Publicado originalmente dia 7 de agosto
por Paulo Atzingen, de São Paulo
Foi oficializado na manhã desta quinta-feira (6), em São Paulo, a joint-venture entre a chilena LAN e a brasileira TAM. O acordo sela de uma vez a parceria empresarial entre as duas maiores companhias aéreas da América Latina, no entanto, as empresas mantém-se independentes.
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De acordo com a presidente da TAM no Brasil, Cláudia Sender, as marcas se fundem, as frotas se unificam, no entanto as empresas continuam com suas respectivas independências jurídicas. “Continuamos operando como empresas independentes de acordo com os códigos aeronáuticos vigentes no Chile e no Brasil”, afirmou Cláudia em coletiva diante de jornalistas trazidos dos sete países que as duas empresas operam na América Latina.
Segundo Enrique Cueto, CEO do grupo LATAM, o momento reveste-se de um grande significado pois esta união nasceu de um sonho das famílias Rolim e a sua, Cueto. “Tenho certeza, que o comandante Rolim gostaria muito de viver este momento. Somos protagonistas de um momento histórico, somos o espírito da América Latina”, afirmou.
Legado
Jerome Cadier, CMO do grupo, explicou o processo de criação da marca “Envolvemos 3 mil pessoas, 300 funcionários, a decisão não foi fácil, já que temos duas forças de marcas, dois legados” E completou. “Pela grandeza de nossas empresas, pelo alcance de nossas rotas, número de pessoal, posso afirmar que somos, sim, embaixadores da América Latina!”, reforçou.
Ainda segundo Jerome, a marca é apresentada hoje, mas vai ser lançada de forma gradual. “Vamos, nos próximos meses, lançar o site com o sistema LATAM integrado. O maior custo será da pintura dos aviões, em torno de US$ 30 milhões. Toda a uniformização da frota durará em torno de três a quatro anos, de acordo com a necessidade de manutenção das aeronaves”, completou.
