O estande da Sigmma Brasil na Equipotel que acontece de 19 a 21 de setembro no pavilhão da SP Expo, chama a atenção pois tem à entrada as imagens dos personagens de Hanna Barbera, Fred Flintstone e Wilma Flintstone e, ao seu lado, o carro usado pela família. Só que o carro não é de pedra, é de corian, uma matéria prima que vem revolucionando o conceito de vários ambientes, em especial, os hoteleiros.
Por Paulo Atzingen (com imagens 360º de Eric Afonso)
“O corian é uma evolução de produtos tradicionalmente feitos em pedra, como bancadas, cubas e lavatórios para banheiro de hotéis, hospitais e peças para lojas de varejo”, afirma João Carlos Villaseñor, diretor executivo da Sigmma Brasil, empresa que trabalha com processamento do Corian, um composto de alumina e acrílico que tem feito a cabeça de milhares de hoteleiros no Brasil e no mundo.
“Nossa empresa nasceu há 23 anos e de lá para cá fomos diversificando nossos produtos, atendemos desde o mercado hospitalar até ao mercado náutico. Em 2010 entramos no ramo hoteleiro”, afirma Villaseñor ao DIÁRIO.
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Transformar projetos em realidade, atender com excelência, executar ideias desafiadoras no design de interiores. Esses e mais alguns propósitos compõem o portfólio subjetivo da Sigmma Brasil. João, que é formado em desenho industrial, explica que aos poucos os hoteleiros tanto de redes como independentes vão conhecendo o corian. “O custo-benefício dos produtos e peças feitas com corian, é incomparável. Em média ele é 50% mais caro que as peças em outro material (como o granito ou o quartzo), no entanto o pay-back (período de recuperação do investimento) vem em menos de dois anos”, calcula o executivo.
Sem rejunte, sem infiltração
De acordo com Villaseñor, o corian está caindo no gosto de hoteleiros que olham o negócio à longo prazo. “Esses hoteleiros têm percebido que hotéis com grande rotatividade e fluxo de hóspedes a economia que eles obtém com menos mão de obra, menor quantidade de água e menos produtos de limpeza, no final das contas, faz a diferença”, explica. E completa: “Nas peças tradicionais (leia-se louças de granito ou porcelanato) os problemas são inúmeros com o tempo, pois os rejuntes são a porta de entrada para a infiltração. Com o corian não existe rejunte e portanto não há infiltração”, enumera.
“Temos clientes antigos (de mais de 20 anos) que possuem peças com o mesmo aspecto de duas décadas atrás”, comemora o empreendedor. E acrescenta: “No máximo a peça exige um polimento”.
Contratos com hotéis
A Sigmma participa pelo quarto ano consecutivo da Equipotel, já que segundo João Carlos, o segmento hoteleiro é, juntamente com o hospitalar, os que apresentam grande potencial.
“Em 2012 fechamos nosso primeiro contrato com um hotel, o Novotel BH Savassi. Essa equação design, qualidade e custo vem atendendo hotéis que querem entregar bem-estar, agilidade em manutenção e rentabilidade para seus acionistas”, enumera. Atualmente a Sigmma possui 12 hotéis no Brasil com peças (principalmente bancadas com lavatório integrado) assinadas por sua equipe.
Leia matéria especial sobre a Sigmma Brasil na próxima semana no DIÁRIO
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