Fuga de Carlos Ghosn do Japão teve ajuda de funcionário da aérea MNG Jet

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Uma operadora turca de jatos privados admitiu ontem ter ajudado Carlos Ghosn em sua ousada fuga do Japão, mas culpou um funcionário não autorizado pela locação de dois aviões ao ex-presidente do conselho de administração da Nissan.

FINANCIAL TIMES

A MNG Jet, uma subsidiária de um grande conglomerado turco, disse que fez uma queixa-crime contra seus próprios funcionários pelo “uso ilegal de seus serviços de fretamento de aviões na fuga de Carlos Ghosn do Japão”.
O presidente executivo da companhia, Can Sasmaz, disse que um dos funcionários da MNG Jet admitiu ter falsificado os registros de passageiros. “Ele confirmou ter agido por conta própria, sem o conhecimento ou a autorização da administração da MNG Jet”, disse Sasmaz em um comunicado divulgado na sexta-feira.
Na quinta-feira, a Turquia prendeu sete pessoas depois da informação de que Ghosn teve uma breve passagem por Istambul em sua fuga para evitar ser julgado em Tóquio por suposta má conduta financeira – acusação que ele vem sistematicamente negando.
Entre as pessoas detidas pela polícia para questionamentos estavam um diretor da MNG Jet e quatro pilotos, segundo informou a imprensa turca.
Na quinta-feira, promotores japoneses fizeram uma busca na casa ocupada pelo ex-executivo da Nissan em Tóquio. A busca foi o primeiro estágio de uma investigação que deverá se mostrar bastante embaraçosa para os promotores japoneses que estavam encarregados de vigiar um homem que segundo alertaram eles repetidas vezes, oferecia risco de fuga.
Dados de voo disponíveis mostram que um jato que deixou o aeroporto de Kansai, em Osaka, aterrissou no aeroporto de Ataturk em Istambul em 29 de dezembro às 5h26. Pouco depois, um outro avião decolou em direção ao Líbano — terra natal dos avôs de Ghosn.
 

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