Reino Unido deve atrasar nova flexibilização pois aumentam casos da variante Delta

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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deve atrasar uma nova flexibilização das restrições do COVID-19 por várias semanas nesta segunda-feira (14), após um rápido aumento nas infecções por uma variantes do vírus, a Delta.

Agências Internacionais com Edição do DT


No “roteiro” de flexibilizações delineado por Johnson em fevereiro, o governo disse que a maioria das restrições sociais seria suspensa “não antes” de 21 de junho, quando pubs, restaurantes, boates e outros locais de hospedagem poderiam reabrir totalmente.

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Mas nas últimas semanas houve um rápido crescimento de novos casos causados ​​pela variante Delta, descoberta pela primeira vez na Índia. Autoridades de saúde acreditam que é 60% mais transmissível do que a cepa dominante anterior e os cientistas alertaram que pode desencadear uma terceira onda de infecções.

Johnson não negou sugestões na mídia de que o fim do bloqueio seria adiado em até um mês, dizendo que nos últimos dias havia “séria preocupação” com o aumento de infecções e hospitalizações. 

O programa de licença da Grã-Bretanha sustenta pouco mais de 2 milhões de empregos e deve continuar até o final de setembro. Mas, a partir de julho, os empregadores terão de pagar 10% do salário do pessoal licenciado, passando para 30% em setembro.

A indústria da hospitalidade também pediu uma extensão de outras ajudas específicas do setor.

No domingo, a Grã-Bretanha registrou 7.490 novos casos de COVID-19 e oito mortes, com novas infecções aumentando quase 50% entre 7 e 13 de junho em comparação com a semana anterior. As hospitalizações aumentaram 15% entre 2 e 8 de junho, em comparação com os sete dias anteriores.

O governo frisou que qualquer flexibilização das restrições seria irreversível, o que significa que sempre agirá com cautela.

A hesitação surge apesar de a Grã-Bretanha ter um dos lançamentos de vacinas mais rápidos do mundo. Mais de 41 milhões de pessoas receberam sua primeira injeção e quase 30 milhões receberam ambas as doses – cerca de 57% da população adulta.

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