“Só teremos um país com mais turismo se incentivarmos o empreendedorismo no setor e com isso, o aumento de produtores do turismo
REDAÇÃO DO DIÁRIO
Vadis da Silva, diretor da Gestour Brasil comemora os bons contatos que fez durante os dois primeiros dias da ABAV-Expo 2017, em São Paulo. Vadis, desenvolve um trabalho que objetiva reestruturar o e-marketplace de todas as cidades do Brasil. Segundo ele, é necessário que o Brasil saia da teoria e coloque em prática suas metas de construção de um país com mais turismo. O número de turistas estrangeiros no Brasil bateu recorde em 2016, ano da Olimpíada e da Paralimpíada. O total de visitantes chegou a 6,6 milhões, de acordo com o Ministério do Turismo. No entanto, segundo o executivo, esses números estão aquém do potencial que o país possui porque existem erros na estruturação, apresentação e distribuição de nossos produtos turísticos.
“Só teremos um país com mais turismo se incentivarmos o empreendedorismo no setor e com isso, o aumento de produtores do turismo”, afirma ao DIÁRIO.
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O projeto de Vadis da Silva é integrar empresas e municípios em uma plataforma tecnológica que coloquem produtos e serviços turísticos num único espaço. Esta plataforma permite a empresas do turismo, num único lugar, gerir, promover, distribuir e comercializar seus produtos e serviços de forma autônoma, a partir do site WWW.GESTOUR.COM.BR/QUEROMEINTEGRAR, em tempo real e a custo zero.
Democratizar e universalizar
“É impossível o Brasil ter mais fluxo de turistas quando 95% dos produtos em comercialização são fornecidos por menos de 100 empresas. E dispara: “O turismo hoje no Brasil é composto por atravessadores”. Vadis explica que tem como mantra a tese do “ganha-ganha”. “Nossa plataforma democratiza e universaliza o acesso à tecnologias oferecendo aos fornecedores e destinos condições de se fazer presentes nos mercados nacionais e internacionais – vendendo seu produto direto, sem atravessadores”, afirma Vadis ao DIÁRIO. “O player que passa a usar a plataforma como motor de venda começa a melhorar a lucratividade em torno de 20% a 30%, em relação às práticas normais de ferramentas disponíveis no mercado”, afirma o executivo.