Iberostar apresenta roteiro de neutralização de CO² até 2030

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O DIÁRIO tem acompanhado e publicado por meio de reportagens especiais, baseado em informações de assessorias e agências internacionais que algumas redes hoteleiras encaram com seriedade a saúde dos ecossistemas em que se instalaram e com isso respeitam a saúde e o bem-estar dos hóspedes e de seus colaboradores. O Iberostar Group é um exemplo disso. 

REDAÇÃO DO DIÁRIO com informações das agências


Em setembro desse ano o DT produziu uma reportagem especial sobre a eliminação do uso de plásticos de uso único em todos os hotéis da rede.

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No início deste ano, o grupo  hoteleiro apresentou seus cinco grandes compromissos para 2030 em termos de sustentabilidade: eliminar resíduos, promover o consumo de frutos do mar de fontes responsáveis, neutralizar a emissão de carbono e melhorar a saúde dos ecossistemas ao redor de seus hotéis, entre outros.

Agora, a empresa define seu roteiro para as emissões de carbono, que serão compensadas com soluções baseadas na natureza e implementadas em todos os locais onde a empresa opera. 

Em nota o grupo informa que está acelerando seu plano para construir um modelo de turismo responsável, tendo a ciência e a proteção da natureza no centro da estratégia. Com 80% de seus hotéis à beira-mar, o objetivo da empresa é compensar no mínimo o equivalente a 75% de suas emissões por meio de soluções de carbono azul.

“Este é o primeiro grande passo do Iberostar em sua estratégia de economia circular para as operações globais. Embora trabalhe incansavelmente para melhorar a eficiência de sua operação e fazer a transição para a energia renovável, a pegada de carbono de 2019 está no nível desta iniciativa”, diz o comunicado.

Em 2019, 75% de suas emissões dos níveis 1 e 2 representaram um total de 172.500 toneladas métricas. A estratégia anunciada pelo Iberostar indica que o Grupo pode proteger aproximadamente 138.400 acres de manguezais ou outras florestas em áreas costeiras tropicais, com a plantação ou restauração de 560.000 manguezais ou 2.240.000 plantas terrestres com capacidade para sequestrar ativamente essa quantidade de CO2.

A empresa reconhece o potencial dos ecossistemas marinhos e costeiros como solução para a mudança climática. Por isso, propõe a incorporação de quatro objetivos gerais para alcançar sua meta de neutralidade de carbono em 2030:

  1. Implementar programas de proteção e restauração de ecossistemas, compensando pelo menos 75% do CO2 emitido pelas operações globais do Iberostar até 2030 nos locais onde o Grupo opera.
  2. Utilizar os armazéns de carbono azul da natureza como fonte adicional para processar o excesso de nutrientes depois do tratamento de águas residuais, em todas as propriedades nas quais o Iberostar Group tem instalações próprias para este tratamento.
  3. Curar os destinos adicionando pelo menos 25% a mais de espaço verde (vegetação) em áreas próximas aos hotéis selecionados do Iberostar, com o intuito de proteger espaços naturais nos lugares onde o Grupo atua.
  4. Gerar uma sólida atividade de divulgação para que os clientes, funcionários e parceiros do Iberostar Group vivenciem o compromisso com a saúde costeira por meio do movimento Wave of Change.

A Agenda 2030 e seus objetivos são a pedra fundamental dos esforços do Grupo para combater a mudança climática. Para Gloria Fluxà, vice-presidente e CSO do Iberostar Group, “um dos nossos compromissos é continuar a mitigar a mudança climática, por meio de soluções baseadas na natureza. Este foco tem por objetivo aproveitar o potencial dos ecossistemas naturais como oportunidade de solução”. 

Como salienta Megan Morikawa, diretora global de sustentabilidade do Grupo, “os manguezais estão bem desenvolvidos nas costas de países como México, Cuba e República Dominicana, e são uma das maiores reservas de carbono dos trópicos. Nesse sentido, nosso foco inclui o compromisso de protegê-los e restaurá-los, para obter a máxima absorção e sequestro de carbono, para que alcancemos o equilíbrio líquido de emissões globais”.

Primeiras ações para minimizar as emissões de CO2

O Iberostar Group formalizou o início de seu trabalho para reduzir as emissões de CO2 organizando um evento de plantação de manguezais no complexo Paraíso (Riviera Maya, México). No marco das atividades de conscientização e educação, e como parte de seu movimento Wave of Change, o Iberostar celebrou com seus funcionários este evento de reflorestamento de 70 mangues cinzas (mangue botão), abrangendo uma área recentemente devastada por fenômenos naturais. O objetivo é fortalecer as capacidades locais de resposta para a recuperação dos principais ecossistemas marinhos e costeiros, como manguezais e dunas costeiras.

Por outro lado, em 2019, na República Dominicana, o Iberostar deu início a um ambicioso projeto de restauração de manguezais em seu complexo Bávaro (Punta Cana, República Dominicana). A empresa está recuperando uma extensa área de terras alagadas. O projeto abrange uma área de restauração total de 36.470 m2 e busca o reflorestamento da área com mangue vermelho e mangue cinza (ou mangue botão). Atualmente, 10.830 m2 já foram restaurados, com uma plantação total de 1.555 mangues.

https://diariodoturismo.com.br/grupo-iberostar-atinge-meta-e-nao-utiliza-mais-plasticos-de-uso-unico/

Recuperação responsável do turismo 

Na visão do Iberostar Group, o turismo responsável deve liderar o caminho que ajude as empresas de turismo a reconstruir melhor depois da pandemia, enfrentando três desafios: adotar uma visão no longo prazo, alinhar seus objetivos com a ciência e considerar qualquer impacto da empresa sobre o meio ambiente.

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