CONSELHO EDITORIAL DO DIÁRIO
A sabedoria popular é dona de frases simples, didáticas e atemporais. Uma delas diz “o sol nasceu pra todos”, que dispensa explicações porque o sentido é cristalino. Aplica-se às situações mais prosaicas do dia a dia e, também, ao velho mundo dos negócios. E é nesse mundo que se localizam as empresas que compram e vendem, no atacado, passagens aéreas. E as revendem às agências de viagens.
São as consolidadoras. Constituem corporações capitalizadas, detentoras de crédito junto às companhias aéreas, contam com referências e certificações restritas, como a da International Air Transport Association – IATA. Atentas ao avanço tecnológico, dispõem de portais cada vez mais modernos, ágeis e descomplicados. E o ambiente de emissão torna-se mais e mais amigável. Hoje, há no Brasil 10 consolidadoras representadas pela Air Tkt, entidade criada em 2015.
Porém, existem consolidadoras de menor porte que buscam espaços no mercado e desenvolvem modelos de negócio mais compatíveis com a realidade das pequenas e médias agências de viagens. Formadas geralmente por jovens, que nasceram sob o signo da internet, compensam o menor poder de fogo em relação às grandes com agilidade, flexibilidade e competência na gestão inovadora das tecnologias. Assim, como boa parte as grandes um dia foram pequenas, estas empresas também buscam meios de crescimento e prosperidade.
O fato é que essas empresas, eventualmente referenciadas como subconsolidadoras, levam a sério o mote citado de que “o sol nasceu pra todos”. Reiteramos que o mercado e suas leis devem ser respeitados dentro dos limites naturais. Somos a favor da livre iniciativa, da concorrência honesta, das competências inovadoras e do arrojo da juventude. Por outro lado, nos posicionamos contra a reserva exclusiva de setores, além de rechaçar toda espécie de imprudência, gestão temerária e incompetência.