A Virgin Atlantic, empresa aérea britânica controlada pelo empresário Richard Branson, sinalizou que está mudando o foco comercial, reduzindo o número de voos dentro do mercado europeu para reforçar a oferta em rotas transatlânticas, como parte do plano de recuperar a lucratividade da companhia.
A empresa, que teve 49% do capital adquirido pela americana Delta Air Lines, vai aumentar o número de frequências conectando o aeroporto de Heathrow, em Londres, ao terminal JFK, em Nova York, para oito voos diários. A Virgin também está ampliando a disponibilidade de aviões para Los Angeles e Miami.
O plano da empresa é explorar as oportunidades criadas pela sociedade com a Delta, aumentando também opções de voos de Heathrow para Detroit e Atlanta, durante a alta temporada de Verão e constituir uma malha que possa levar os passageiros da Virgin a terem possibilidade de conexão com toda extensão do território norte-americano.
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A Virgin vai além, lançando nos próximos meses voos ligando Londres a Mumbai (Índia), Tóquio (Japão), Vancouver (Canadá), Cidade do Cabo e Joanesburgo (África do Sul) e Hong Kong.
O desafio de Richard Branson é convencer a Comissão Europeia que o acordo com a americana Delta não fere a livre concorrência, uma vez que o órgão questiona a sociedade.