Desde o último dia 6 de março todo o estado de São Paulo está na fase vermelha do plano de flexibilização da economia, que prevê o fechamento de todos os serviços não essenciais, como restaurantes, bares e comércio em geral. A partir da última segunda-feira (15), o estado entrou na fase emergencial, ainda mais restritiva.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências regionais
Em nota ao DIÁRIO, a APHMBR (Associação de Pousadas e Hotéis, Bares e Restaurantes de Maresias) adianta que logo no início da pandemia (abril de 2020) foi a primeira entidade no Litoral Norte de São Paulo a sugerir o fechamento do comércio local, pedido que foi acatado pela Prefeitura de São Sebastião. “A associação sempre fez questão de trabalhar a favor dos protocolos de prevenção, ajudando a educar turistas, empresários, colaboradores e munícipes. Com uma atuação consciente durante toda a pandemia, o comércio de Maresias manteve o compromisso de seguir os devidos protocolos sanitários, prezando pela vida de seus colaboradores e clientes”, diz a nota.
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A entidade comercial se solidariza com as vítimas da Covid-19 e suas famílias, no entanto faz um contraponto: segundo ela, fechar os estabelecimentos que cumprem os protocolos não garante a contenção do vírus, principalmente se não houver uma fiscalização adequada nos verdadeiros focos da disseminação.
“O que realmente vai preservar vidas neste momento é a fiscalização efetiva por parte do poder público de festas clandestinas, casas de aluguel onde acontecem encontros e outros pontos de aglomeração sem controle. É necessário que as autoridades municipais e estaduais levem a sério todas as denúncias que são feitas quase que diariamente pela população e constantemente ignoradas”, diz o comunicado.
André Teston, presidente da APHMBR, os hoteleiros, pousadeiros, comerciantes em geral estão sendo frontalmente prejudicados com essas medidas: “Não podem os comerciantes, que pagam impostos, que empregam, que trabalham com distanciamento e máscara, que adotam rigorosos protocolos de prevenção, serem novamente responsáveis por esta conta. A saúde e a economia devem andar juntas”, reclama.
A Associação de Pousadas e Hotéis, Bares e Restaurantes de Maresias tem 41 associados e reúne empresários e comerciantes locais de diversos ramos, como hotelaria e gastronomia.