Melhoria de serviço pela Ryanair abre caminho para expansão na Europa

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Levou três anos, dois alertas de lucro e intensa pressão dos acionistas para o presidente-executivo da Ryanair, Michael O'Leary, admitir que talvez fosse hora de parar de "desnecessariamente irritar" os passageiros.

Mas 12 meses de atenção a clientes e estudo minucioso dos benefícios oferecidos por rivais ajudaram o executivo a entregar a melhor temporada de verão do hemisfério norte da companhia, lançar uma crescente classe executiva e posicionar a Ryanair para controlar um em cada cinco assentos nas rotas europeias de curta distância até 2019.

Enquanto o serviço da Ryanair permanece sem regalias, passos simples como o pedido a funcionários para não perseguir os clientes, impor multas punitivas e acabar com a luta frenética por assentos não marcados parecem ter convencido os passageiros a reconsiderar a companhia aérea como opção.

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A empresa está agora buscando avançar sobre essas bases com uma agressiva investida em marketing destinada a convencer 30.000 pessoas por dia a comprar uma nova tarifa de classe executiva, que cortaria sua dependência das férias de verão e proporcionaria margens mais gordas para financiar o crescimento em outros lugares.

A dramática alta de 32 por cento no lucro nos seis meses encerrados em setembro, num momento em que rivais de custos mais elevados como Air France e Lufthansa cortaram previsão de lucro, indicou que as pequenas mudanças estavam surtindo grandes efeitos.

Em um feito incomum no competitivo mercado europeu de curta distância, a Ryanair conseguiu aumentar o número de passageiros enquanto também elevou tarifas, ficando mais perto da meta de atingir 20 por cento dos assentos em voos europeus de curta distância até o final da década.

GB

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