Seridó (RN) pode se tornar segundo geoparque do país reconhecido pela UNESCO

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O Geoparque Seridó compreende seis municípios do Rio Grande do Norte: Acari, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Lagoa Nova e Parelhas

Edição DIÁRIO com agências

O Geoparque Seridó (RN) pode se tornar o segundo parque brasileiro a ser reconhecido pela Unesco. Representantes da UNESCO e do Ministério do Turismo fizeram uma visita técnica ao parque para avaliar a sua candidatura à Rede Mundial de Geoparques.

No Brasil, apenas o Parque Geológico (CE) possui a certificação. Entre os itens observados na visita estão as ações desenvolvidas para a promoção do turismo sustentável e iniciativas que contribuem com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

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O resultado da avaliação deve ser divulgado até abril de 2022. “O geoturismo é uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento territorial sustentável . Tenho certeza de que o Seridó ganhará a certificação e impulsionará tantos outros geoparques brasileiros a também serem incluídos na lista da Unesco, o que dará mais visibilidade aos nossos atrativos”, diz o ministro do Turismo Gilson Machado Neto.

O presidente da Empresa de Promoção Turística do Rio Grande do Norte (Emportur), Bruno Giovanni, ressalta que o desenvolvimento turístico do Geoparque Seridó o torna um produto inovador para o Estado do Rio Grande do Norte. “Um produto que dialoga com a proposta da gestão atual em intensificar a interiorização da atividade turística, assim como com a proposta de segmentação da atividade, destacando-se no território os segmentos de ecoturismo e aventura”.

O Geoparque Seridó compreende seis municípios do Rio Grande do Norte: Acari, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Lagoa Nova e Parelhas, totalizando mais de 2,8 mil km² na Caatinga, bioma único do mundo. Em todo o seu território, o turista pode acompanhar diversas atividades que contemplam a cultura local, a história, a gastronomia e a natureza, além de materiais geológicos, como rochas metamórficas do período Paleoproterozoico, que datam até 2 bilhões de anos.

Para se instituir como geoparque é necessário que uma região tenha atributos geológicos e paleontológicos de relevância internacional aliados a ações de proteção, educação e desenvolvimento sustentável. A implantação deve contemplar o turismo, desenvolver a economia local e modificar a realidade socioeconômica dos habitantes da região. No mundo, há 147 geoparques titulados pela Unesco, em 41 países.

O Ministério do Turismo e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) lançaram, em agosto, edital que vai selecionar empresa para elaborar manual de desenvolvimento de projetos turísticos de geoparques no Brasil. A contratação tem o objetivo de contribuir para a estruturação de mecanismos de fomento ao turismo sustentável nesses territórios, em consonância com os princípios e orientações da Rede Global de Geoparques e com as diretrizes de desenvolvimento do turismo do governo federal. O resultado do edital deve ser divulgado na próxima semana.

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