domingo, abril 20, 2025
Início Site Página 11

Brasil disputa 11 categorias no World Travel Awards 2025; saiba como votar

O Brasil está em destaque na 32ª edição do World Travel Awards América do Sul 2025, uma das mais prestigiadas premiações do setor turístico mundial. Conhecida como o “Oscar do Turismo”, a cerimônia reconhece os destinos que mais se sobressaíram ao longo do último ano. Ao todo, o país recebeu 11 indicações em categorias que vão do turismo de aventura à gastronomia.

REDAÇÃO DO DIÁRIO

A Embratur – Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo – é uma das indicadas, concorrendo como Melhor Conselho de Turismo da América do Sul. Para o presidente da agência, Marcelo Freixo, as nomeações refletem os frutos de uma estratégia internacional eficaz.

“O Brasil está em alta. Essas indicações reconhecem o esforço de promoção internacional e aumentam a visibilidade do país como um destino turístico competitivo. Isso impacta diretamente na economia, na geração de empregos e renda por meio do turismo, afirmou.

Categorias em que o Brasil está concorrendo no World Travel Awards 2025:

  • Melhor Destino de Turismo de Aventura da América do Sul 2025

  • Melhor Destino de Cruzeiros da América do Sul 2025

  • Melhor Destino Culinário da América do Sul 2025

  • Melhor Destino Cultural da América do Sul 2025

  • Melhor Destino da América do Sul 2025

  • Melhor Destino Sustentável da América do Sul 2025

  • Melhor Destino para Lua de Mel da América do Sul 2025 (Fernando de Noronha)

  • Melhor Destino de Natureza da América do Sul 2025

  • Melhor Conselho de Turismo da América do Sul 2025 (EMBRATUR)

  • Melhor Destino para Observação de Baleias da América do Sul 2025

  • Melhor Destino de Viagem para Jovens da América do Sul 2025

Como votar no Brasil

A votação está aberta até 3 de agosto de 2025. Podem participar profissionais do setor, veículos de comunicação e viajantes. Para votar, basta acessar o site oficial do World Travel Awards e realizar um breve cadastro.

Cerimônia de premiação

Os vencedores serão revelados no tradicional Baile de Gala do World Travel Awards América Latina, que acontecerá no dia 27 de setembro de 2025, no luxuoso AVA Resort Cancún, no México.

Histórico de vitórias do Brasil

Nos últimos três anos (2022 a 2024), o Brasil tem mantido uma presença constante entre os vencedores da premiação. Em 2024, o país foi campeão em quatro categorias:

  • Melhor Destino de Cruzeiros da América do Sul

  • Melhor Cidade para Fim de Semana da América do Sul

  • Melhor Destino de Turismo Esportivo da América do Sul

  • Melhor Cidade Cultural da América do Sul

TikTok e Embratur se unem para fortalecer PMEs do turismo

Pela primeira vez, o TikTok firmou uma colaboração com a Embratur para capacitar pequenas e médias empresas (PMEs) do setor de turismo. A iniciativa, que marca um passo importante na integração entre redes sociais e promoção turística, tem como principal objetivo transformar a maneira como destinos brasileiros são divulgados e como empreendedores locais podem se destacar no mercado digital.

REDAÇÃO DO DIÁRIO

O projeto começou em 3 de abril com uma série de três webinars gratuitos. Nesses encontros, especialistas da Embratur e do TikTok estão compartilhando estratégias de marketing, técnicas de criação de conteúdo e dicas para engajar o público global de forma autêntica e criativa. A ação visa beneficiar diretamente um setor composto majoritariamente por PMEs – que representam cerca de 98% dos profissionais de turismo, segundo dados da própria Embratur.

O impacto do TikTok no turismo e nos pequenos negócios

A influência do TikTok no comportamento do consumidor é cada vez mais evidente. Estima-se que cerca de 15% dos usuários da plataforma tenham maior propensão a comprar de pequenos e médios empreendedores, o que revela o enorme potencial do app como canal de visibilidade e conversão. A criação de conteúdo criativo, somada à possibilidade de construir comunidades engajadas, coloca o TikTok como uma ferramenta estratégica essencial para negócios turísticos.

O Brasil, por sua vez, continua se consolidando como um destino cada vez mais atrativo. Em 2024, o país arrecadou cerca de US$ 7,3 bilhões com o turismo internacional, e só em janeiro de 2025 recebeu 1,48 milhão de visitantes estrangeiros. A procura por conteúdos sobre o país também disparou: o termo “Brazil” registrou um aumento de 80% nas buscas no TikTok em relação ao mesmo período do ano anterior – um indicativo do interesse global pela diversidade cultural e natural brasileira.

Tecnologia, criatividade e estratégia integrada

Além de ensinar o uso prático da plataforma, a capacitação promovida pelo TikTok e pela Embratur tem um olhar estratégico. As PMEs participantes terão acesso a orientações que vão desde a produção de conteúdo até a construção de parcerias e identificação de oportunidades de negócios. A ideia é oferecer uma formação completa que ajude os empreendedores a se posicionarem melhor online e aumentarem seu alcance global.

Essa abordagem integrada, que une inovação digital e criatividade, promete abrir novas portas para o setor turístico nacional, gerando mais engajamento e resultados concretos para quem vive do turismo.

Parceria estratégica para impulsionar o turismo nacional

Com acesso gratuito ao programa e conteúdos pensados especialmente para o cenário atual, as PMEs ganham não só conhecimento, mas ferramentas para crescer de forma sustentável. Em um momento de grande competitividade e mudanças rápidas no comportamento dos viajantes, investir em capacitação e presença digital é essencial para transformar desafios em oportunidades.

Raphael Jafet, do hotel San Raphael: “Temos localização, serviço e o conceito da hotelaria”

0

MarilyREDAÇÃO DO DIÁRIO

O hotel guarda as características de um tempo áureo, período em que a hotelaria era mais glamourosa do que hoje, embora menos opulenta e exibicionista. Quem tem menos de 30 anos provavelmente desconhece a grande Hotelaria do passado. Hotelaria com H maiúsculo, mesmo: a arquitetura inspirada nos prédios e nos movimentos artísticos das cidades europeias, a decoração e os móveis que remetem a um sentimento de solidez de coisa bem feita,  os funcionários que trabalhavam no hotel tratando os hóspedes pelo nome e os donos do hotel tomando chá no lobby com os clientes. Outros tempos. “Nosso hotel recebeu Édith Piaf, serviu de Central de Jornalismo para a transmissão das provas de Fórmula 1 na década de 70. Roberto Carlos e Erasmo Carlos moraram cerca de sete ou oito meses aqui e compuseram muitas músicas aqui dentro.  Fomos o melhor hotel de São Paulo durante um bom tempo“, enumera Raphael Jafet, fundador e proprietário do hotel San Raphael em entrevista exclusiva ao DIÁRIO.

Com formação em Engenharia Civil, Jafet exercia a atividade de engenheiro até meados dos anos 70 quando começou a se apaixonar por hotelaria,  então entrou definitivamente no ramo: “Em 1970, continuei na parte industrial, origem da minha família, mas coloquei um pé aqui dentro com o propósito de reformar o hotel, que, infelizmente não estava em boas condições quando foi entregue.  Depois, comecei a receber propostas das redes internacionais, porque, depois que começamos a administrá-lo, o San Raphael era considerado o melhor hotel de São Paulo, seguido pelo hotel Esplanada, que ficava atrás do Theatro Municipal…“, recorda o hoteleiro com uma precisão de detalhes impressionante. Acompanhe a entrevista concedida ao editor do DT, jornalista Paulo Atzingen:

DIÁRIO – O senhor pode contextualizar o Hotel San Raphael, relacionando-o com a trajetória da hotelaria paulistana?

RAPHAEL – O hotel San Raphael foi o hotel mais tradicional de São Paulo. Se levarmos em conta o que é hoje o conceito de hotel, vê-se no San Raphael que ele preenche as condições mais básicas e importantes como empreendimento que se destina a hospedar pessoas que vêm a São Paulo em busca de tratamento médico, negócios, entretenimento, gastronomia.

Já dizia um dos ícones da hotelaria, o Conrad Hilton, que atribuía o sucesso do hotel, em primeiro lugar, à localização. Em segundo lugar: localização. Em terceiro lugar: localização. O San Raphael preenche as três respostas do Hilton, porque estamos situados na área nobre do centro de São Paulo. Ao sair, vê-se uma praça arborizada, completamente calma, tranquila, sem barulho, com possibilidade de estacionamento, segurança, próxima de tudo, cercada de condução, estações de metrô, ao lado de secretarias de governo, Theatro Municipal, Academia Brasileira de Letras, Museu da Língua Portuguesa…

Em segundo lugar, temos a tradição em serviço, um hotel que foi fundado nos idos de 1950. Em 1950 construímos o hotel. De 1950 até 1970, arrendávamos um hotel para um outro estabelecimento hoteleiro. Em 1970 rescindimos o contrato de locação e assumimos, quando então nasceu o San Raphael Hotel.  Temos empregados com idade média de casa em cerca de 20 anos. A segunda vantagem é essa hotelaria tradicional, hospitaleira. O hóspede não é um número.

Em último lugar, o prédio foi construído especificamente para ser um hotel. Não temos um apartamento de fundo, são todos de frente para o Largo do Arouche e para a Avenida São João. São apartamentos vastos. Enquanto hoje temos vários empreendimentos imobiliários, uma espécie de quitinete adaptada para servir a uma hotelaria mais simples e modesta, com cerca de 30 metros de área total, só os nossos apartamentos, de área, têm mais do que isso.  Temos localização, serviço e o conceito da hotelaria. Estes são os elementos básicos para um estabelecimento hoteleiro. Naturalmente, isso tudo precede um estudo de mercado. É preciso um mercado que seja receptivo ao negócio de hospedagem para dar margem comercial.

Não temos um apartamento de fundo, são todos de frente para o Largo do Arouche e para a Avenida São João (Foto: arquivo DT)
“Não temos um apartamento de fundo, são todos de frente para o Largo do Arouche e para a Avenida São João” (Foto: arquivo DT)

 

DIÁRIO – Como vocês conseguem manter esse padrão diante de um mercado tão agressivo e competitivo?

RAPHAEL – O segredo é gostar do que se faz, em primeiro lugar. Em seguida, valorizar muito o seu colaborador. Por isso tenho a média de tempo de casa nas alturas, maior que 20 anos. Eles conhecem o San Raphael, conhecem o hóspede pelo nome. É um serviço muito personalizado. O nosso funcionário é muito valorizado porque ele que está em contato com o hóspede. Temos muito cuidado no treinamento do funcionário. São treinados constantemente.

E não paramos no tempo. O nosso hotel de Itu, o Itu San Raphael Country, foi premiado recentemente como hotel de excelência número um do interior pelo TripAdvisor.

DIÁRIO – O [San] Michel nasceu depois do Raphael? Para atender outro tipo de público?

RAPHAEL – Sim, nasceu em 1985. É mais um hotel boutique, para atender outro tipo de público, um hotel menor, muito sofisticado. Todos os apartamentos são suítes com hidromassagem. Nos baixos do San Michel temos o famoso restaurante Tascas do Arouche, um dos melhores de comida portuguesa em São Paulo.

Tudo vem pelo amor e dedicação do funcionário e, naturalmente, dos proprietários, de quem conduz o negócio. Eu peguei essa questão da hotelaria em 1970. A minha formação é engenharia civil. Exerci a atividade de engenheiro, fizemos muitas construções, muitos loteamentos. Quando entrei no ramo praticamente da construção civil, ficou sob os meus cuidados o hotel, que estava alugado. Então, veio à tona esse sentimento de convívio com muita gente diferente, problemas diferentes. Eu, na vida acadêmica, fui presidente do centro acadêmico, eu gostava de movimento, debates, que talvez seja uma coisa que me fez ir para a hotelaria. Em 1970, continuei na parte industrial, origem da minha família, mas coloquei um pé aqui dentro com o propósito de reformar o hotel, que, infelizmente não estava em boas condições quando foi entregue. Depois, comecei a receber propostas dos melhores, das redes internacionais, porque, até então, 1970, o San Raphael era considerado o melhor hotel de São Paulo, seguido pelo hotel Esplanada, que ficava atrás do Theatro Municipal. Tinha também o Excelsior, mas de outro patamar. Nos altos do San Raphael tínhamos a boate, onde estiveram grandes atrações internacionais, orquestras, Edith Piaf, Pedro Vargas. A Hebe Camargo começou a vida dela como cantora aqui, Roberto Carlos e Erasmo Carlos moraram cerca de sete ou oito meses aqui e compuseram muitas músicas aqui dentro. Hospedamos aqui várias delegações esportivas, governadores. Me lembro da seleção de basquete russa, uma jogadora com 2,10 metros de altura, tivemos que fazer uma cama especial para ela poder dormir.

"O San Michel nasceu em 1985. É mais um hotel boutique, para atender outro tipo de público, um hotel menor, muito sofisticado" (Foto: divulgação)
“O San Michel nasceu em 1985. É mais um hotel boutique, para atender outro tipo de público, um hotel menor, muito sofisticado” (Foto: divulgação)

DIÁRIO – Na sua opinião, a profissão do hoteleiro está muito mais concretizada no Brasil do que a do turismólogo, por exemplo?

RAPHAEL – Sim. Ela envolve outras atividades. Se tem um departamento de compras enorme, um departamento de pessoal enorme. Um escritório de turismo, não menosprezando ninguém, às vezes se restringe a uma sala, um computador e ponto final. Também temos a parte de alimentação, a parte de almoxarifado, conservação, eletricidade. Considero as três profissões mais difíceis: em primeiro lugar, a hospitalar, que une a hotelaria com o serviço médico. Em segundo lugar, a hotelaria propriamente dita. Em terceiro lugar, dizem que é administrar um aeroporto. Tudo se vence quando se faz com amor e dedicação.

DIÁRIO – Além dos discípulos profissionais deixados, você tem filhos seguindo carreira na hotelaria?

RAPHAEL – Sim. O Michel segue a hotelaria com muito cuidado e também se dedica à área imobiliária. Mas seu tempo é absorvido na maior parte com a hotelaria. Também tenho netos que seguem a carreira na hotelaria.

"E não paramos no tempo. O nosso hotel de Itu, o Itu San Raphael Country, foi premiado recentemente como hotel de excelência número um do interior pelo TripAdvisor (Foto: divulgação)
“E não paramos no tempo. O nosso hotel de Itu, o Itu San Raphael Country, foi premiado recentemente como hotel de excelência número um do interior pelo TripAdvisor” (Foto: divulgação)

DIÁRIO – O público sempre foi o mesmo ou mudou com o tempo?

RAPHAEL – Naturalmente, a cidade de São Paulo e a localização do empreendimento dá uma determinada orientação ao público. São Paulo: cidade industrial, comercial, e ultimamente tornou-se uma cidade de diversão, de gastronomia. Temos de diferente estes últimos hóspedes, que vêm em busca de diversão e gastronomia, aos finais de semana. Durante a semana, os que vêm a trabalho. Tem também um outro público que vem para tratamento médico. Observamos estas mudanças à medida que São Paulo começou a oferecer mais opções ao visitante. Houve essa mudança. Em hotéis afastados, vão mais em busca de negócios, mas quem vem à zona central tem um enorme número de opções.

www.sanraphael.com.br

DIÁRIO 20 ANOS -Publicado originalmente dia 21 de junho de 2016

 

Iberostar Hotels & Resorts adota inteligência artificial para reduzir seu consumo energético

A Iberostar e a Sener lançaram o BRAIAN, um operador virtual baseado em inteligência artificial, projetado para alcançar uma gestão mais eficiente do consumo energético em seus hotéis, garantindo o conforto dos hóspedes.

Em nota enviada ao DIÁRIO a companhia informa que vem acelerando seu compromisso com a ação climática, uma área-chave do movimento Iberostar Wave of Change, e continua avançando para reduzir em 35% o consumo energético e diminuir em 85% suas emissões de Escopo 1 e 2 até 2030.

Em linha com seu objetivo de alcançar a neutralidade de carbono até 2030, 20 anos antes da meta estabelecida pelo setor, a Iberostar Hotels & Resorts dá mais um passo em sua ambiciosa estratégia de descarbonização e se une ao grupo de engenharia e tecnologia Sener para criar o BRAIAN, uma solução baseada em inteligência artificial que melhora o desempenho energético dos hotéis por meio da otimização do sistema de climatização, seu principal consumidor de energia.

BRAIAN (um jogo de palavras entre “brain” – cérebro – e inteligência artificial) reforça o compromisso da empresa com a ação climática, um dos pilares do movimento Iberostar Wave of Change, e atende a dois objetivos principais: alcançar uma economia de energia de 35% e reduzir em 85% as emissões de Escopo 1 e 2 até 2030, garantindo, ao mesmo tempo, uma excelente experiência para seus hóspedes.

Com o uso da inteligência artificial, o BRAIAN consegue prever com maior precisão o comportamento energético dos hotéis e otimizar sua operação por meio de um sistema que antecipa necessidades para uma melhor tomada de decisões. A ferramenta centraliza e analisa dados energéticos provenientes de diversas variáveis dos sistemas de gestão da rede (como o sistema de controle do hotel BMS, a ocupação do hotel em um determinado período ou o PMS), além de dados externos, como previsões meteorológicas, integrando todas essas informações em uma única plataforma.

Esse sistema permite, por exemplo, antecipar a presença de hóspedes em determinados espaços e ajustar previamente a climatização, ajudando a economizar energia sem comprometer o conforto térmico. Além disso, o BRAIAN atua como um operador virtual que trabalha em conjunto com os profissionais de serviços técnicos dos hotéis, facilitando seu trabalho diário.

A ferramenta, que será implementada em até cinco hotéis da rede em 2025, já está disponível no Iberostar Waves Royal Andalus (Cádis), Iberostar Waves Alcudia Park e Iberostar Selection Playa de Palma (Maiorca), e entrará em operação em breve no Iberostar Selection Cancún (México).

Esse operador é baseado em uma solução anteriormente desenvolvida pela Sener, o Respira®, projetado para centralizar e analisar dados energéticos. O Respira® já foi implantado com sucesso em infraestruturas como metrôs e aeroportos, incluindo os sistemas de climatização do Aeroporto de Manises, em Valência, e do Metrô de Barcelona.

Para Álvaro Sánchez López, Diretor Global de Sustentabilidade, Integração e Impacto da Iberostar Hotels & Resorts, “este projeto reflete nosso compromisso com a inovação, com a sustentabilidade e com oferecer uma experiência excepcional aos nossos clientes. Temos um sólido plano de descarbonização de nossas operações, e o BRAIAN é uma peça fundamental nesse caminho. Além disso, valorizamos muito o suporte que ele proporciona à nossa equipe de manutenção.”

Por sua vez, Guillem Peris, diretor do projeto Respira® da Sener, destaca que “a Iberostar adotou uma meta ambiciosa para reduzir suas emissões e avançar para um modelo mais sustentável, apostando na tecnologia e no uso de dados para alcançá-la. Ficamos felizes por termos sido escolhidos para contribuir com essa iniciativa. O BRAIAN é a materialização do compromisso da Iberostar com as novas tecnologias para levar seus hotéis ao mais alto nível de eficiência, aprimorando a experiência do cliente.”

O BRAIAN foi premiado na categoria Smart Buildings na XII edição dos enerTIC Awards, premiação que reconhece a inovação e a melhoria da competitividade energética por meio da digitalização, realizada em 2024 e organizada pela enerTIC.

 

Schultz Viagens tem portal da transparência e apresenta saúde financeira

Durante a Convenção Schultz que aconteceu em Curitiba na semana passada, a diretora da operadora, Ana Santana explicou aos agentes de viagens porque a Schultz tem saúde financeira

Uma boa gestão contábil e financeira são a chave do sucesso de uma empresa, principalmente no setor de turismo. No caso das operadoras de turismo, no entanto, isso pode afetar diretamente os consumidores finais, por conta das caixas-pretas que escondem os preços muito baixos e as grandes promoções. Na contramão do que se vê por aí, a diretora-geral das empresas Schultz, Ana Santana, abordou o delicado tema durante a XVII Convenção da operadora, que aconteceu em Curitiba, no Paraná, na semana passada.

Em sua fala, ela repassou processos internos, lembrando do impacto de comissionamento antecipado, tributação, pagamento em cartão de crédito, hedge cambial e parcelamento para justificar algumas decisões.E explicou de forma bem suscinta, como é feita essa conta, a partir do mark-up – índice que basicamente representa a diferença de custo entre o preço de venda e o preço de custo de um produto ou mercadoria. “Nós sabemos que o markup do turismo é na faixa de 20% a 25%. A agência tem de 12 a 15%, dependendo da produção. Quanto sobra? Aproximadamente 10%. Vamos considerar mais ou menos 4% de custo de cartão de crédito, isso sem considerar o custo do dinheiro, pois com as taxas de juros atuais, o dinheiro está bem “caro”. Sobram aproximadamente 6% bruto. Lembrando que os benefícios do PERSE finalizam em 31.de março e portanto, a partir de 1º de abril, voltamos a pagar 17,5% de impostos do lucro presumido, onde estamos enquadrados, sobre a nossa margem”, disse.

E detalhou a conta: 25% do mark-up do turismo, menos os 12 ou 15% da agência. Ficam de 10 a 12%. Sobre esse percentual, temos ainda os 4% do cartão, os impostos que representam em média 2% da  venda. Com o que sobra, temos que pagar os nossos colaboradores, estrutura, materiais, etc. A margem da operadora é muito pequena. Somos atacadistas, ganhamos no volume, mas uma margem bem pequena. Então quando vocês vão lá e apertam demais o operador, uma hora ele pode espanar”.

Ana também reforçou a transparência da Schultz em relação à saúde financeira das empresas, com dados públicos e disponíveis para consulta, há 10 anos, por meio de um portal dedicado, chamado Portal da Transparência.

 “Quando uma empresa começa a ter problemas, as primeiras coisas que ela deixa de pagar são os impostos. Então isso, para nós, é um termômetro muito importante. Então, conforme nosso compromisso de transparência com o trade, temos sempre as nossas certidões negativas no nosso site.

O Portal da Transparência com acesso irrestrito (reprodução de tela)
Algumas têm um período de validade um pouco maior, outras têm períodos menores, mas nossa contabilidade fica dentro da Schultz e cuidam desses prazos. Nós temos uma equipe de quatro contadores que ficam full time na empresa”, afirmou.

Ainda de acordo com Ana, essas certidões negativas são periodicamente renovadas. E os contadores também consultam periodicamente o SERASA das empresas Schultz e da direção e também disponibilizam no Portal.

“Todos os nossos documentos são cuidados por nossa equipe, os nossos contadores consultam periodicamente, inclusive as nossas certidões. Esses documentos só dão credibilidade pra nós. E segurança pra vocês, que é muito importante”, siantetiza.

Termas Puyehue: cavalgada entre vales e colinas da Patagônia

MarilyPor Paulo Atzingen (de Puyehue, Chile)*

Euro, Perla, Fantasia, Pulsera e Pincóia são os nomes de alguns dos 15 cavalos que ficam na cocheira do hotel Termas Puyehue prontos para o hóspede montar. A cocheira se acessa descendo por uma trilha bem cuidada cercada de flora nativa.

A manhã deste mês de agosto amanheceu nublada e com um leve chuvisco, mas o monitor Danny Rosales se antecipou trazendo capas próprias para qualquer tipo de intempérie. “Só não fazemos cavalgada com vento muito forte. Pode ter neve, chuva ou sol e o passeio é garantido”, afirma em um claro espanhol. Segundo ele, com ventania o sentido dos cavalos se altera, não escutam e ficam indisciplinados.

O trajeto de aproximadamente três quilômetros dura em torno de uma hora
O trajeto de aproximadamente três quilômetros dura em torno de uma hora

Espetáculos à parte

O trajeto de aproximadamente três quilômetros dura em torno de uma hora. A beleza do mundo rural da região dos Lagos, ao sul de Santiago é difícil descrever mesmo sem o sol fazendo contraste. O silêncio é cortado por gritos de bandurrias (uma espécie de aves típicas dos andes) que surgem em bandos, fazendo algazarra.  Existe uma lenda chilena de que esta revoada de bandurrias gritando indica bom tempo à vista. O passeio tem espetáculos à parte: vacas canadenses Hereford  produtoras de carne pastando em manadas ou sozinhas, casas de colonos nascidas como de um conto de fadas e, ao fundo, o lago Puyehue condensado pela neblina que vem da cordilheira dos Andes.

Cavalo Euro: dócil
Cavalo Euro: dócil

Segurança

As observações de segurança para o passeio são muito claras – apesar do baixo risco e da docilidade dos animais, todos domesticados. Os hóspedes são orientados a seguir sempre em linha, evitando andar lado a lado, não galopar e não deixar o cavalo fazer seu lanche (pastar) pois pode criar um efeito dominó e atrasar o passeio.  “Segurar o arreio com firmeza e desfrutar a experiência”, instrui o monitor.

“Temos todos os dias vários passeios, mas sempre com um número limitado de participantes (seis), por questão de segurança e para que o hóspede aproveite toda a beleza do lugar”, afirma Rosales.

Danny Rosales, nosso guia, é natural de Puerto Montt, a capital da Província de Llanquihue e a principal cidade da Região de Los Lagos onde ergue-se o hotel Termas de Puyehue.

Dani Rosales, nosso guia e monitor de montaria
Danny Rosales, nosso guia e monitor de montaria

O Hotel

Termas Puyehue – Wellness & Spa Resort está a menos de duas horas de voo, ao sul de Santiago do Chile, a uma hora da cidade de Osorno e a cerca de 170 quilômetros de Bariloche (Argentina). O hotel é rodeado de bosques, rios e lagos do Parque Nacional Puyehue, um santuário da natureza patagônica. Possui 107 apartamentos, três piscinas termais, boliche, SPA e restaurantes com grande variedade gastronômica.

O hotel é rodeado de bosques, rios e lagos do Parque Nacional Puyehue, um santuário da natureza patagônica
O hotel do grupo chileno Transoceânico é rodeado de bosques, rios e lagos do Parque Nacional Puyehue, um santuário da natureza patagônica

www.puyehue.cl

O DIÁRIO DO TURISMO – viajou a convite do grupo Transoceânica (Chile), tendo seguro GTA, comunicação ChatSim e apoio JoãoAraújo Promoção

Confira outras imagens:

 

DIÁRIO 20 ANOS – Publicado originalmente dia  7 de agosto de 2017 

Casa e tempo de Pedra*

0

por Paulo Atzingen (texto e fotos) – revisado*

A Casa de Pedra
na restinga
de Bertioga
Pela força da regra
Piratininga
e dos códices dos anais
mantem-se de pé
desde oitocentos
entre os mangues
e canais
Não há escrituras
nem nada que outorgue
os documentos
somente a fé
de uma alma sensível
civil ou política
ao esperar
para quebrar a sequência
desta história cíclica

às vezes cínica
de que o nome
e o amor ao lugar
são mais fracos que a tinta
do papel timbrado
com um nome assinado
Nelson e Teresa

E muitos outros
aguardam a indenização
do Estado
das áreas particulares
mas eles não têm certeza
que fim terão
depois de 55 anos
vivendo aqui
sob os auspícios
do usucapião.

As paredes da Casa
são mudas
e guardam segredos de antanho
no entanto
para as áreas desapropriadas
virarem
área ambiental
no entendimento
do códice oficial
o que vale é o papel passado
mas nem o arrendatário
o posseiro
e o proprietário
possuem papelada
para apresentar ao
Estado.

Ficam a palavra e
o bigode
nesses
tempos de leis insípidas
em que prevalecem o poder
o dinheiro
e quem pode.

DIÁRIO 20 ANOS – Publicado originalmente em novembro de 2019.

Marily Miranda: uma senhora assessora de imprensa

MarilyFala Marily!

Esta é a expressão ao atender a Marily Miranda quando ela me liga para vender uma pauta ou simplesmente enviar um release.

Por Paulo Atzingen* (publicado originalmente dia 18 de fevereiro de 2022)


Nosso relacionamento profissional já atravessa décadas e tenho por Marily um respeito e uma admiração fora do comum por sua força, educação e disposição. Desculpem migos e migas das assessorias de imprensa, mas a Marily merece uma medalha de ouro, a minha medalha de ouro!

No grid de largada das empresas de comunicação vemos as agências e assessorias de imprensa gigantonas que – quase sempre as mesmas – disputam entra ano, sai ano qual leva a estatueta de acrílico cheia de design para casa. A Marily merece a minha medalha de ouro! Ela tem uma sinceridade, algo maternal na fala, que os algorítimos das outras agências não conseguem me oferecer.

O relacionamento que temos com as assessorias de imprensa vem sendo construído a cada ano e aos poucos reconhecemos que elas são estupidamente necessárias para o bom andamento de um jornal. São estupidamente necessárias mas não podem ter robôs estúpidos, frívolos, que nos enviam uma mensagem e nem nos tratam pelo nome.

A Marily não é assim! Ela usa o telefone! E para ela vai minha medalha de ouro!

Em outras épocas já escrevemos aqui a relação muitas vezes conflituosa entre empresas, assessorias e jornais, mas hoje é diferente. Queremos falar da relação harmoniosa entre Marily Miranda e o DIÁRIO DO TURISMO. Queremos falar da voz da Marily, da amabilidade dela!

Marily Miranda trabalhou durante muitos anos, no Centro de Pesquisa de Psicologia de Consumo, que era uma empresa coligada ao Centro Brasileiro de Estudos Específicos, entidade criada e fundada por Julio Cesar Vercesi em parceria com Alberto Henrique de Arruda Miranda, em 1972.

Esse nome genérico – Centro de Pesquisa de Psicologia de Consumo, ganhou depois (da morte do professor Alberto) o nome fantasia PROCULTURA – Centro Brasileiro de Estudos Específicos e durante todas essas décadas Marily foi desenvolvendo suas competências na área de Relações Públicas.

Por volta dos anos 80, a empresa começou a prestar serviços na área de comunicação e assessoria de imprensa para empresas do segmento do turismo.

Marily com Maria Clara Moura, Flávia Arruda Miranda e Osani Violin em evento recente (Crédito: arquivo pessoal)
Marily atualmente auxilia seu filho Luiz Henrique Miranda, no folow da Agência Amigo (Crédito: arquivo Pessoal)

Marily cuidava das contas da HSM, Riviera São Lourenço e Sobloco e depois da Associação Brasileira de Agências de Viagens – ABAV Nacional.

“Foi lá, em 1997, que aconteceu o convite para assessorarmos a ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagens”, afirma Luiz Henrique Miranda, filho da Marily.

Desde então, a Marily faz todo um trabalho de relações públicas e atendimento a jornalistas.

“Conheci Marily em uma feijoada, a convite do professor Alberto. Marily tinha seus 44, 45 anos. Carismática, radiante, generosa, pessoa diferenciadíssima”, reforça o amigo Gabriel Emídio.

O ano é 1958. Marily (primeira à esquerda com o noivo) na casa dos pais, em São Paulo, no bairro de Pinheiros, em comemoração familiar ao noivado dela com Alberto (Crédito: arquivo pessoal)

“Com a morte do professor Alberto, Marily, que trabalhava com pesquisa de mercado, assumiu a PROCULTURA e auxilia o filho Luiz, na Agência AMIGO“, completa Emídio.

Com seus 50 anos de trabalho e 80 de vida Marily transborda simpatia e simplicidade quando nos liga para vender uma pauta ou simplesmente enviar um release. Atendo-a com prazer e continuarei assim:

Fala Marily!

Por que sei que do outro lado não tem uma gravação instantânea, tem uma pessoa.


*Paulo Atzingen é jornalista

DIÁRIO 20 ANOS – publicado originalmente dia 18 de fevereiro de 2022

Buenos Aires apresenta suas outras faces com tour fluvial

Um tour fluvial vendo Buenos Aires de um ângulo mais aberto, conforme a grandeza e espetacular amplitude que a cidade tem no verão

O Delta do Tigre é um lugar exótico,  quase selvagem, um mundo à parte da cidade. A face in natura de Buenos Aires

Por Paulo Atzingen, de Buenos Aires*


Não que o Caminito, a Bombonera e a própria avenida 9 de julho com seu Obelisco tenham despencado do gosto e das preferências dos turistas internacionais quando visitam Buenos Aires, não é isso. É que a cidade pode ser vista do rio em tours fluviais inesquecíveis que, modificam e ampliam nossa percepção da capital do Tango.

A experiência da viagem de duas horas para a cidade de Tigre e as ilhas fluviais que formam o Delta dos rios que desaguam no Rio da Prata dão esse banho de contemplação à metrópole portenha.

O navio Hector Sturla parte do Porto Madero e aqui pode se ver o salto para o futuro da engenharia do cone-sul com arranha-céus prateados que delineiam a cidade de Buenos Aires. Mas esse mesmo barco nos leva ao encontro de outras faces da cidade e de seu entorno.

Buenos Aires visto do Rio da Prata

O Rio da Prata tem o rio Paraná

Entro no Rio da Prata e vou ao encontro das águas do Rio Paraná, sim, esse mesmo que nasce no Brasil, mais exatamente no noroeste do Estado de São Paulo, da união do rio Parnaíba e do Rio Grande. Esse mesmo que corre separando São Paulo de Mato Grosso do Sul, entra no estado das araucárias, despenca nas Cataratas do Iguaçu (como rio Iguaçu), penetra  na Argentina e desagua aqui, no Delta do Tigre.

O Hector Sturla tem dois andares. O superior é aberto ao sol e ao vento e ali pode-se tirar fotos belíssimas sem obstáculos. No andar inferior ficam as confortáveis poltronas reclináveis, com ar-condicionado, banheiro e bar.

O Hector Sturla tem dois andares e é rápido (foto: divulgação)
Turistas de todos os lugares do mundo buscam o in natura (Crédito: Paulo Atzingen)

 

Avenida sem semáforos

Preferimos sentir a brisa do Prata. E não só a brisa. O dia espetacularmente limpo e quente oferecia um espetáculo desse acordo feito no passado entre rio e céu, água doce com água salgada. O espaço do rio-mar onde correm juntos o rio Paraná e o Uruguai aos poucos ia diminuindo e entramos em um canal mais estreito. Era o rio San Antônio, avenida sem semáforos que nos leva para o interior do delta.

Indo ao encontro do Delta

Casas permanentes

As casas surgem à margem do rio com embarcadouros bem construídos o que denota que não se trata de moradias temporárias ou de veraneio. São lugares onde as pessoas se fixaram. Algumas, sustentadas por palafitas, essas habitações obedecem à bipolar lei das marés.

Domingos Faustino Sarmento, ex-presidente da Argentina (1868 a 1874) construiu casas por aqui e é homenageado com estátua na praça de Tigre.  Uma de suas vivendas foi preservada e é protegida por uma estrutura de vidro. Também  tem um nome de rio, tamanha sua importância. Ouço no serviço de voz do barco que ele foi jornalista e escritor, e provavelmente (tudo leva a crer) foi um bom político já que implantou a escola pública gratuita no país.

As primeiras casas surgem à margem do rio com embarcadouros bem construídos (foto: Paulo Atzingen)

O serviço de som do Hector Sturla oferece boas informações sobre a vida das pessoas à beira-rio. Escolas e hospitais públicos, atendimento médico domiciliar e gratuidade de transporte fluvial a estudantes e professores são oferecidos graças ao subsídio do governo argentino.

Em Tigre a arquitetura também tem traços europeus (foto: Paulo Atzingen)
Um dos passeios do Sturla é pela Ilha Martin Garcia (Crédito: divulgação)

À margem desses rios, com suas misturas de águas, cores e temperaturas surgem casas, em madeira e alvenaria, barcos e lanchas e iates, de todos os tamanhos e formas. Viver é como seguir o fluxo de um rio e seus afluentes.  Todos podem fazê-lo, independente se são ricos, pobres ou remediados, largos ou estreitos, longos ou curtos. Todos correm inevitavelmente, para o mar, aqui, inevitavelmente para um Mar de Prata.

Após quase duas horas muito agradáveis de navegação, o Hector Sturla atraca na Estação Fluvial de Tigre.

Embarcação da Sturla – turistas embacados (foto: divulgação)

*Paulo Atzingen é jornalista, fundador do DIÁRIO, viajou a convite da Sturla Viajes Tur – 

** Agradecimentos a Marcela Cuesta, do Inprotur – Instituto Nacional de Promoção Turística da Argentina

Diretor da Sturla detalha os tipos de passeios fluviais em Buenos Aires


Serviço Sturla Viajes:

Bueno Aires – +54 9 11 4314 8555 / Tigre 4731 1300

sturla@sturlaviajes.tur.ar

info@sturlaviajes.tur

DIÁRIO 20 ANOS – Publicado originalmente dia 26 de dezembro de 2022

Associar viagem com experiência é mais antigo do que você pensa

Os publicitários e gênios da criação que nos desculpem, mas esse clichê de associar viagem com experiência – que tem sido largamente usado pelo mercado como uma grande ideia, e servido para os palestrantes e blogueiros usarem como frase de impacto – é mais antigo do que se pensa.  Nos textos abaixo, nas peças da extinta Pan American Airways, o termo experiência associa-se também à profissionalismo; confira:

por Paulo Atzingen

A Experiência é o que Vale” – É um feito digno de nota manter com êxito em operação uma linha aérea por 22 anos consecutivos, transportando milhões de passageiros, milhões de quilos de cargas e correspondências entre os quatro cantos da terra. A organização de uma linha aérea exige mais que um certo tempo de vida – exige homens, equipamentos e instalações – exige, sobretudo um fator humano que possa fundir esses três elementos: EXPERIÊNCIA. O progresso da Pan American World Airways é o resultado de um alto padrão de serviço, proporcionando o tipo de transporte aéreo que fará concordar conosco quando afirmamos: “Viaje pela PAA, melhor maneira não há”.

O texto acima é uma peça publicitária da Pan American World Airways, na edição de Maio de 1955 que trazemos para o leitor do DIÁRIO DO TURISMO.

Com a Pan American melhor experiência não há

Um mundo de experiência

A cada dois minutos e meio aterrissa ou decola um Clipper” do mundo maravilhoso da Pan American. Isso se chama EXPERIÊNCIA! Eis a razão por que mais pessoas voam pela Pan American do que por qualquer outra linha aérea internacional. PAN AMERICAN – A Linha aérea de mais experiência do mundo!

Essa outra peça publicitária é da edição Seleções de Agosto de 1959. A mesma pegada, a mesma ideia brilhante, de associar a palavra experiência  ao verbo viajar, ao substantivo viagem. Ideias antigas em novas embalagens, conteúdos de outrora em vasos novos!

Parceria

Esse tempo de classe, valorização dos serviços turísticos e um pouco de nostalgia levaram o DT e a LIVRARIA CALIL ANTIQUÁRIA a lançarem em parceria a coluna “Em Algum Lugar do Passado você viajou”.

A livraria, localizada na rua barão de Itapetininga, 88 (conj 917), no centro de São Paulo, tem um acervo riquíssimo de literatura e livros técnicos em geral e é dirigida pela bibliotecária Maristela Montesanti Calil Atallah. A ideia é, semanalmente o DIÁRIO apresentar relíquias do turismo e das viagens garimpadas nas estantes da livraria e trazer ao leitor atual um pouco da aura e da classe dos tempos do passado.

_______________
Serviço:
Livraria Calil Antiquária
Rua Barão de Itapetininga, 88 – conjunto 917
CEP 01042-903 – Tel. (11) 3255-0075

DIÁRIO 20 ANOS – Publicado originalmente dia 10 de novembro de 2019