(Edição DT com agências)
Depois de alguns dias sob o sol do litoral nordestino, o revezamento da Tocha Olímpica passa no interior de Pernambuco e da Paraíba para aproveitar o início do maior São João do mundo, como é conhecida a festa de Campina Grande, que vai de 3 de junho a 3 de julho. Antes de atravessar a fronteira, ainda em Pernambuco, o revezamento passará por Igarassu e Goiana.
O primeiro dia da rota paraibana contemplará as cidades de Pedras de Fogo e Itabaiana até chegar em Campina Grande – que já estará nos últimos preparativos para o início dos festejos juninos. Olinda, em Pernambuco, era uma das cidades previstas para abrilhantar o cenário do revezamento, logo pela manhã, mas cancelou o evento após as fortes chuvas que atingiram a região nos últimos dias.
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Olinda | Igarassu
As ladeiras da histórica cidade de Olinda são embaladas pelos tambores de maracatu e melodias de seresteiros. O passeio pelo centro deslumbra monumentos barrocos, como a Basílica de São Bento, de 1582, e o Convento de São Francisco, de 1585. O Museu do Mamulengo, cujos bonecos são tão representativos de Olinda e do Carnaval da cidade é uma das atrações imperdíveis, porque é a cara do destino.
O centro histórico de Igarassu é tombado pelo Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional (Iphan). O destaque fica com a Igreja dos Santos Cosme e Damião (1535), uma das mais antigas do Brasil.
Pedras de Fogo
Pedras de Fogo fica no limite com o estado de Pernambuco, no litoral sul da Paraíba. Antes de ser chamada de Pedras de Fogo, a cidade se chamava Desterro – mudou de nome depois que os moradores migraram para outra região em busca de desenvolvimento.
Itabaiana
Localizada no agreste paraibano, é a cidade do músico Severino Dias de Oliveira, mais conhecido como Sivuca, que com seu acordeon tornou-se um dos grandes nomes da música brasileira.
Campina Grande
Conhecida por ser palco de uma das festas de São João mais importantes do mundo e pelo “frescor” em meio à Paraíba, Campina Grande é a segunda maior cidade do estado. O município também oferece o Museu Assis Chateaubriand, com telas de Anita Malfati e Cândido Portinari. O Museu do Algodão, produto que impulsionou o desenvolvimento da região, tem espaço na antiga estação ferroviária.