defeito.

Um dos eventos de maior repercussão mundial, a final da Copa do Mundo já tem data e hora marcadas. O jogo que vai definir o grande campeão acontecerá no dia 13 de julho, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Depois do jogo, os turistas podem aproveitar a vida ao ar livre com a Tuareg Rafting.

“A maior procura que temos no momento da Copa do Mundo é a canoagem, pois está localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro (RJ) e tem fácil acesso. No momento, não estamos com uma promoção exclusiva para Copa, mas de acordo com a demanda, fazemos desconto de até 20% no roteiro”, conta Fabricio Nigro, representante da empresa.

Serviço
ABETA (www.abeta.tur.br

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Caminhos de Pedra: um roteiro para sorver e entender

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Bento Gonçalves/RS – As experiências sensoriais que se tem em Bento Gonçalves vão além da degustação de vinhos combinada com iguarias regionais. Por ser uma região construída por homens herdeiros dos longínquos valores do campo – hoje estupidamente substituídos Brasil afora e mundo adentro por conceitos urbanos – daqui se traz belas lições de vida. Um roteiro criado pelos representantes municipais da iniciativa privada e já aprovado por agências e operadoras do Brasil se sobressai: a rota Caminhos de Pedra.

Percorrer por alguns dias os vários roteiros turísticos cuidadosamente preparados pelo empreendedor da serra do Rio Grande do Sul – significa mergulhar na história dos descendentes dos primeiros italianos e alemães que aqui colocaram os pés, a partir de 1875. Neste lugar as tradições saltam aos olhos, seja na comida, na arquitetura das casas, no falar das pessoas.

NADA DE GRAÇA – Trata-se, na verdade, de um povo forjado no trabalho do campo, no esforço diário da transformação do que a terra lhe retribui em um produto para sustento da família e para os visitantes. É importante frisar isso: diferente de muitos lugares do país, onde a dádiva da natureza é oferecida de graça a seus habitantes, aqui, na serra do Rio Grande, a natureza retribui (não dá de presente) o trabalho que o homem executa sobre ela. Seja no plantio e na colheita da uva, seja no pastoreio e na tosa da ovelha, seja na fabricação do queijo, na serra do Rio Grande – a força das tradições familiares herdadas dos antigos colonizadores – passados de pai para filho – fica explícita nas coisas simples (um pilão, uma roda dágua, um bordado) e por isso mesmo, no que se tornou duradouro, avesso aos modismos.

Silvério Salvati: "Tem que acreditar no seu projeto, no tempo que ele demora a aparecer"

“Tem que acreditar, porque às vezes não é imediato e quando você associa a enologia com a enogastronomia e com o enoturismo são coisas que demoram a acontecer… você tem que acreditar no seu projeto, acreditar no tempo que ele demora a aparecer”, afirma ao DIÁRIO Silvério Salvati, da Vinícola e Cantina que leva o nome de sua família. “Eu sempre falo quando vem gente aqui conhecer Os Caminhos de Pedra, ver como anda o turismo rural, o enoturismo e a enogastronomia; eu pergunto tu queres coisas imediatas? vai plantar alface ou criar galinhas que em trinta dias tu já tem dinheiro. Trabalhar com vinho é diferente”, completa.

É esta tenacidade, presente no caráter do homem que tem os ciclos do sol e da lua como parceiros e faz das oscilações do tempo sua namorada ou sua inimiga, que diferencia a Serra do Rio Grande do Sul.

“As videiras estão agora, junho, julho em estado de hibernação, com o frio as folhas caem. Em agosto e setembro fazemos a poda e no fim de setembro, começo de outubro começa a brotar. Novembro é a floração. Se não chove muito dá aquela florada perfeita. No ano passado (2011) tivemos uma florada perfeita, não se perdeu uma flor, porque não choveu, não teve umidade, não teve fungo. Em dezembro é a formação de fruto, a frutificação. Ela forma o grãozinho e espera a mudança de cor. Em fevereiro e março aqui se faz a colheita”.

QUARTA GERAÇÃO 

Assim, de forma espontânea, como quem escova os dentes ou lava o rosto, Silvério Salvati apresenta sua vinícola e conta os detalhes de todo o ciclo da uva e do vinho, penetrando em uma região microscópica de fungos e leveduras; no entanto, aproveita para emprestar aos seus visitantes um punhado de conhecimento sobre este mundo feito de pessoas, interesses, escolhas e tempo:

“É um ciclo muito interessante, a videira te dá trabalho o ano todo. É prazeroso. De nada adianta ter dinheiro e fazer aqueles projetos mirabolantes, se não está dentro da veia todos esses projetos quebram, desiludem. A única indústria que perpetua geração após geração é a vinícola, as outras, na terceira geração dá uma balançada e não passa para a quarta”, afirma convicto, utilizando como exemplo os Chateaus da França e as casas italianas milenares que até hoje pertencem à mesma família.

O enólogo dá detalhes de todo o ciclo da uva e do vinho, penetrando em uma região microscópica
de fungos e leveduras

SOCIEDADE

Integrante do projeto cultural Caminhos de Pedra a vinícola de vinhos finos Salvati associou-se à família Sirena e formaram a Cantina e Vinícola Salvati & Sirena.

“A Cantina Salvati & Sirena está inserida neste contexto cultural, resgatando variedades de uvas quase não mais cultivadas, elaborando vinhos de extrema qualidade. Entre elas a Peverella, a Goethe e a Barbera”, explica Salvati ao DT. Enólogo há 30 anos, Silvério Salvati acredita firmemente na ideia de elaborar vinhos diferenciados para os diferentes níveis de interpretação do vinho.

“Dentro da cantina preservamos pipas de madeira de diversos tipos e formas, permitindo assim que o vinho através dos poros de madeira faça uma troca com o meio ambiente, permitindo adquirir uma característica de envelhecimento especial”, ensina.

Produção da variedade da uva Goethe resulta em vinhos refinados e safras exclusivas

 TRIBUTAÇÃO JUSTA

Nem só de degustação e empirismo vive Silvério. As cargas tributárias impostas ao vinho brasileiro comprometem todo o trabalho das vinícolas rio-grandenses, em especial as familiares. Estes impostos (ICMS, PIS, COFINS e IPI), que chegam a cerca de 50% sobre o valor do vinho, comprometem a competitividade da cadeia produtiva dos produtores de vinho rio-grandenses, encarecendo o produto diante dos vinhos importados, além de dificultar a exportação.

Questionado pelo DIÁRIO sobre o assunto, o enólogo pediu mais atenção aos pequenos produtores:

“Os custos de produção das pequenas vinícolas são maiores em função do volume menor do produto final. A indústria familiar tem que ter uma tributação muito menor e quem trabalha com o turismo, que está aqui aberto – sábado, domingo, feriados -, tem que ser olhado de forma diferente. Eu acho que a carga tributária recolhida igual aos grandes não combina com nosso tipo de trabalho. Deveria ser um ICMS proporcional ao volume de venda, faturamento. Quanto ao IPI hoje, o vinho está selado e nós temos que pagar o IPI que o vinho se enquadra”; temos que ter uma tributação justa”, afirmou.

Primeiros grupos de famílias chegaram à região a partir de 1875

SUBSTÂNCIAS                  

O roteiro Caminhos de Pedra foi idealizado por Tarcísio Vasco Michelon e por Júlio Posenato em 1987 depois de um levantamento do acervo arquitetônico de todo o interior do município de Bento Gonçalves. No entanto, só em 1997 foi fundada a Associação Caminhos de Pedra congregando pequenos produtores, e simpatizantes e dando uma conotação mais profissional ao roteiro. Atualmente a Associação Caminhos de Pedra conta com mais de uma centena de associados e recebe em média 60 mil turistas por ano.

Mas não foi fácil. O nome dado ao roteiro por seus idealizadores na década de 1980 traduz com fidelidade todos os obstáculos – enfrentados pelos primeiros imigrantes que aqui se estabeleceram a partir de 1875. Dificuldade em plantar na pedra, dificuldade em colher nas encostas da serra. Mas é exatamente esse o ponto. O povo que hoje aqui mora e recebe o turista tem sua marca registrada na luta, na labuta. Da alquimia dessas pedras (mais de 130 anos já passaram!) nasceram substâncias que, embora presente em todo lugar que se anda por aqui, ainda não são engarrafadas pelas vinícolas: perseverança e fé.
                                                                                                   

-SERVIÇO-

 

Casa Salvati & Sirena

Oficialmente inaugurada em 2003, o atendimento é realizado por membros da família oferendo ao visitante degustação e comercialização de vinhos finos varietais como merlot, tanat, etc e de uvas rústicas resgatadas como: peverella, goethe e barbera, além do saboroso suco de uva. A Vinícola dispõe também de restaurante em ambiente climatizado onde é servido jantar com cardápio típico italiano mediante agendamento prévio para grupos de, ao menos 40 pessoas. Disponibiliza ainda a possibilidade de apresentações artísticas que podem ser solicitadas ao agendar o jantar. Contatos: Fone (54) 3455-6400 – 3455-6401, e-mail: contatos@salvatisirena.com.brwww.salvatisirena.com.br – Taxa de Visitação e Degustação: R$ 1,00 por pessoa.”

Casa Vanni
Casa de madeira e porão em pedras regulares, construída em 1935, por Pietro Strapazzon. Pertence atualmente à família Vanni e, depois de sofrer a retirada do andar superior em 1975, retomou as características originais em 1996, quando foi totalmente restaurada pelo projeto Caminhos de Pedra. O subsolo foi transformado em restaurante durante o ano de 2008 servindo um cardápio italiano diferenciado à base de risotos e massas. Tem como atrativo especial uma mesa com tampo de vidro montada sobre o poço que até hoje funciona no porão. O Restaurante Casa Vanni, gerenciado pela chef Jerusa Vanni, funciona diáriamente (exceto às quartas-feiras), das 12 às 15h30m. A partir de 2009 o primeiro piso da casa foi adaptado para atender como cafeteria e loja.
Reservas: (54) 3455-6383
casavanni@caminhosdepedra.org.brwww.casavanni.com.br.

Casa da Ovelha
Casa da Ovelha Prédio em madeira, construído em 1917 que abrigou restaurante e hotel durante o longo período de prosperidade de São Pedro, quando era intenso o movimento rodoviário da estrada. Restaurado e transferido para cerca de 100m de sua localização original (ao lado da capela), no ano 2000, como propriedade do Hotel Dall’Onder, teve acrescentado o porão em pedra onde funciona o varejo da Casa da Ovelha. No salão principal casarão hoje são recepcionados os visitantes da Casa da Ovelha. No porão/varejo pode-se degustar queijos, iogurtes, doces de leite e demais derivados de leite de ovelha. Um atrativo a parte é a demonstração com cães pastores (border colie) no manejo do rebanho de ovelhas.
Taxa de Visitação: R$ 3,00 por pessoa. Informações: (54) 3455-6399 e 3455-6320. Site:
www.casadaovelha.com.br

Restaurante Nona Ludia
Tendo como primeiro proprietário Francesco Macalós, a casa foi construída por volta de 1880 pelo imigrante Giuseppe Dall'Acqua. Foi adquirida da família Mancaluzzi pela família Bertarello, por volta de 1925, e rebocada em 1930, ficando totalmente descaracteriza por mais de 60 anos. Em 1994 readquiriu a beleza original sendo a primeira casa restaurada pelo Projeto Cultural Caminhos de Pedra com recursos do Hotel Dall’Onder. Atualmente é propriedade de Hari Bertarello, e abriga restaurante típico colonial italiano dirigido pela família Cantelli. Ao lado da casa destaca-se a enorme Maria Mole (ou Umbu) sob seu tronco e raízes forma uma pequena gruta que foi utilizada como abrigo provisório pelos primeiros imigrantes.
Informações e reservas: (54) 3454-9756. E-mail:
nonaludia@nonaludia.com.br – Site: www.nonaludia.com.br

Casa de Massas e Artesanato
Abriu suas portas em julho de 2005 em uma casa que originalmente pertenceu á família Dal Pizzol e estava localizada no interior de Farroupilha. O velho casarão de madeira, construído por volta de 1910 foi desmontado e reconstruído pelo atual proprietário Edemilsom Tomasi que, com a família, recebe o visitante colocando à disposição do mesmo peças de artesanato, souvenirs e lembranças. No andar superior funciona um pequeno museu onde está exposto o ferramental utilizado tradicionalmente pelos artesãos locais para trabalhar a madeira. Na cozinha da casa funciona uma fábrica de massas caseiras que produz artesanalmente o tortéi, capeletti, massas e biscoitos típicos do cardápio italiano.
Informações pelo fone: (54) 3455-6368. Não tem Taxa de Visitação.

Casa da Erva-Mate

Construída no local onde funcionava o antigo moinho Cecconello, a casa é exemplo de um processo de aculturação. A Erva-Mate, planta muito comum na região, era conhecida e utilizada como bebida pelos índios também chamados de bugres, que a chamavam de "Ca-á". O imigrante italiano, além de absorver o hábito de consumi-la, agregou-lhe a tecnologia que permitiu a produção em grande escala. No local é feita a demonstração do processo de produção artesanal com históricos soques movidos á roda d'água. No varejo, que funciona no porão da residência da família Ferrari, é explicado ao visitante todo o ritual da preparação do tradicional chimarrão gaúcho seguido de degustação do mesmo. O varejo também concentra uma grande variedade de artigos e produtos ligados à erva-mate e ao tradicionalismo gaúcho que podem ser adquiridos pelo visitante.
Agendamentos pelo fone (54) 3455-6427 –
casadaerva_mate@hotmail.com – Taxa de Visitação e Degustação: R$ 1,50 por pessoa.

 

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O jornalista Paulo Atzingen
viajou ao Rio Grande do Sul convidado pela Secretaria de Turismo da cidade de Bento Gonçalves
 

LEIA TAMBÉM:

1. Ivane Fávero, secretária de Turismo de Bento: ‘É preciso que o Brasil nos perceba!’

2. Arquivamento do processo de tombamento é um duro golpe para o turismo de Bento

3. Nestor Foresti, do Caminhos de Pedra: 'a indústria imobiliária quer acabar com isso aqui'

 

 

 

26 mil homens farão a segurança pública no Rio de Janeiro

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Cerca de 26 mil homens da segurança pública e forças armadas atuarão na final da Copa do Mundo no Rio de Janeiro neste domingo, 13 de julho. 

O anúncio foi feito pelo ministro da justiça, José Eduardo Cardozo, após reunião com representantes do governo federal e da FIFA na capital carioca.

Para atuação interna no estádio está confirmada a presença de 1.500 homens da segurança privada. A Copa do Mundo reuniu, durante todo o período, a atuação de 100 mil homens da segurança pública e cerca de 50 mil das Forças Armadas. 

O investimento total para segurança do Mundial chegou a R$ 1,9 bilhão.

Por LI*

 

Turismo nacional: como fazê-lo crescer?

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Apaixonado declarado pela minha pátria e em constantes viagens realizadas pelo Brasil, à trabalho ou a lazer, tenho deflagrado as múltiplas possibilidades do turismo interno. O turismo tem um grande potencial ainda inexplorado pelos brasileiros e pode se destacar como um dos setores mais importantes da nossa economia.

A importância do desenvolvimento do turismo nacional é ainda mais patente se considerarmos o seu papel como indutor de crescimento econômico, geração de emprego e renda, sob moldes de causação cumulativa.

O turismo é uma atividade em expansão em todo o mundo e pode contribuir muito ao crescimento econômico do Brasil. Seu impacto na economia deverá alcançar 9,5% do PIB, segundo o WTTC. A geração de emprego é muito forte nessa área, e atinge tanto os altos quantos os baixos níveis de escolaridade.

Algumas frentes de ação já têm sido implantadas a fim de incentivar a crescente demanda interna. De acordo com um estudo realizado pelo Ministério do Turismo, o próprio país atrai três vezes mais brasileiros que destinos no exterior. Entre elas, destaca-se a formulação do Plano Nacional de Turismo, o qual apresenta orientações estratégicas para o desenvolvimento da atividade no Brasil para os próximos anos, a partir da integração de esforços dos âmbitos federal, privado e terceiro setor. O Plano prevê ainda a elaboração periódica de documentos de cunho executivo, os quais direcionarão ações prioritárias e recursos públicos e privados para a solução de gargalos que tem impedido o pleno desenvolvimento turístico doméstico.

Rombo nos cartões postais

O principal rombo que o Brasil apresenta em seus cartões postais é a nossa defasagem em termos de infraestrutura e logística. Essas deficiências dificultam a integração de diferentes destinos internos. Além disso, em face da alta taxa de ascensão social em todos os níveis, que vem sendo registradas nos últimos anos, a hotelaria de luxo tem se desenvolvido a passos lentos. Os hotéis que recebem a designa no Brasil são apenas upscale nos EUA e em países da Europa, e os principais grupos que atendem esses clientes não estão no país por conta do chamado "custo Brasil". Contudo, as obras realizadas para atender às demandas dos grandes eventos sediados no país, a Copa e as Olimpíadas, deixam um legado promissor (a respeito da qual dispensamos apenas os salgados preços cobrados, de difícil digestão!).

À despeito de toda brecha que possamos mencionar do nosso setor interno, há muitas outras motivações para explorar o turismo nacional. Na contramão da centralidade do turismo no eixo centro-sul, a região Nordeste é a que mais atrai os brasileiros, segundo pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo.

A região é palco da maior festa popular do mundo, o carnaval de Salvador, desígnio conferido pelo Livro Guinness dos recordes; possui ainda o maior número de Patrimônios Culturais da Humanidade, título outorgado pela UNESCO. Alguns exemplos são a cidade de Olinda (PE), o Parque Nacional da Serra da Capivara (PI), e o Centro Histórico do Pelourinho, em Salvador (BA).

Ainda assim, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro são os dois destinos mais procurados do país, pólo receptor de turismo de negócios, além de palco da complexa herança cultural e natural do país.

O ecossistema da Região Norte do Brasil, pela sua diversidade e acessibilidade de muitos dos seus atrativos naturais, propicia atividades de ecoturismo, que prezam pelo desenvolvimento sustentável e preservação do bioma natural.

Em suma, potencial não falta ao turismo nacional. Além de toda a diversidade cultural e natural do país, contamos com um item primordial para a atração de turistas: a receptividade e simpatia do brasileiro.

Aliás, essa tem sido uma das características mais elogiadas pelos estrangeiros que vieram conferir de perto os jogos do mundial. Resta-nos tratar nossas mazelas e explorar todo o potencial desse promissor mercado.

*Henrique Mol, é especialista em turismo e sócio-fundador da Encontre Sua Viagem, franquia de turismo.

Manaus ganha Centro de Convenções para ajudar a promover o turismo

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Nesta sexta-feira (4) foi inaugurado o Centro de Convenções do Amazonas (CCA) Vasco Vasques, na zona centro-oeste de Manaus. Na solenidade de inauguração, que também contou com a participação da presidente de honra do Fundo de Promoção Social (FPS), primeira-dama do Estado, Edilene Oliveira, deputados, empresários do setor turístico e familiares do homenageado que dá nome ao CCA.

O governador José Melo destacou que a visibilidade que o Amazonas ganhou por ter Manaus como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014 deve impulsionar o turismo.  

‘Agora todo o mundo nos conhece e nossa região linda. Tenho certeza que grandes empresários irão investir somas representativas para transformar o Amazonas em um importante destino de turismo de selva’, destacou o governador.
 
FICHA TÉCNICA – A localização do CCA fica na avenida Pedro Teixeira, ao lado da Arena da Amazônia, zona centro-oeste de Manaus, também é um diferencial. 

O centro completa um importante e moderno complexo preparado para comportar grandes eventos, que inclui a Arena Amazônia, o Sambódromo, a Arena Amadeu Teixeira e a Vila Olímpica, todos nas proximidades.
 
Dotado de toda a estrutura necessária para a realização de congressos, fóruns, exposições, entre outros eventos que movimentem grande contingente, o complexo possui 8 mil metros quadrados e capacidade para abrigar até 4,5 mil pessoas. 

A obra sofreu alterações no projeto inicial para que pudesse ter acesso integrado à Arena da Amazônia.
 
O CCA possui também 100 vagas de estacionamento, seis salas moduladas para atender eventos de até 2,5 mil pessoas sentadas, além de salas para pequenos congressos, foyer para pequenas exposições, espaço de convivência, cozinha, banheiros elevadores, gerador de energia e central de atendimento.
 
O investimento é de aproximadamente R$ 47.692.670,54, sendo R$ 26.674.923,52 do Governo Federal e R$ 21.017.747,02 do Governo do Estado.

Por LI*

Maragogi divulga nova atração para turistas

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A ‘trilha do Visgueiro’ conhecida como o oásis rural de Maragori, apresenta cenário bucólico, árvores centenárias e passeios de trator. Visgueiro é um dos 23 roteiros que integram o projeto Talentos do Brasil Rural, que tem como objetivo incluir produtos e serviços da agricultura familiar no turismo brasileiro.

O roteiro rural é também uma opção para os turistas que assistiram aos jogos da Copa em Recife. A capital pernambucana fica a 130 quilômetros de Maragogi.

O visitante percorre o assentamento de Água Fria, a comunidade Bom Jesus e Lavragem guiadas por trabalhadores das comunidades.

O PASSEIO –  Ao juntar uma turma de 15 amigos o turista cerca a árvore-mãe Gran Visgueiro com mais de 500 anos e 22 metros de altura. Com um pouco mais de caminhada chega-se a um assentamento de artesãs que trabalham em casa de taipa. Elas confeccionam carteiras, bolsas e objetos de decoração com fibra de bananeira.

Ao final desse trajeto, ao percorrer a única estrada antiga que ligava Maragogi a Recife, pode-se tomar banho de bica ou cachoeiras de água cristalina. O percurso é feito em uma trilha de Mata Atlântica, com a companhia inusitada de tatus, cotias ou quatis.

A comunidade Bom Jesus é um paraíso de frutas tropicais, com abacaxi, graviola e maracujá. No local, há degustação de todas as frutas da estação. Quem se sentir à vontade, pode cozinhar e ensinar suas receitas durante o almoço oferecido na casa do próprio agricultor. 

Os passeios são feitos em um trenzinho puxado por um trator. Já nas Fazendas Históricas de Alagoas toma-se um delicioso café regional e se aprende um pouco sobre ruínas de engenhos e casarões antigos no estilo português.  

O PROJETO –  Os 23 roteiros são compostos por empreendimentos da agricultura familiar, que valorizam a identidade cultural da região, promovem a geração de emprego e renda e agregam valor à produção de grupos locais. 

Cerca de 400 empreendimentos em 54 municípios fazem parte do projeto. Eles são escolhidos por meio de chamada pública, receberam consultoria especializada e apoio à comercialização. 
Um dos requisitos para escolha é que o roteiro seja acessível a, no máximo, três horas de distância de uma das 12 capitais-sedes da Copa do Mundo, considerando meio terrestre ou aquaviário.

O projeto Talentos do Brasil Rural é uma parceria entre os ministérios do Turismo (MTur) e do Desenvolvimento Agrário (MDA), além do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), valorizando a agricultura familiar.

Por LI*