Estrangeiros vacinados poderão fazer turismo na Islândia a partir de hoje

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A Islândia abrirá as fronteiras para estrangeiros vacinados a partir desta quinta-feira, o que torna a ilha no Atlântico Norte um dos primeiros países do mundo a reabrir para turistas depois do coronavírus.

Financial Times


O governo islandês já permitia a entrada de passageiros vacinados da União Europeia sem a necessidade de ficarem em quarentena, mas a nova determinação possibilitará que pessoas de suas principais fontes de turistas, EUA e Reino Unido, possam entrar no país.

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“O mundo passou por muito nos últimos 12 meses e todos temos a esperança de um retorno lento e seguro à normalidade”, disse a premiê do país, Katrin Jakobsdottir. “Isso também inclui a retomada da oportunidade de viajar, que é valiosa para a cultura, comércio e empresas.”

Para entrar, os visitantes terão que mostrar provas de que receberam a vacinação completa por algum imunizante aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), o que atualmente exclui as vacinas da China (outra grande fonte de turistas para o país), assim como a Sputnik V, da Rússia.

O turismo se tornou um dos principais setores comerciais da Islândia nos últimos dez anos, depois da publicidade gerada em 2010 pela erupção de um vulcão que suspendeu a maior parte do tráfego aéreo da Europa por quase uma semana.

O número de turistas que visitaram a Islândia caiu quase 75% em 2020, para pouco menos de 500 mil pessoas, levando à queda do Produto Interno Bruto (PIB) da ilha, que teve retração de 6,6% em 2020. Esta foi a maior contração desde a crise financeira mundial de 2008, que levou à quebra dos três principais bancos do país.

A participação do turismo no PIB da Islândia passou de 3,4%, em 2010, para 8%, em 2019. Em 2020, caiu para 3,5%.

A chefe do conselho de turismo da Islândia, Bjarnheidur Hallsdottir, comemorou a reabertura e disse que era “ótima e importante”, destacando que 41% de todas as estadias em hotel no país em 2019 foram de visitantes dos EUA e Reino Unido.

“Isso é importante, até porque os EUA e o Reino Unido estão bem melhores na vacinação de seus cidadãos do que os países da UE”, acrescentou.

 

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