A Manifestação no Centro Histórico de Salvador será dia 28 e visa cobrar ações dos órgãos públicos para solucionar os problemas da região; saiba mais
No Largo do Terreiro de Jesus, no dia 28 de abril, a partir das 10h, a comunidade que vive, transita e trabalha no Centro Histórico de Salvador, fará uma manifestação pacífica.
Nessa comunidade, estão moradores, empreendedores, trabalhadores, representantes de instituições públicas e privadas. Além de associações ligadas aos setores de Turismo e Cultura, produtores culturais e artistas.
Porém, a manifestação não tem vínculos políticos partidários e exigirá RESPEITO ao Centro Histórico da cidade. Além disso, a manifestação tem como objetivo cobrar das autoridades municipais, estaduais e federais ações concretas. Tudo isso para solucionar os inúmeros problemas que o Centro Histórico de Salvador enfrenta.
Também, a ação pretende sensibilizar a opinião pública para um dos piores momentos que uma das mais valiosas regiões do País vive, em vários aspectos.
Tanto ao que se refere a segurança pública, quanto no ordenamento dos informais; combate ao assédio e extorsão aos visitantes; preservação do patrimônio; falta de infraestrutura e muito mais.
“Presenciamos a omissão de instituições estaduais, municipais e federais no que se refere a zelar e a fiscalizar esse que é um Patrimônio da Humanidade e o maior cartão postal de Salvador”, diz o pronunciamento oficial.
“O Centro Histórico dará seu recado e pretende chamar a atenção para o grave problema que enfrentamos hoje de desordem, abandono e caos”, completa.
Manifestação no Centro Histórico de Salvador: relatório foi entregue às autoridades, mas nada foi feito
No dia 28 de fevereiro, um relatório organizado pela ACHE – Associação Centro Histórico Empreendedor, foi entregue às autoridades. Isso aconteceu após audiência realizada com autoridades do Governo do Estado e da Prefeitura de Salvador.
Na ocasião, firmou-se a promessa de montar um Grupo de Trabalho reunindo autoridades destas instâncias e da sociedade civil, a pedido das próprias autoridades. Inclusive, foi feito um amplo relatório com os problemas enfrentados no Centro Histórico. Além de sugestões para resolvê-los.
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Como por exemplo, a atuação clandestina do pintor tribal, que muitas vezes aborda e intimida a vítima, fazendo pinturas em seu corpo sem que ela deseje ou autorize. Depois, cobra pela arte.
Para essa situação, o relatório esclarece que a a questão não é acabar com a atividade artística. Mas organizá-la.
“O primeiro passo para isso é haver o reconhecimento e a regularização da atividade, para daí serem estabelecidas regras de conduta e atuação tais como: limite de preço por parte do corpo pintada, especificações técnicas da tinta a ser usada, normas de higienização dos pincéis, uniforme para os credenciados, fiscalização atuante e aplicação de
punições”. Além, é claro, do consentimento da pessoa.
Então, o documento foi entregue à Maurício Bacelar, o Secretário de Turismo do Estado; e à Mila Paes, Secretária de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Salvador.
Mas, o prometido Grupo de Trabalho não foi formado e nenhuma ação foi implementada. Infelizmente, o que se viu no último final de semana com a agressão aos turistas romenos vem acontecendo frequentemente e a cada dia com mais violência.
Manifestação no Centro Histórico de Salvador pede respeito para a região
“RESPEITO ao Centro de Histórico de Salvador” essa é a nossa bandeira, o nosso pedido de socorro e a nossa demonstração de amor por esse local que abriga tantas famílias. Que gera milhares de empregos e que é também um seleiro efervescente da cultura e do turismo em nosso estado. Junte-se a nós!”, finaliza a nota.
EDIÇÃO DO DT (CF) com ACHE.