Uma pousada com pelo menos 20 pessoas, entre hóspedes e funcionários, desapareceu após ser atingida por rejeitos da barragem de Brumadinho, na região metropolitana, na tarde desta sexta-feira (25). O local costuma ser escolhido por turistas que visitam Inhotim. Até agora sete corpos foram resgatados na região e há, segundo o Corpo de Bombeiros, 354 pessoas desaparecidas.
REDAÇíO DO DT com informações dos jornais locais
Segundo o jornal O Estado de Minas, o professor e empresário Márcio Mascarenhas é dono da pousada Nova Estância, que foi destruída pela onda de rejeitos que varreu a região após o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho. Segundo um morador da região, havia pelo menos 20 pessoas no local no momento da tragédia.
Ainda não há confirmação dos nomes dos funcionários e dos hóspedes, vítimas da lama. O Estado de Minas entrou em contato com familiares de Mascarenhas, que não quiseram comentar a tragédia, mas informações da atual diretoria da rede de ensino dão conta de que Márcio, a esposa e um dos filhos estariam no local no momento do rompimento da barragem.
A Pousada Nova Estância costuma ficar lotada nos fins de semana. Segundo relatos de amigos e colegas que estão em Inhotim e que visitavam o Museu da cidade, a lama tomou conta de toda a área do imóvel, que foi varrido pela força dos rejeitos. “A sensação é de desespero e desamparo. Há uma tristeza generalizada, entre as pessoas que perderam parentes e as pessoas que trabalham por aqui”, afirmou a jornalista e leitora do DIÁRIO, Cris Brito, que visitava o museu de Inhotim na sexta-feira (25).
A pousada pertence a um grupo de empresários de Belo Horizonte, mas estava arrendada para outro investidor. Os hóspedes começavam a chegar a partir de quinta-feira na pousada. Nos finais de semana, a pousada costumava ficar cheia.
