Sem moral e vaidade – por Paulo Atzingen

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(Arte: Fernando Bermudez Matijacvic)

Os castelos de bem aventurança, glamour, dólares e whisky que idealizaste transgrediram as leis de Newton. Na superação de quilômetros verticais em busca do topo tropeçaste na pedra federal. Pedregulho gigante que estorva o caminho dos corruptos, corruptores e corrompidos.

No caminho, deixaste para trás um rastro de destruição, um legado de cicatrizes, uma baciada de dor. Na ânsia de querer crescer para cima – e tocar o calcanhar do Deus-Venal faltou-te oxigênio. Pela grade da cela observas a terra em seus intrincados haicais e quase chora, mas não há lágrima dentro de ti. Perdeste o dinheiro, a moral, a família e com a cabeça raspada, a vaidade.

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