Prefeitura do Guarujá estuda implantar equipamentos que já são febre em badalados balneários brasileiros para se recolocar como destino turístico e turbinar a economia local
Edição DIÁRIO com agências
Guarujá tem apostado em iniciativas para movimentar o turismo da cidade e desenvolver soluções para geração de novos postos de trabalho e turbinar economia local, visando a retomada econômica pós-pandemia.
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Com esse propósito, a prefeitura estuda a implantação dos chamados beach clubs, equipamentos que se diferenciam por oferecer ao turista a possibilidade de aproveitar a cidade com mais conforto e qualidade, além de gerar emprego e renda para centenas de pessoas.
Outro fator crucial para estimular a implantação deste tipo de negócio em Guarujá, é aliar os beach clubs à ideia de desenvolvimento do turismo e do esporte náutico, sugerindo medidas para avanços no setor, com a instalação de piers públicos, por exemplo, visando o aprimoramento do setor, tendo em vista o potencial que Guarujá tem para esses tipos de atividade, também.
São muitas as vantagens. De acordo com o titular da Secretaria de Turismo (Setur), Fábio Santos, os estudos para trazer os beach clubs para Guarujá estão avançando. “Temos sim o propósito de trazer esses equipamentos para algumas de nossas praias mais específicas, tornando-as ainda mais belas, charmosas e atraentes, a exemplo de outras cidades que já contam com essas estruturas”, destaca o secretário.
Fabio Santos também aponta o fator geração de emprego. “Para implantar um beach club será necessário mão de obra especializada para serviços de praia como garçons, pessoas que farão as montagens, entre outras funções. Com certeza o aumento de postos de trabalho será muito significativo. Incrementar o turismo e a geração de emprego e renda são duas vertentes muito positivas para a nossa cidade. Com a possibilidade de mais esse atrativo, Guarujá certamente seguirá crescendo, atraindo novos investimentos”, observou.
O secretário lembrou, ainda, que em 2018 o prefeito Válter Suman esteve em Marbella, na Espanha, para conhecer a experiência de um dos balneários modelo na Europa quando o assunto é beach clubs. “É uma experiência necessária até para identificar os dispositivos legais aos quais uma cidade precisa se adaptar para receber empreendimentos desse porte e.tudo o ques podem proporcionar”, ressaltou.
Os chamados beach clubs são verdadeiros clubes à beira mar, que oferecem desde aperitivos simples a pratos para uma verdadeira refeição. O diferencial é o visual, por serem estabelecimentos “pé na areia”. São de frente para o mar, porém não sofrem com as intempéries provocadas pelo clima, pois são rodeados por uma estrutura que pode ser uma espécie de parede de plástico mais grosso, que impede a ação do vento e consequentemente do frio, sem comprometer o visual de perder o fôlego. Por serem cobertos, em caso de chuva, o cliente não é afetado.
Os banheiros são individuais e a clientela é diversificada, atendendo de 18 a 100 anos. Em geral, os petiscos e a comida são voltados para os frutos do mar, embora trabalhem com carne e frango, entre outras carnes. As bebidas vão desde uma simples cerveja, passando por vinhos brancos e tintos, espumantes Chandon Brut ou Rosés, champagnes, e drinks variados. A música ao vivo é uma opção interessante, seja um violonista tocando todos os ritmos, DJs, ou mesmo música ambiente. Em geral, estes ambientes reúnem turistas de alto padrão e, por isso, os serviços são especializados e geralmente com preços acima da média.
Os beach clubs são ótimas opções tanto para pegar um sol nas espreguiçadeiras ou apenas para curtir a música. Ou, ainda, é comum chegar à tardinha ou à noite para curtir a badalação noturna.
PC