LATAM Airlines abrirá novo centro de manutenção de aeronaves, agora em Guarulhos

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LATAM Airlines Brasil transforma-se e ao mesmo tempo evolui acompanhando a grande força mimética do ambiente aéreo nacional

Tal qual uma metamorfose ambulante, a LATAM Airlines Brasil  transforma-se e ao mesmo tempo evolui acompanhando a grande força mimética do ambiente aéreo nacional. De acordo com Jerome Cadier, CEO da LATAM Airlines no Brasil, há 10 anos voavam por ano no país uma média de 30 milhões de pessoas, hoje voam 100 milhões, cifras, por si só, mutantes, para o alto. O preço médio da passagem era R$ 600 reais hoje está em um faixa de R$ 320. “A Indústria Aérea está em franca transformação e nós também mudamos, evoluímos para o bem e para o mal,”, arriscou Jerome em coletiva de imprensa realizada na sede da empresa nesta quarta-feira (13), em São Paulo.  “Aviação com seus bens e serviços virou commodity”, disse.

Cadier apresentou um rol de fatos e dados que comprovam que tanto o setor como sua empresa aérea passaram e passam por profundas modificações, tanto internamente no modo de gestão, como, e principalmente, no trato com o passageiro. “Acompanhamos as mudanças oferecendo mais agilidade, mais conectividade, mais qualidade”, enumerou dando o exemplo da cobrança de bagagem extra e no lanche de bordo pago. “No início, o passageiro tinha a impressão que estava pagando por algo que ganhava de graça, mas evidentemente o custo desses serviços estava embutido no preço da passagem. Agora percebemos que grande parte de nossos passageiros compreendem isso e valorizam cada centavo pago a mais, porque sabem o que estão comprando”, esclareceu,  indicando que o próprio passageiro brasileiro adapta-se a essas mudanças de forma gradual e natural.

Para lembrar

É preciso recordar que após 13 anos consecutivos de crescimento, houve uma retração de 6,9% no número de passageiros pagos do setor aéreo brasileiro em 2016. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foram transportados um total de 109,6 milhões de passageiros pagos, sendo 88,7 milhões em voos domésticos e 20,9 milhões em voos internacionais.

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Novidades

Jerome fez alguns apontamentos para o futuro. Entre eles a inauguração de quatro novos destinos internacionais em 2018: Boston, Roma, Tel Aviv e Lisboa. E vamos aumentar as operações em Guarulhos (17%) e Brasília (7%) para os voos domésticos. “O fundamental em uma malha é a integração da oferta, o que torna nossa operação mais eficiente”, explicou.

Complexidade gastronômica

Desde 22 de novembro a LATAM vem oferecendo um novo serviço de bordo na classe Economy de todos os voos internacionais com mais de 7 horas de duração.  “Mudamos o modelo de bandeja, repensamos os espaços disponíveis dentro da aeronave e claro reformulamos os pratos, por meio do feedback dos passageiros”, adiantou.

Todos os voos contam com três opções de refeições para o almoço ou jantar (prato quente, ou prato frio e uma opção vegetariana). Ao todo, são 300 menus gourmet diferentes.

Receitas Auxiliares

Na esteira das mudanças incorporadas pelas companhias aéreas internacionais, a LATAM aos poucos vai ampliando seu laboratório de cultura aérea no país. “Nos Estados Unidos, bagagem, entretenimento, comida à bordo, check-in facilitado são receitas auxiliares que incrementam em torno de 20% o valor da viagem, além do custo da passagem”, enumerou o Jerome. “No Brasil estamos aquém disso, mas estamos em processo ”, disse.

Metamorfose para o alto

Com 67 milhões de passageiros transportados por ano, o Grupo LATAM Airlines oferece hoje 140 destinos em 25 países o que o torna a maior companhia aérea na América do Sul. Esta robustez sugere mais e mais investimentos. Ao final da coletiva, Jerome anuncia serviço de wi-fi nas aeronaves a partir de 2018 e a implantação de um novo hangar da companhia em Guarulhos com um investimento na ordem de R$ 130 milhões. “Implantaremos um novo Centro de Manutenção, o que nos dará ainda mais celeridade nas operações, já que não será necessário retirar a aeronave de Guarulhos”, afirmou. Evolução, investimento, inquietação. Metamorfose para o alto.

por Paulo Atzingen*

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