Aviação brasileira começa a caminhar para um cenário estável e otimista, afirma presidente da ABEAR

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Nesta sexta-feira (2) o DIÁRIO participou de um bate-papo com Eduardo Sanovicz, presidente da ABEAR e com Toni Sando, presidente do Visite São Paulo.

REPORTAGEM DO DIÁRIO por André Tanabe

De acordo com o presidente da Abear as passagens aéreas devem ficar mais baratas em 2019. Sanovics apontou para os fatos que levariam a queda dos bilhetes, mesmo não crendo que a queda ocorra já em setembro. Para que esse cenário aconteça o executivo aponta para quatro fatores majoritários: os índices de oferta e demanda; o valor tributário do ICMS do querosene da aviação (QAV); o valor do dólar; e o cenário da economia do Brasil.

“Estamos vivendo hoje em um cenário de preço médio superior aquele que tínhamos no ano passado. Sendo basicamente causado pela retirada do mercado de aproximadamente 13% de sua oferta com a quebra da Avianca. Os índices econômicos que no começo desse ano se previa subir pouco acima de 2% acabou crescendo pouco abaixo de 1%. A estimativa é de que as coisas voltem aos trilhos por volta de outubro e novembro, definitivamente no final do ano com certeza”, destacou Eduardo Sanovicz.

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O presidente da Abear ainda destacou que as seis novas cidades que contarão com voos, resultado da redução do ICMS do QAV em São Paulo, anunciado em fevereiro pelo governador do estado, João Doria,  e que passou a valer dia 1º de julho, deverão ter os aeroportos prontos para operação até o fim de 2019.

As cidades paulistas que passarão a realizar operações aéreas comerciais em até 90 dias são: Araraquara, Barretos, Franca, Guarujá, São Carlos e Votuporanga.

“A pista de pouso e decolagem e o pátio do aeroporto do Guarujá já estão prontos, faltando apenas o terminal, que não deve demorar mais de 90 dias para sair depois que a prefeitura local terminar a licitação”, destacou Sanovicz.

O presidente também revelou que os outros cinco aeroportos dos demais destinos necessitam apenas de alguns poucos ajustes estruturais, mas nada de “grandes revoluções”. Este movimento tornou possível uma previsão mais otimista para garantir uma retomada da estabilidade no setor.

 

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