Agências de turismo apostam na recuperação de faturamento ainda este ano, revela pesquisa

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A pesquisa mostrou que a venda online é a prioridade para 9 em cada 10 empresários

POR REDAÇÃO

As agências de turismo estão otimistas com a recuperação das viagens. É o que aponta a pesquisa “Desafios das Agências de Turismo”, realizada entre junho e julho de 2021 pelo Sebrae em parceria com a ABAV Nacional (Associação Brasileira de Agências de Viagens).

A pesquisa mostrou que entre os associados à ABAV Nacional – cerca de 2,2 mil empresas, entre agências de viagem, operadoras de turismo e consolidadoras –, o emprego de profissionais qualificados e o maior preparo dos empresários estão fazendo a diferença na gestão dos negócios durante a travessia da crise instaurada pela Covid-19. E projetam uma recuperação ainda este ano.

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Presidente da ABAV Nacional, Magda Nassar ressalta as perspectivas positivas e a importância da pesquisa. “Tivemos entre os nossos associados o maior número de respondentes, o que demonstra engajamento com nossas ações e total entendimento sobre a importância dessa atualização de dados. Eles revelaram otimismo e poder de superação dos percalços, e isso os colocam um passo adiante no caminho da retomada”.

Os associados à ABAV revelaram quais são os produtos que lideram a busca dos viajantes: hospedagem em hotéis, pacotes com aéreo, bilhetes aéreos nacionais, seguro viagem e bilhetes aéreos internacionais. Os segmentos mais buscados estão: sol e praia, cultura/histórico, natureza/ecoturismo, negócios e viagens de luxo.

A pesquisa mostrou que a venda online é a prioridade para 9 em cada 10 empresários. 36% deles registraram mais de 50% de faturamento pelos canais digitais. A maioria das empresas tem mais de 10 anos de atuação e são comandas por mulheres entre 36 e 65 anos, revelando o potencial do segmento para o empreendedorismo feminino.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a capacidade de inovar é um ponto importante das agências de turismo. No segmento, pontua ele, “há mais microempresas do que microempreendedores individuais. A escolaridade e a média de idade são mais altas e eles estão há mais tempo nesse negócio, o que faz com que trabalhem mais em busca de alternativas e inovações que aumentem a resiliência”, destaca Melles.

Entre os principais desafios enfrentados nesse período, despontam a organização das finanças, a necessidade de aumentar o volume de vendas, o cenário de incertezas desenhado pelas restrições de deslocamentos e fechamentos de fronteiras internacionais e a readequação ao perfil mais exigente do consumidor pós-pandemia. A expectativa dos associados à ABAV agora é a redução da alíquota do IRRF sobre remessas internacionais.

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