Carlos Eduardo Pereira, diretor da Bancorbrás: “a dimensão que se dá à crise é exagerada!”

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Redação do DT

Durante a realização da 43ª ABAV – Expo Internacional de Turismo, que ocorreu de 22 a 24 de setembro no Pavilhão de Exposições do Anhembi, o DIÁRIO conversou com o diretor de Área da Bancorbrás Turismo, Carlos Eduardo Pereira. Ele, juntamente com o gerente executivo Júnior Lins e a chefe de departamento, Carolina Lopes, visitaram o estande do DT. O executivo, adiantou a principal novidade que a operadora trouxe ao evento: pacotes de cruzeiros fluviais no exterior. Segundo Pereira, a Bancorbrás Turismo disponibiliza pacotes para capitais maravilhosas da Europa, com uma logística impecável: “No caso dos cruzeiros fluviais, Os deslocamentos entre os portos são feitos geralmente à noite. Durante o dia, a embarcação ancora e os viajantes podem visitar os pontos turísticos. Os barcos param bem no centro da cidade, e não em portos distantes”, afirma. Nesta entrevista, Carlos Eduardo fala também de criatividade para superar a crise (a estimativa é um crescimento de 14% em volume de vendas este ano em comparação ao ano passado) e dos pacotes para a melhor idade. Confira:

DIARIO: Qual a análise que você faz hoje de sua operadora de turismo no contexto econômico no país e qual as perspectivas para este ano?

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CARLOS EDUARDO PEREIRA: A dimensão que se dá à crise econômica está exagerada; é mais conversa do que a realidade; mas existe, não podemos falar que não existe. No entanto, esse é o momento da gente criar, fazer e acontecer e é o que  estamos fazendo, procurando produtos que venham de encontro com as necessidades dos clientes hoje; Estamos  procurando junto aos fornecedores, negociações melhores, com preços melhores. A gente tem reduzido nossas margens de ganho para facilitar e propiciar aos clientes produtos que possam atingir suas necessidades e a perspectiva é que vai ser um ano difícil, mas mesmo assim a Bancorbrás Turismo está crescendo; registramos 10% de crescimento. Nossa perspectiva é que, em 2015 tenhamos um aumento de 14% em relação ao ano passado.

E quando falamos em criar, queremos dizer, produtos mais adequados ao bolso do consumidor, produtos nacionais (em função da alta do dólar), hotéis com all inclusive, internacionais também, viagens mais curtas mais rápidas… é claro, que a gente queria mais…

DIARIO:  Sabemos que a idade média do brasileiro está em ascensão e que a expectativa de vida também. Vocês criam muitos  pacotes para terceira idade. Vocês apostam neste tipo de público?

CARLOS EDUARDO PEREIRA: É um público maravilhoso, a gente já trabalha com eles há mais de 10 anos, é um público que dá muito trabalho, porque requer algumas atitudes nossas quanto à acessibilidade, quanto à alimentação. É um público que nos agrada muito, mas que requer algumas especificações, nós temos que ir de encontro às necessidades deles. Sim, é um segmento que está crescendo.  Criamos pacotes especiais para que as viagens sejam memoráveis…

"Os deslocamentos entre os portos são feitos geralmente à noite. Durante o dia, a embarcação ancora e os viajantes podem visitar os pontos turísticos" (Foto: arquivo DT)
“Os deslocamentos entre os portos são feitos geralmente à noite. Durante o dia, a embarcação ancora e os viajantes podem visitar os pontos turísticos” (Foto: arquivo DT)

DIARIO: Qual ou quais foram os principais lançamentos que vocês trouxeram para a ABAV EXPO?

CARLOS EDUARDO PEREIRA – Lançamos pacotes que incluem cruzeiros fluviais no exterior. Os novos destinos Budapeste (Hungria), Viena (Áustria) e Paris (França) disponibilizam opções românticas, históricas e exóticas, com possibilidades que vão do interior da França, na Europa, à Rota dos Marajás, na Ásia.

Os pacotes, em geral, incluem a parte aérea, deslocamentos locais e o roteiro fluvial, já com hospedagem e alimentação. Além de pensão completa, os cruzeiros oferecem alternativas de lazer, festas e apresentações culturais. Uma das vantagens desse tipo de viagem é poder conhecer diferentes lugares sem trocar de hotel.

DIÁRIO: A logística funciona?

CARLOS EDUARDO PEREIRA – Os deslocamentos entre os portos são feitos geralmente à noite. Durante o dia, a embarcação ancora e os viajantes podem visitar os pontos turísticos. “ Os barcos param bem no centro da cidade, e não em portos distantes . O turista não tem que andar muito, e se não quiseram nem precisam utilizar ônibus ou metrô para conhecer as principais atrações.

www.bancorbras.com.br

 

 

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