Texto de Hugo Okada
Reportagem: Paulo Atzingen
Diana Lorena Pomar Pavón nasceu na Cidade do México, oriunda de uma modesta família na qual era a filha mais nova de seis irmãos (três mulheres e três homens). O pai era mecânico e a mãe, dona de casa. “Meus pais são pessoas de muita garra. Minha mãe sempre nos incentivou a estudar e sempre avançar para a frente. Sou de um núcleo familiar muito humilde onde só por meio do trabalho se ia para a frente”, relembrou a executiva em entrevista ao DIÁRIO.
“Minha mãe, Raquel, sempre foi muito corajosa, batalhadora e sempre nos proporcionou instrução e estudo. Lembro sempre de algo que ela diz ainda hoje: Diana, tudo o que você começar, termine. Se não, nem comece. Essa filosofia sempre foi importante para mim e me guia até hoje. Me formei em Planejamento de Projetos Turísticos no Instituto Politécnico Nacional, uma escola pública na Cidade do México. Depois, fiz um mestrado em Administração de Negócios no ano de 2003, quando meu filho já tinha cinco anos. Fiquei na Best Western por dezessete anos. Na época, eles tinham cem hotéis espalhados pelo país. Ali eu passei pelas áreas de reservas, vendas, grupos, Marketing até ocupar a diretoria comercial dos hotéis para o México. Também passei pelo Controle de Qualidade na rede”, contou Diana.
Governo do México
“Deixei a Best Western em 2011 e prestei concurso para o Governo do México, nos escritórios no exterior, concorrendo com dez pessoas. Fiquei a frente do escritório a partir de março de 2011, estou prestes a completar oito anos nessa posição”, explicou.
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Metas alcançadas
“Nesse período no CPTM, eu acreditei sempre em conseguir mais, superar resultados. Nós atendíamos metas, alguns anos foram difíceis pela situação econômica, fatores externos. Mas a parceria, o carinho e o suporte dos operadores foi contundente, porque as vezes tínhamos dificuldades e eles abriam espaços para nós, da mesma forma que nos solicitavam apoio, que sempre atendemos. Dessa forma, começamos a ter maior presença em feiras internacionais, de diferentes segmentos”, observou.
Brasil
“O Brasil é um País que acolhe mas que também exige muito, e se não atendêssemos essas exigências, perderíamos em oportunidades e credibilidade. Então cada estratégia usada para o Brasil foi pensada para que não caíssemos em erros passados. Promoção turística, relacionamento cultural, relações públicas, enfim representar o México é complexo pela riqueza do destino, cada área tem uma relevância importante e transmitir isso para o mercado foi um desafio, mas acredito que obtivemos êxito total e satisfatório”, opinou.
Planos para o futuro
“O Brasil é um país que me acolheu muito bem, tenho muito o que agradecer. Minha família está no México, sinto saudades todos os dias dos meus pais. Preciso encerrar esse processo para avaliar o que vai acontecer. Meu filho estuda Engenharia Eletromecânica na USP e considero isso uma grande oportunidade para ele. Vou continuar torcendo pelo México e pelo turismo, que é um setor que gera oportunidades”, concluiu Diana.