Ilha de Páscoa reabre após 2 anos fechada devido a pandemia
Edição DIÁRIO com agências
A Ilha de Páscoa, situada 3.700 km a oeste da costa do Chile, no Oceano Pacífico, reabrirá ao turismo em fevereiro, depois de dois anos sem receber visitantes por causa da pandemia de coronavírus, anunciaram na última sexta-feira (19) as autoridades locais.
Veja também as mais lidas do DT
O território insular chileno tem sua economia baseada nas receitas do turismo, pois atrai gente de todo o mundo em busca de sua beleza singular e dos icônicos moais, as gigantescas estátuas de pedra esculpidas em forma humana espalhadas pela ilha.
Os voos de Santiago para a ilha, operados pela companhia aérea Latam – a única rota comercial existente -, serão retomados em fevereiro. Os mesmos estavam suspensos desde 16 março de 2020.
Para entrar na ilha, os visitantes terão que apresentar um comprovante de vacinação e um teste PCR feito até 48 horas antes do embarque.
O Chile soma mais de 1,7 milhão de casos e 38.000 mortes por covid-19, mas conta atualmente com 90,69% da população maior de 6 anos vacinada com ao menos duas doses das vacinas contra o vírus.
A ilha, por sua vez, registrou apenas oito casos de covid-19 e não tem nenhum doente desde setembro de 2020. Tampouco houve hospitalizados ou falecidos em toda a pandemia, segundo as autoridades locais.
O povo originário rapanui realizou uma consulta, em 25 de outubro, para saber se a população queria a reabertura da ilha ao turismo, na qual 67% votaram contra. O resultado, no entanto, não era decisório.
A Ilha de Páscoa conta com 73,1% de seus 10.000 habitantes vacinados contra o coronavírus. O centro médico de Hanga Roa não dispõe de unidades de terapia intensiva, mas conta com respiradores. Um voo de emergência até o continente leva cerca de cinco horas e meia.
PC