Organismo da ONU promove a cooperação entre diferentes municípios do mundo
EDIÇÃO DO DT com agências –
Na lista da Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), foram incluídas recentemente mais três cidades brasileiras: Brasília (DF), João Pessoa (PB) e Paraty. A rede foi criada em 2004 para promover a cooperação entre municípios de todo o mundo que se notabilizem em ter a criatividade como fator estratégico de desenvolvimento urbano sustentável.
Belém (PA) e Florianópolis (SC), na categoria gastronomia; Curitiba (PR), em design; Salvador (BA), música; e Santos (SP), na modalidade cinema, já faziam parte da Rede.
Design, artesanato e gastronomia fizeram a diferença nas três cidades
Brasília está elencada pelo reconhecimento ao design hoje desenvolvido no Distrito Federal; a capital paraibana pela qualidade de seu artesanato e manifestações artísticas populares; e a cidade do litoral fluminense em função da gastronomia criativa.
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A candidatura brasiliense, na categoria design, havia sido lançada em junho deste ano. Concebido pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa, o projeto arquitetônico é considerado um marco do urbanismo contemporâneo e levou a capital do Brasil a ser tombada pela entidade da ONU.
A prefeitura de João Pessoa anunciou que a integração da cidade ao órgão dará mais visibilidade, credibilidade e mercado para diversas associações de artesãos que produzem com as próprias mãos uma alternativa de sustento e de manutenção da cultura popular.
A secretaria de Cultura de Paraty informou que o título será importante para o município, pois o colocará em uma rede internacional estimulando, assim, o setor de gastronomia o que incrementará a geração de emprego e renda.
Rede de Cidades Criativas está espalhada pelos cinco continentes
Mais outras 61 localidades de 44 países o título de cidades criativas. Com isso, a rede da UNESCO passa a contar com um total de 180 municípios, de 72 países, distribuídos por sete categorias: artesanato/artes populares; artes digitais; desenho; cinema; gastronomia; literatura e música.
Ao ingressar na rede, as cidades assumem o compromisso de desenvolver e trocar experiências inovadoras de promoção à indústria criativa e de participação popular nas atividades culturais. Além disso, ações de estímulo e preservação das manifestações culturais locais devem integrar às políticas de desenvolvimento urbano sustentável.