Fonte: G1
O temporal que atingiu a cidade de São Paulo na tarde desta quarta-feira (27) fez “chover” dentro da sala de embarque do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul. Segundo a Infraero, houve uma infiltração de água e uma grade de plástico caiu, mas nenhum passageiro ou funcionário foi atingido.
Por volta das 17h, o aeroporto operava apenas por instrumentos por causa da chuva. O vazamento ocorreu na altura do portão 4 e, segundo passageiros, a água chegou ao portão 1. Funcionários usaram rodos para tirar a água e liberar a área de embarque. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), os ventos chegaram a 53,7km/h em Congonhas por volta das 16h.
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A chuva forte deixou as regiões do Ipiranga, na Zona Sul, e de Itaquera, na Zona Leste, em estado de alerta por causa do transbordamento de córregos. O restante da capital segue em estado de atenção para alagamentos. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), Ipiranga e Itaquera entraram em alerta às 16h10 por causa do transbordamento do Córrego Ipiranga e Córrego Rio Verde, respectivamente. Às 16h50, a cidade tinha 30 pontos de alagamento ativos, sendo 18 deles eram intransitáveis, segundo o CGE.
Por volta das 14h50, as zonas Norte, Oeste, o Centro e as marginais Pinheiros e Tietê entraram em atenção. Perto das 15h20, o CGE estendeu a medida à Zona Leste. A Zona Sul foi entrou em atenção por volta das 15h50.
Áreas de instabilidade surgiram no interior do Estado e, no início da tarde, já provocavam chuvas fortes com potencial para queda de granizo e rajadas de vento em cidades do interior, de acordo com o CGE. Há também o avanço de uma frente fria pelo oceano que deve passar pelo litoral paulista ainda nesta quarta.
Viajar no verão tem esta questão dos temporais, ainda mais no sudeste. Porém, uma cidade como SP não ter no aeroporto, ao que indica a matéria, a manutenção preventiva constante para o escoamento da água e evitar alagamentos, parece inacreditável. Ainda mais a questão hídrica em SP, que está exigindo soluções de combate à seca e aproveitando da água em situações como temporais, canalizando para ter seu uso nos sanitários, por exemplo.