Fernando Macedo, GG do Bourbon Conmebol Assunção: “Nestes quatro anos já fizemos mais de 1,2 mil eventos”

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No mês de setembro o Bourbon Conmebol Assunção Convention Hotel comemora quatro anos de operação. Neste período, tornou-se referência em hospedagem e realização de eventos no Paraguai. Ao todo, foram mais de 135 mil hóspedes e mais de 1,2 mil eventos, totalizando mais de 335 mil participantes na primeira unidade da Rede fora do Brasil. O DIÁRIO entrevistou o gerente geral do hotel, Fernando Macedo, para saber mais sobre essa trajetória. Confira:

DIÁRIO – Pode fazer uma síntese desses quatro anos do Bourbon Conmebol?

FERNANDO MACEDO – Fomos muito bem recebidos no Paraguai, não somente pelos paraguaios, mas por todos que vêm aqui. Esse sucesso se dá em ocupação e em número de eventos. Juntamos a cultura Bourbon, que é uma cultura do atendimento, do serviço, do atendimento, com a hospitalidade que o paraguaio tem aqui. Nesses quatro anos já conseguimos números impressionantes, seja na parte de eventos, hospedagem. Hoje nós somos uma referência no país para eventos pelo que fizemos em quatro anos e continuamos fazendo.

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DIÁRIO – Fernando, pode passar números?

FERNANDO MACEDO – Sim. Fizemos nestes quatro anos mais de 1,2 mil eventos, com eventos de grande envergadura, congressos médicos, congressos de empresas, eventos sociais. Nos tornamos uma referência na parte de eventos pelo serviço e pelo tamanho do centro de convenções que temos. Nesses eventos, já passaram mais de 335 mil pessoas aqui.

Nos quatro anos já tivemos também mais de 135 mil hóspedes. Somos referência também na parte de núpcias. No período, são quase 500 casamentos. Mais de 80 hospedagens de equipes de futebol, só seleções foram sete.

 

DIÁRIO – Vocês têm aí um complexo esportivo próximo…

FERNANDO MACEDO – Temos em frente ao hotel praticamente o centro de treinamento de um clube, do Libertad. Ao lado esquerdo tem um estádio e, além disso, temos um parque aquático, um campo de futebol próximo e um outro estádio maior. Temos uma grande estrutura para receber esse pessoal. Chegamos a receber de uma só vez mais de nove seleções sub 17 da América do Sul que ficaram 20 dias com a gente em um torneio que teve aqui.

DIÁRIO – E o hóspede de lazer, como tem sido a frequência? O empreendimento é procurado para turismo de compras?

FERNANDO MACEDO – Estamos a três minutos do aeroporto e a mais ou menos dez minutos do centro comercial de Assunção. Da parte de compra estamos a aproximadamente 20 ou 25 minutos. Nosso fluxo de hóspedes atualmente é, em grande parte, corporativo. São poucas pessoas que vêm a lazer, mas desde que abrimos esse número já aumentou. Pouco a pouco as pessoas estão conhecendo o Paraguai e quebrando esse preconceito que com o país. Os quatro anos têm uma evolução muito grande nessa linha.

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Piscina do Bourbon Conmebol Assunção. (Foto: divulgação)

DIÁRIO – Sabemos que o Brasil sofre uma recessão econômica. O Bourbon, por receber muito o público internacional, chegou a perceber um enfraquecimento no número de hóspedes, principalmente com relação aos eventos?

FERNANDO MACEDO – Com relação a eventos internacionais prejudicou um pouco, porque o Brasil e a Argentina são os dois países que mais geram hóspedes para o Paraguai, e os dois estão em crise. O número de eventos internacionais prejudicou, mas localmente não. Este ano estamos 2% melhor do que o ano passado. Por mais que a crise esteja nos dois principais países emissores, conseguimos manter com a parte de eventos locais. Os grandes congressos internacionais que o Brasil trazia, isso realmente segurou. Sentimos que o hóspede brasileiro vem menos.

O principal emissor de hóspedes para o hotel é a Argentina, em primeiro lugar, Paraguai em seguida e, em terceiro, entre o Peru e o Brasil, seguidos pelos Estados Unidos e Uruguai.

DIÁRIO – Para manter essa cidade de receptividade e bem estar vocês precisam ter fornecedores comprometidos. Os fornecedores são do Paraguai ou tem matéria prima do Brasil?

FERNANDO MACEDO – Os fornecedores são paraguaios, mas recebem muita matéria prima do Brasil, da Argentina e do Chile. Não chega a faltar nada, mas o preço oscila bastante. Quando eu cheguei aqui, o câmbio estava em 2,5 mil guaranis para um real, hoje está 1,5 mil [guaranis] para um [real].

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