OMS pede cancelamento de festas de Natal devido ao avanço da Ômicron

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“Evento cancelado é melhor que vida cancelada”, diz diretor

Edição DIÁRIO com agências

Conforme publicação da Agência Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu às famílias que repensem o Natal face ao rápido avanço da variante Ômicron. “Um evento cancelado é melhor que uma vida cancelada”, afirmou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O chefe da organização alertou para as aglomerações durante a época festiva que se aproxima, lembrando que elas podem levar a um “aumento de casos, à sobrecarga dos sistemas de saúde e a mais mortes” por covid-19.

“Todos nós queremos voltar ao normal. A forma mais rápida de conseguir passa pela tomada de decisões difíceis, por líderes, para defender a todos. Em alguns casos vai significar cancelar ou adiar eventos”, explicou Ghebreyesus em entrevista coletiva nessa terça-feira.

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Adhanom explicou que atualmente existem evidências de que esta nova variante está se dispersando significativamente, mais rápido” do que a anterior, a Delta, causando infeções em pessoas já vacinadas ou que se recuperaram da covid-19, e diz que é mais  provável que as pessoas vacinadas ou recuperadas da covid-19 possam ser infectadas ou reinfectadas.

Pelo quadro que se apresenta, a OMS considera “insensato” concluir que a Ômicron é uma variante “mais branda”.  A organização deu, no entanto, alguma esperança ao considerar que a pandemia, que já causou mais de 5,6 milhões de mortes em todo o mundo, poderá acabar em 2022, se 70% da população mundial estiverem vacinados até meados do próximo ano.

Tedros também afirmou que a China – país onde o vírus SARS-CoV-2 foi detectado pela primeira vez – deve fornecer mais dados relacionados à origem da covid-19 para ajudar na futura política de combate a pandemias.

“Precisamos continuar até conhecer as origens, precisamos de nos esforçar mais porque devemos aprender com o que aconteceu para fazer melhor no futuro”, disse o diretor-geral da OMS.

“2022 deve ser o ano em que acabaremos com a pandemia”, acrescentou.

PC

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