O santuário arqueológico e histórico de Machu Picchu, no Peru está isolado em função das manifestações políticas naquele país.
As manifestações violentas por apoiadores do ex-presidente Pedro Castillo (Peru Livre), expulso do cargo e preso após tentar aplicar um golpe, estão causando transtornos, principalmente para as atividades turísticas.
Desde a semana passada, pelo menos 400 turistas estão ilhados na localidade de “Águas Calientes”, após os manifestantes arrancarem parte dos trilhos por onde passa o trem da concessionária Ferrocarril Transandino. O ato criminoso interrompeu o único acesso da concessionaria entre Cusco e Machu Picchu. O fechamento por ordem do próprio governo acontece desde o dia 21 de janeiro.
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O Ministério da Cultura do Peru enviou uma nota onde confirma a interrupção das atividades acrescentando que a medida “é uma garantia de preservar a integridade dos turistas e população em geral”. Os atos já levaram a morte de 50 peruanos.
O governo prevê que o fechamento pode acarretar danos econômicos, já que todo o trecho pertence a uma área turística visitada por milhares de pessoas anualmente. Os manifestantes pedem a saída da primeira presidente mulher do país, Dina Boluarte, que assumiu o poder do Peru, além disso, que novas eleições sejam marcadas. Boluarte, até então, era vice-presidente pela chapa do golpista Pedro Castillo.
Agências Internacionais com EDIÇÃO DO DIÁRIO