GOL anuncia resultados do segundo trimestre (2T20)

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A GOL Linhas Aéreas anunciou hoje o resultado consolidado do segundo trimestre de 2020 (2T20) e detalhou suas iniciativas contínuas em resposta à pandemia global de COVID-19.

EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências


Todas as informações são apresentadas em Reais (R$), de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) e também com métricas ajustadas, disponibilizadas para possibilitar a comparabilidade nesse trimestre de queda abrupta na demanda. Tais indicadores ajustados excluem os gastos relacionados à parcela da frota operacional que a GOL manteve em solo nesse período, e estão detalhados na tabela da seção “despesas operacionais” a seguir. As comparações são em relação ao segundo trimestre de 2019 (2T19), exceto quando especificadas de outra forma.

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“Os resultados do segundo trimestre refletem o grave impacto que a COVID-19 está causando na economia brasileira, na indústria do transporte aéreo e na nossa Companhia. Para contrabalançar o forte declínio na receita, tomamos diversas medidas para diminuir custos e preservar a liquidez, a fim de atravessarmos essa crise. Reduzimos nosso consumo de caixa médio diário para R$ 3 milhões no 2T20, assim como adotamos todas as medidas necessárias para oferecer uma experiência de voo segura e confortável. A demanda dos Clientes está retornando e, como consequência, estamos gradualmente aumentando nossa capacidade”, disse Paulo Kakinoff, Diretor-Presidente da GOL.

 

A GOL manteve uma forte posição de liquidez com amplo apoio de muitos dos seus stakeholders, e encerrou o trimestre com R$ 3,3 bilhões em caixa e recebíveis. A Companhia também amortizou R$ 304 milhões em principal e R$ 47 milhões em juros de dívidas e arrendamentos no trimestre.

 

Kakinoff acrescentou: “A resiliência financeira da GOL neste mercado confirma a assertividade do trabalho realizado para fortalecer nosso balanço nos últimos quatro anos, e não apenas nos últimos quatro meses. A contínua dedicação dos Colaboradores da Companhia e o apoio dos nossos diversos stakeholders serão fundamentais para atravessarmos esse período sem precedentes”.

 

SUMÁRIO DOS RESULTADOS DO 2T20

 

  • O número de Passageiro-Quilômetro Transportado Pago (RPK) diminuiu 92% comparativamente ao 2T19, totalizando 773 milhões. Entretanto, registramos um aumento de 103% em RPK de abril a junho;

 

  • O Assento Quilômetro Ofertado (ASK) cresceu 104% dentro do trimestre, uma redução de 91% em relação ao 2T19. A GOL transportou 0,6 milhão de Clientes no trimestre, uma diminuição de 92% versus o 2T19;

 

  • A receita líquida foi R$ 358 milhões, uma queda de 89% em relação ao 2T19. A receita mensal iniciou com R$ 104,3 milhões em abril e terminou com R$ 164,1 milhões em junho, representando um crescimento de 57% dentro do 2T20. As outras receitas totalizaram R$ 115 milhões, redução de 37% em comparação ao 2T19;

 

  • A Receita Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (RASK) foi de 36,15 centavos (R$), aumento de 31%. A Receita de Passageiros Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (PRASK) chegou a 24,58 centavos (R$), uma queda de 6% em relação ao 2T19; e

 

  • O EBITDA ajustado e o EBIT ajustado foram de R$ 99 milhões e R$ 20 milhões, respectivamente, e representam uma contribuição positiva pelo resultado do gerenciamento racional e responsável da oferta em relação à demanda.

 

O segundo trimestre de 2020 reflete os impactos diretos da pandemia no volume de operações.

 

A GOL encerrou o mês de junho com uma frota total de 130 B737s e com 27 aeronaves operando em sua malha. Em relação a junho de 2019, as operações de voo representaram 13% em média e cresceram para 17% no final do mês, ou 120 voos diários, com a reabertura planejada de sete bases (Juazeiro do Norte, Foz do Iguaçu, Navegantes, Petrolina, Porto Seguro, Ilhéus e Chapecó) e maior frequência na Ponte Aérea São Paulo-Rio de Janeiro.

 

Com um aumento para aproximadamente 250 voos diários em julho, as operações devem ficar em torno de 25% do realizado de julho de 2019. Neste mês ainda foram retomadas oito bases da GOL e cinco em parceria com a VOEPASS. A GOL operará 36 aeronaves na malha e planeja reabrir 14 bases.

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