O GCVB – Visite Guarujá filiou-se à IGLTA – Associação Internacional de Turismo LGBT. Formalização se deu na Secretaria Municipal de Turismo da cidade, com as presenças do Coordenador da IGLTA, Clóvis Casemiro; Ailton Botelho, editor-chefe da Vipado e proprietário da Guest House Guarujá; Fábio Santos, secretário adjunto de Turismo de Guarujá e da presidente do GCVB, Maria Laudenir C. S. de Oliveira, a Lau.
De acordo com tratativas em curso, encaminhadas pelas entidades de maior peso no Turismo de Guarujá, há um desenho promissor voltado para promoções de alta atratividade.
As potencialidades do Turismo LGBT, especialmente na indústria de eventos, ganha consistência quando analisamos números e também tendências no país ao redor do mundo. O Brasil, hoje, é o 2º maior país em numero de membros IGLTA, com mais de 80 associados, atrás apenas dos EUA. E a IGLTA é a maior associação de turismo LGBT do mundo, com mais de dois mil membros em cerca de 80 países.
Veja também as mais lidas do DT
Os gastos dos viajantes da comunidade LGBT já superaram US$ 218 bilhões, de acordo com a empresa de consultoria Out Now, durante a WTM Londres do ano passado. E o Brasil é destaque nesses números – US$ 26,8 bilhões. Os dados globais revelam um mercado robusto, diversificado e crescente.
Estudo da IGLTA dá conta de que o turista LGBT se mostra mais exigente em relação à qualidade dos serviços contratados. Realiza média de quatro viagens por ano. E 45% dos gays e lésbicas viajam para o Exterior todos os anos – enquanto a média nacional é de 9%. O gasto dos turistas LGBT foi apontado, pela pesquisa, como sendo 30% maior em relação a outros viajantes. Em relação ao tipo de viagem realizada, 15% realizam cruzeiros (contra 2% da média nacional), 87% fazem viagens por intermédio de agências (contra 42%) e 89% tem curso superior completo.
A presidente do GCVB, Maria Laudenir C. S. de Oliveira, a Lau, manifesta sua confiança no impulsionamento do Turismo LGBT em Guarujá. “A sociedade civil organizada de Guarujá passa longe de visões preconceituosas e reacionárias em relação ao tema. Aqui não confundimos Turismo LGBT com Turismo Sexual, que não se misturam. Nosso foco é o desenvolvimento sustentável do destino, onde o segmento MICE ganha mais e mais relevância”, conclui Lau.