O governo britânico foi forçado a oferecer bilhões de libras adicionais em ajuda financeira para empresas que estão tendo problemas com a segunda onda de covid-19, que ameaça cada vez mais a recuperação da economia.
Reuters
Ontem, o ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak, disse à Câmara dos Comuns que o governo arcará com uma parte maior dos salários de trabalhadores e que ampliará a ajuda a trabalhadores autônomos e empresas de turismo, hotelaria, restaurantes e centros de convenções.
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Trata-se do terceiro grande anúncio de Sunak no período de um mês, depois de ele ter resistido a pedidos para tornar os planos de ajuda do governo mais generosos.
Opositores, analistas políticos e algumas empresas argumentam que a necessidade de mais ajuda é clara e deveria ter vindo mais cedo.
As empresas agora terão de pagar 5% do custo dos salários para as horas não trabalhadas, ante 33% anteriormente. Os funcionários terão de ser contratados por apenas um dia por semana, menos do que o um terço de horas usuais, reduzindo os custos para os patrões.
Nos próximos seis meses as medidas poderão custar cerca de 13 bilhões de libras esterlinas (US$ 17 bilhões) no total.