Embratur, na Alemanha, quer apoio para turismo sustentável e de base comunitária

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A Embratur fará um parceria com a Agência de Promoção de Exportações da Alemanha (IPD) para apoiar o turismo sustentável e de base comunitária no Brasil. O assunto foi tratado na reunião na última terça-feira (07), na Feira Internacional de Berlim, entre o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, a vice-diretora da IPD, Judith Emerling, e o gerente de sustentabilidade da instituição, Marius Türmmich.

A agência alemã já presta auxílio financeiro a iniciativas ligadas à sustentabilidade em diversos países e agora planeja que o Brasil seja o foco das ações na América Latina. O objetivo é, por meio da promoção da sustentabilidade e do turismo comunitário, fazer com que mais europeus, interessados em viagens dessa natureza, visitem o Brasil.

Segundo Emmerling, turistas oriundos da Europa valorizam experiências que não provoquem impacto na emissão de carbono e que gerem impactos positivos em pequenas comunidades que estejam comprometidas com a conservação ambiental, como quilombolas, caiçaras, ribeirinhos e indígenas.

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Durante o encontro, Marcelo Freixo e a diretora de Negócios e Marketing Internacional, Jaqueline Gil, reafirmaram que o engajamento com a agenda climática é compromisso prioritário da nova Embratur e que uma gerência foi criada para se dedicar ao tema.

“O Brasil da sustentabilidade e da promoção da diversidade está de volta, e a Embratur é uma das expressões disso. Nós estamos trabalhando para que o turismo seja um motor do engajamento do turismo em programas de conservação das florestas e demais biomas, da proteção dos direitos dos povos tradicionais e da redução da emissão de carbono. Além de ser uma questão de defesa da vida e do planeta, esse é um valor fundamental para que o Brasil seja um destino mais competitivo no turismo internacional”, avaliou o presidente.

Conectividade aérea

Freixo também recebeu no estande da Embratur o gerente de Novos Negócios da companhia aérea Condor, Oliver Feess. A empresa, que operava linhas que ligavam a Alemanha a Salvador, Recife, Fortaleza e Rio de Janeiro, suspendeu todas as operações para o Brasil entre 2016 e 2019, mas existe a intenção de retomar esses voos.

Segundo Feess, a companhia, que usava aeronaves para 250 passageiros, agora está operando com aviões com 310 lugares. Ele explicou que, para que voos ao Brasil sejam economicamente viáveis para a companhia, é necessário ampliar a promoção dos destinos brasileiros para que mais europeus se interessem em visitar o país.

“O turismo internacional gera emprego e, para recebermos mais turistas estrangeiros, um dos fatores principais é a ampliação da malha aérea que tenha o Brasil como destino. Estudo da FGV, antes da pandemia, mostrou que a cada R$ 1 investido na promoção internacional do turismo brasileiro, R$ 20 são injetados na economia. Nós vamos trabalhar na perspectiva de aumentar o interesse pelo Brasil e também ampliar a demanda para viajar e conhecer nosso país”, explicou Freixo.

Nesta quarta-feira (08), o presidente da Embratur se reunirá com o gerente-geral da Latam na Europa e nos Estados Unidos, Thibaud Morand, para tratar do mesmo assunto.

EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

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