Brasil e China fortalecem parceria e anunciam Ano da Cultura e do Turismo
- Crédito: João Luiz / MTur
Durante reunião na última sexta-feira (4), em Brasília (DF), o Ministério do Turismo e a Embaixada da China no Brasil deram um importante passo para fortalecer a relação bilateral no turismo. Na ocasião, foi acertado o desenvolvimento de uma série de ações conjuntas para promover os destinos e as culturas de ambos os países, cujo planejamento será tema de novos encontros previstos entre as partes.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com informações do MTur*
As iniciativas incluem a realização do Ano da Cultura Brasil-China, em 2026, com forte componente turístico para impulsionar o fluxo de visitantes. A cooperação também se estenderá a outras frentes, como a criação de uma rota turística integrada envolvendo os países dos BRICS e parcerias voltadas a segmentos específicos, como o turismo de esportes.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, projetou avanços significativos com a parceria. “A China é um parceiro muito importante para o Brasil, e o Ano da Cultura e do Turismo será um marco para as nossas relações. A cultura é um dos principais motivadores de viagem e, ao unir nossos esforços, criaremos uma ponte poderosa para que mais chineses descubram as riquezas do Brasil e mais brasileiros se encantem com a China. É um ganho para a economia, para o turismo e, acima de tudo, para o fortalecimento dos laços entre nossos povos”, destacou.
O foco brasileiro no mercado chinês é estratégico. No ano passado, visitantes do país asiático realizaram mais de 130 milhões de viagens internacionais, e o Brasil já desponta como principal destino desse público na América Latina. Além do tradicional turismo de negócios, cresce rapidamente o interesse dos chineses por natureza e ecoturismo, segmentos em que o Brasil tem grande potencial com destinos como a Amazônia e o Pantanal.
O município acaba de ser incluído no Mapa do Turismo Brasileiro e encontra-se em posição estratégica: está situado às margens da RN-003, uma das principais rotas turísticas da região, conectando cidades como Várzea, Santo Antônio, Nova Cruz e Santa Cruz (Crédito: divulgação)
Espírito Santo/RN, destino potiguar, projeta-se nacionalmente com foco na devoção a Nossa Senhora da Piedade e entrada no Mapa do Turismo*
Agências com EDIÇÃO DO DIÁRIO
O município de Espírito Santo, localizado na região Agreste do Rio Grande do Norte, inicia um novo ciclo para o desenvolvimento do Turismo. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Esporte e Turismo, anunciou o início de um planejamento estratégico para fortalecer o Turismo Religioso, ancorado na centenária devoção a Nossa Senhora da Piedade — uma tradição que atrai um público cinco vezes maior que a própria população do município durante os festejos religiosos.
Em parceria com a Igreja Católica local, a atual gestão municipal reconhece a urgência de estruturar o acolhimento dos milhares de fiéis que visitam a cidade, especialmente durante o período da festa da padroeira. Com isso, foi contratada a principal consultoria especializada em Turismo Religioso do Brasil, referência nacional em planejamento e estruturação de destinos de fé.
Segundo o prefeito Fagner Freire (conhecido como Fa de Rivaldinho), a meta é transformar o produto já existente em um ativo turístico organizado e de visibilidade nacional. “O Turismo Religioso vem crescendo em todo o país e já impulsiona a economia local onde é planejado. Espírito Santo tem grande potencial. Vamos preparar nossa população, ofertar incentivos fiscais para empreendedores da gastronomia e hospedagem e construir, de forma planejada, um espaço de fé à altura da nossa devoção”, afirmou o gestor.
Espírito Santo/RN no Mapa do Turismo Brasileiro
O município acaba de ser incluído no Mapa do Turismo Brasileiro e encontra-se em posição estratégica: está situado às margens da RN-003, uma das principais rotas turísticas da região, conectando cidades como Várzea, Santo Antônio, Nova Cruz e Santa Cruz — esta última conhecida pela maior imagem católica das Américas, a de Santa Rita de Cássia. A rodovia também é corredor de acesso para importantes polos como a Pedra da Boca (Araruna/PB), o Brejo Paraibano, Monte das Gameleiras e Serra de São Bento/RN.
Além da fé, Espírito Santo aposta também no potencial da Mata do Pilão, onde já há investimentos para estruturar atividades de ecoturismo, turismo de aventura e observação da natureza. O Turismo de Esporte também entra no radar da gestão municipal, completando o portfólio de produtos turísticos do destino.
Espírito Santo desponta como novo polo promissor do Turismo Religioso no Rio Grande do Norte (Crédito: divulgação)
A futura construção do monumento dedicado a Nossa Senhora da Piedade será um marco não só para o município, mas para toda a Região Agreste e Trairi do Estado. A rota projetada unirá importantes símbolos da fé potiguar: os Santos Mártires de Cunhaú (Canguaretama), Nossa Senhora da Piedade (Espírito Santo) e Santa Rita de Cássia (Santa Cruz), formando um corredor religioso consolidado, com forte apelo turístico, espiritual e econômico.
Com localização privilegiada — a apenas 75 km de Natal, 38 km da Praia da Pipa e 48 km de Barra do Cunhaú — Espírito Santo desponta como novo polo promissor do Turismo Religioso no Rio Grande do Norte. A fé que move multidões agora se une ao planejamento que move o desenvolvimento.
O caso, somado a tragédias recentes como o incêndio de um balão em Santa Catarina e a queda de uma brasileira em um vulcão na Indonésia, escancara falhas graves na segurança do turismo de aventura (Crédito: Pixabay)
Uma mulher de 36 anos morreu após despencar de aproximadamente 90 metros durante um rapel na Pedra do Elefante, em Andradas (MG). O caso, somado a tragédias recentes como o incêndio de um balão em Santa Catarina e a queda de uma brasileira em um vulcão na Indonésia, escancara falhas graves na segurança do turismo de aventura, levantando alertas sobre protocolos, fiscalização e infraestrutura nos roteiros mais procurados por amantes da natureza e adrenalina.
REDAÇÃO DO DIÁRIO com informações da Folha de São Paulo.
Casos recentes que reforçam o alerta
Tragédia no balão em Santa Catarina: em 21 de junho de 2025, um passeio de balão turístico em Praia Grande (SC) terminou em desastre quando uma chama iniciou no cesto, obrigando o piloto a tentar um pouso de emergência. O balão pegou fogo em pleno voo e oito pessoas morreram — quatro queimadas, quatro em queda — e 13 ficaram feridas. O acidente reacende o debate sobre responsabilidade na operação de voos em regiões turísticas, mesmo com operadores autorizados pela ANAC.
Queda de brasileira em vulcão indonésio: em 21 de junho, Juliana Marins, de 26 anos, despencou de cerca de 600 m no Monte Rinjani (Indonésia), durante trilha guiada. Apesar de ter sido localizada viva por drone, não chegou a receber auxílio, e seu corpo só foi recuperado em 24 de junho
Esses episódios, somados ao caso de Andradas, expõem um padrão alarmante: mesmo com aventureiros experientes e operadores capacitados, a segurança muitas vezes falha em ecoturismo e esportes de aventura. A depender do lugar — mata, altitude, canais ou cenários naturais —, variáveis como clima, equipamento deficiente e falta de suporte profissional podem transformar experiências inesquecíveis em tragédias.
Segundo Kiko, a missão da Aventura Legal é ajudar empresas a implementarem o Sistema de Gestão de Segurança (SGS), (Crédito: Pixabay)
A Expo Turismo Goiás, que aconteceu de 2 a 4 de julho em Goiânia, reuniu profissionais do trade turístico de todo o país. Durante o evento, o diretor da Aventura Legal, Kiko Alencar, falou ao DIÁRIO sobre a importância das normas técnicas de segurança no turismo de aventura e apresentou a primeira plataforma digital do Brasil voltada para adequação às exigências da ABNT.
Sua empresa criou o primeiro Sistema Digital de Gestão de Segurança (SGS Digital) voltado exclusivamente para empresas de ecoturismo e turismo de aventura do Brasil. A plataforma inovadora e de fácil usabilidade foi pensada para atender os requisitos da norma ABNT NBR ISO 21101, que estabelece padrões internacionais de segurança para atividades com riscos controlados, como rapel, tirolesa, boia cross, espeleoturismo, caminhadas em ambientes naturais, rafting, arvorismo, balonismo, entre outros.
A seguir, confira a entrevista exclusiva concedida ao DT.
Durante a Expo Turismo Goiás, o diretor da Aventura Legal, Kiko Alencar, falou ao DIÁRIO sobre a importância das normas técnicas de segurança no turismo de aventura (Crédito: Paulo Atzingen – DT)
Kiko, fale sobre sua empresa, o Aventura Legal e a criação deste software…
Atuamos com consultoria em gestão de segurança, qualificação do turismo de aventura e adequação às normas técnicas. Nossa missão é ajudar empresas a implementarem o Sistema de Gestão de Segurança (SGS), uma norma internacional que exige muita documentação e registros. A Aventura Legal não é uma desenvolvedora de software. Somos uma empresa credenciada pelo Sebrae nos estados de Goiás, Maranhão e Amazonas.
O que motivou o desenvolvimento do software que vocês estão apresentando?
Percebemos que empresários do setor tinham grande dificuldade para implementar os requisitos do SGS usando métodos tradicionais – como papel, documentos dispersos em drives ou formulários avulsos. Por isso, desde 2020, desenvolvemos um software específico para atender aos requisitos da norma técnica ABNT NBR ISO 21101. É o primeiro SGS digital do Brasil e, acreditamos, do mundo, pois não encontramos iniciativas semelhantes.
Esse software se aplica a todas as atividades de turismo de aventura?
Sim. A norma técnica é transversal e os requisitos se aplicam a qualquer atividade de turismo de aventura comercializada, como caminhadas, rafting, boia-cross, arvorismo e tirolesa. Hoje, mais de 25 atividades são reconhecidas pelo Ministério do Turismo.
Você poderia contextualizar a importância da segurança no turismo de aventura no Brasil?
Infelizmente, muitas vezes só se dá atenção à segurança após a ocorrência de acidentes graves. Um marco foi o acidente de bungee jumping em Araguari (MG), em 2003, que causou a morte de uma menina e gerou comoção nacional. Isso levou o Ministério do Turismo e as secretarias estaduais a organizarem o segmento por meio do programa Aventura Segura, conduzido pelo Sebrae Nacional e pela Abeta. Esse programa criou as primeiras normas técnicas e, em 2011, certificou 110 empresas. Hoje, apenas 21 empresas permanecem certificadas.
Vários acidentes têm marcado o turismo de aventura…
Sim. Tivemos o acidente em Capitólio, em 2021, que também mobilizou a sociedade. Mais recentemente, houve casos com balões e a morte de uma jovem em um vulcão na Indonésia. Esses episódios reforçam a necessidade de conscientização sobre segurança.
Qual a posição do Brasil em relação a outros países na questão de normas técnicas?
O Brasil é referência mundial em normalização do turismo de aventura. Somos o país com maior número de normas técnicas para o segmento. Nossas normas são utilizadas como modelo em mais de 30 países, superando até países tradicionalmente fortes em turismo de aventura, como a Austrália e a Nova Zelândia, onde existem selos, mas não processos de normalização tão abrangentes quanto os nossos.
Segundo Kiko, o Brasil é referência mundial em normalização do turismo de aventura (Crédito: Pixabay divulgação)Segundo o executivo, o Brasil é referência mundial em normas técnicas de turismo de aventura (Crédito: Pixabay – divulgação)
Qual foi o objetivo principal da Aventura Legal na Expo Turismo Goiás?
Participamos deste evento para divulgar nossa ferramenta digital que facilita a implementação do SGS em uma plataforma única e orientativa. Também buscamos conscientizar empresários sobre a importância das normas técnicas e apoiar o programa Aventura Natural, que oferece subsídios do Sebrae para empresas. Outro objetivo é dialogar com a imprensa para que a sociedade saiba que o Brasil é referência mundial em normas técnicas de turismo de aventura. Queremos que o trade turístico se empodere desse nosso patrimônio natural que país nenhum tem…
Descubra quanto custa uma viagem para o Chile e planeje sua aventura sem surpresas! - Foto: Pixabay
Planejar uma viagem internacional exige pesquisa e organização, principalmente quando o destino combina diversidade de paisagens, cultura vibrante e opções para todos os estilos de viajante. Não é à toa que quem sonha em conhecer o Chile costuma ter uma pergunta essencial: quanto custa uma viagem para o Chile? O país é famoso por oferecer desde o deserto mais árido do planeta até geleiras majestosas, passando por vinícolas renomadas e cidades cheias de história. Mas afinal, quanto você deve reservar para transformar essa aventura em realidade sem comprometer o orçamento?
REDAÇÃO DO DIÁRIO
Neste guia completo, reunimos uma estimativa de custos atualizada para 2025, além de dicas sobre os principais pontos turísticos que não podem ficar de fora do seu roteiro. Com isso, você vai saber exatamente como planejar sua viagem, economizar e aproveitar cada momento no Chile.
Passagens aéreas: o primeiro passo para calcular quanto custa uma viagem para o Chile
As passagens representam uma fatia significativa do orçamento. Voos saindo de São Paulo ou Rio de Janeiro para Santiago podem variar de R$ 1.500 a R$ 2.500, dependendo da época do ano, promoções e companhia aérea. Em alta temporada, como férias de julho ou festas de fim de ano, os preços tendem a subir, podendo ultrapassar R$ 3.000 em voos diretos.
Hospedagem: opções para todos os bolsos
O Chile oferece hospedagens que vão de hostels econômicos a hotéis de luxo. Em Santiago, a diária de um hostel simples parte de R$ 100 por pessoa em quarto compartilhado. Já hotéis 3 estrelas custam em média R$ 300 a R$ 500 por noite, enquanto estabelecimentos de padrão superior podem ultrapassar R$ 1.000 a diária. Em destinos como San Pedro de Atacama ou Torres del Paine, espere preços mais altos, sobretudo na alta temporada.
Alimentação: da empanada ao restaurante premiado
Quem se pergunta quanto custa uma viagem para o Chile deve considerar os gastos com alimentação. Comer em restaurantes simples custa em média R$ 40 a R$ 60 por refeição. Já restaurantes mais turísticos ou de alta gastronomia em Santiago ou Valparaíso podem cobrar entre R$ 150 e R$ 300 por pessoa. Para economizar, vale experimentar mercados municipais e as tradicionais empanadas, que custam em torno de R$ 10 a R$ 20.
Transporte: como circular no Chile
O metrô de Santiago é moderno, limpo e custa em média R$ 5 por trajeto. Aplicativos como Uber e táxis também estão disponíveis. Para viagens mais longas, ônibus intermunicipais oferecem passagens de R$ 80 a R$ 200, dependendo da distância e do conforto. Já quem deseja liberdade para explorar os arredores pode alugar um carro, com diárias a partir de R$ 200, mas lembre-se de incluir o seguro e o custo do combustível.
Veja quanto custa uma viagem para o Chile e monte seu roteiro econômico! – Foto: Pixabay
Passeios e pontos turísticos: experiências que valem cada centavo
Além de saber quanto custa uma viagem para o Chile, é importante planejar as atrações que deseja conhecer. Alguns dos principais pontos turísticos do país incluem:
Deserto do Atacama: em San Pedro, tours como Valle de la Luna, Gêiseres del Tatio e Lagunas Altiplânicas custam de R$ 200 a R$ 500 por passeio.
Santiago: a capital oferece museus, vinícolas próximas como Concha y Toro (visitas em torno de R$ 450) e mirantes como o Sky Costanera, com ingressos em torno de R$ 100.
Patagônia Chilena: em Torres del Paine, taxas de entrada começam em R$ 150, mas os pacotes de trekking e excursões podem chegar a milhares de reais, dependendo da duração.
Valparaíso e Viña del Mar: tours de um dia saindo de Santiago custam entre R$ 300 e R$ 400, incluindo transporte e guia.
Quanto custa uma viagem para o Chile: estimativa total
Considerando uma viagem de 7 dias para uma pessoa em padrão intermediário, o custo estimado fica em torno de:
Passagens aéreas: R$ 2.000
Hospedagem: R$ 2.500
Alimentação: R$ 1.200
Transporte local e passeios: R$ 1.500
Extras (souvenirs, gorjetas, imprevistos): R$ 800
Assim, em média, a resposta para quanto custa uma viagem para o Chile é: cerca de R$ 8.000 a R$ 9.000 por pessoa, para um roteiro confortável sem luxos exagerados.
Dica final: melhor época para economizar
Os meses de março a maio e setembro a novembro são ideais para fugir da alta temporada, encontrar passagens mais baratas e ainda aproveitar temperaturas agradáveis no Chile. Com planejamento, flexibilidade nas datas e pesquisa de promoções, é possível reduzir significativamente os custos.
Agora que você já sabe quanto custa uma viagem para o Chile, basta preparar as malas e embarcar rumo a esse destino cheio de diversidade, cultura e belezas naturais!
Presidente da Goiás Turismo, Roberto Naves, durante a Expo Turismo Goiás nesta quarta-feira (3) — Foto: Rahissa Pelles
Durante a abertura da Expo Turismo Goiás, nesta quinta-feira (3), o presidente da Goiás Turismo, Roberto Naves, destacou que o estado une segurança pública, cultura, meio ambiente e grandes eventos para impulsionar o turismo. Em entrevista ao DIÁRIO, ele defendeu a importância de parcerias com o terceiro setor, explicou como shows sertanejos ajudam a fomentar o turismo local e anunciou a previsão de ampliação do orçamento da pasta.
por Paulo Atzingen, de Goiânia*
O turismo é uma atividade transversal, ligada a preservação ambiental. Como o senhor vê isso, considerando que a imagem do governador Ronaldo Caiado, nacionalmente, é de um pecuarista?
Olha, a primeira coisa que precisamos levar em consideração é que Goiás tem vários pontos turísticos que caminham muito bem com a pecuária. Não é preciso abrir mão da pecuária para fazer preservação ambiental. Podemos ser um grande produtor de soja e ao mesmo tempo ambientalmente corretos. O governador Ronaldo Caiado tem demonstrado isso em suas políticas ambientais.
Quando falamos de turismo em Goiás, podemos citar as Águas Quentes de Caldas Novas, a culinária de Goiânia e Pirenópolis, o centro histórico de Goiás Velho, a maior rede de cavernas da América do Sul em Terra Ronca e as belezas do Araguaia. Mas nada disso faria sentido se o turista não viesse ao estado. E por que ele vem? Porque vivemos no estado mais seguro do Brasil. No Rio de Janeiro e em Salvador há violência, mas em Goiás não. Aqui, a pessoa pode andar com seu iPhone na rua sem medo.
Isso contribui muito para o crescimento do turismo. E é por isso que, nos últimos anos, os índices do setor têm batido recorde após recorde no governo Ronaldo Caiado. O turismo é transversal: está ligado ao meio ambiente, desenvolvimento econômico, cultura e segurança pública. Tudo isso compõe o mercado que estamos trabalhando através da Goiás Turismo. E sempre lembrando que o turismo precisa gerar desenvolvimento e, consequentemente, maior igualdade social, cuidando das pessoas em situação de vulnerabilidade.
Presidente da Goiás Turismo, Roberto Naves, durante a Expo Turismo Goiás nesta quarta-feira (3) — Foto Rahissa Pelles
Na sua fala na feira, o senhor disse que a iniciativa privada e o terceiro setor cumprem muitas vezes o papel do poder público. Pode explicar melhor?
Essa é uma visão que a primeira-dama Gracinha Caiado e o governador Ronaldo Caiado compartilham e consideram muito valorosa. O terceiro setor e a iniciativa privada não são concorrentes do poder público. Muitas vezes, eles fazem o papel que deveria ser executado pelo governo, mas que, por algum motivo, o poder público não consegue realizar.
Por exemplo, casas de acolhimento de idosos deveriam ser serviços públicos, mas nem sempre conseguimos atender essa demanda. Cabe ao governo valorizar as instituições que assumem essa função e dar condições para que possam existir. Minha fala na feira foi justamente nesse sentido: quem organiza a feira não deve agradecer ao Ministério do Turismo ou à Embratur ou à Goiás Turismo. Somos nós, do governo, que precisamos agradecer a quem teve a iniciativa de realizar a feira em Goiânia. Precisamos valorizar e fomentar o crescimento da iniciativa privada e do terceiro setor, tendo sempre as parcerias como fundamentais.
Expo Turismo Goiás nesta quarta-feira (3) — Foto Rahissa Pelles
O valor investido em grandes shows sertanejos não é desproporcional em relação aos investimentos em pequenos eventos, artistas, artesãos e iniciativas locais?
Para desenvolver o turismo, precisamos de quem? Do turista, do público. Para vender o trabalho do pequeno artesão, preciso da presença do turista. Vivemos em um estado cuja genética cultural é o sertanejo. Então, os grandes shows atraem esse grande público.
O que precisamos fazer, e o que a primeira-dama Gracinha Caiado sempre faz, é usar grandes shows para atrair público e, dentro desses eventos, dar espaço aos artesãos e empreendedores locais. No Arraiá do Bem, por exemplo, realizado pelo governo, houve grandes shows, mas as barracas eram ocupadas por pessoas que participaram de programas como o Crédito Social e cursos profissionalizantes. Essas pessoas estavam vendendo seus produtos e mostrando seu trabalho.
Tudo faz parte de uma cadeia: para divulgar e vender, é justo investir em grandes atrações para chamar atenção. Mas, claro, não podemos focar apenas nos grandes shows. O governador Ronaldo Caiado e a primeira-dama usam esses eventos como estratégia para atrair público e desenvolver outras áreas.
Qual será a dotação orçamentária da Goiás Turismo em 2025?
Em 2025, a previsão inicial era de aproximadamente R$ 15 milhões, mas já vai passar para R$ 70 milhões, considerando tudo que queremos realizar no segundo semestre.
*Paulo Atzingen viajou a Goiânia convidado pela Expo Turismo Goiás 2025
Referência incontestável na comunicação e no turismo goiano, José Guilherme Schwam é o nome à frente do tradicional programa “Pelos Bares da Vida”, um dos mais longevos da televisão local.
por Paulo Atzingen, de Goiânia*
Veiculado atualmente pela PUC TV, o programa teve sua estreia em 1993 na TV Brasil Central (TBC) e, desde então, se mantém como uma vitrine vibrante da sociedade, cultura, gastronomia, lazer e vida noturna de Goiás.
Com olhar atento, centrado e uma voz de locutor de rádio, Schwam conduz seus espectadores por roteiros que revelam os sabores, sons e personagens que fazem pulsar a alma boêmia do Estado.
Natural da Barra Funda, em São Paulo, José Guilherme nasceu em 11 de setembro – um ano que ele prefere manter no mistério do tempo. Criado pelos avós durante parte da infância, formou-se em jornalismo na capital paulista, onde também iniciou sua carreira profissional como representante comercial. Em 1969, o destino o levou a Belo Horizonte, onde descobriu sua verdadeira vocação: comunicar e promover o turismo por meio da mídia.
Foi na capital mineira que seu nome começou a ganhar destaque no cenário televisivo. O pontapé inicial veio com a participação em um quadro dentro do programa do colunista social Marcos Souza Lima, na TV Alterosa. Inspirado por sua intensa vivência nos bares da cidade – frequentados tanto a trabalho quanto por paixão à vida social – Schwam idealizou e lançou o programa “Pelos Bares da Vida”, acompanhado por um ousado projeto editorial: o jornal “Mini Destaque”, um tabloide semanal distribuído como Shop-News em São Paulo, com apoio da Rede Globo.
Depois de uma breve passagem por Brasília, onde atuou na CONAB, Schwam decidiu fixar residência em Goiânia, em 1977. Na capital goiana, sua atuação se expandiu: foi representante comercial, turismólogo e também ocupou por oito anos o cargo de Secretário de Turismo do município, durante a gestão do prefeito Nion Albernaz.
32 anos no ar
Com impressionantes 32 anos no ar de forma ininterrupta, “Pelos Bares da Vida” tornou-se não apenas um marco na televisão goiana, mas uma verdadeira instituição da comunicação regional. Com orgulho, José Guilherme Schwam ressalta um feito raro: em mais de três décadas de exibição, jamais reprisou um episódio sequer. “Nunca fiz melhores momentos, nunca repeti programa. Não é a minha filosofia”, afirma, revelando a dedicação quase artesanal com que conduz seu trabalho.
Esse compromisso com a originalidade e a continuidade rendeu-lhe uma indicação histórica ao Guinness Book, como o primeiro e único programa regional de Goiás a alcançar tal reconhecimento. “A televisão mudou muito, passou por diversas evoluções tecnológicas. Não sei se vou conseguir, mas vou lutar até o fim por esse título”, comenta com a determinação de quem construiu uma trajetória exemplar.
Mais do que apresentador, Schwam é uma figura central no turismo e no setor de eventos em Goiás. É presidente de honra do Goiânia Convention Bureau, padrinho do Sindibares e da Abrasel, além de sócio benemérito da ABIH-GO, da ABEOC e de várias outras entidades. Sua contribuição se estende também ao comércio varejista: há mais de quatro décadas, atua como mestre de cerimônias oficial e conselheiro da Associação Goiana de Supermercados.
Aos 92 anos, José Guilherme fala com leveza sobre o segredo de sua longevidade. “Acho que o segredo é fazer o que se gosta, para quem se gosta. A vida segue, e a minha sempre esteve concentrada nisso”, reflete. Com orgulho, menciona sua família: “Sou muito bem casado. Tenho três netinhos. O mais novo acabou de completar 11 meses, é a netinha do meu filho.” E finaliza com ternura ao falar da esposa: “Ela é a minha bengala maior. O nome dela? Luzeni Aparecida da Costa Rocha.”
*Paulo Atzingen viajou a Goiânia convidado pela Expo Turismo Goiânia
Bruno Mesquita, CEO da BBC Eventos (Foto: Paulo Atzingen)
Com um histórico consolidado na organização de eventos corporativos voltados ao setor de turismo, Breno Mesquita, CEO da BBC Eventos, está à frente de uma das mais importantes feiras do calendário nacional: a Brasil Travel Market (BTM), cuja 14ª edição será realizada nos dias 23 e 24 de outubro, em Fortaleza.
Por Paulo Atzingen, de Goiânia*
A BBC Eventos surgiu na Paraíba com um propósito claro: conectar o trade turístico por meio de feiras e encontros de negócios. A sigla BBC vem da união de nomes e trajetórias – Breno e Bruno, irmãos e cofundadores, junto com Cláudio, sócio da empreitada. Desde então, a empresa expandiu sua atuação e passou a realizar eventos tanto no Brasil quanto no exterior. Além da BTM, promovem em parceria com a ABAV Minas o MTM, além de roadshows e rodadas de negócios internacionais. “Já estivemos com ações em Portugal, Orlando, e estamos em fase de planejamento para retomar projetos fora do país”, destaca Breno.
Mas é à BTM que Breno deseja direcionar os holofotes neste momento. Ele convida profissionais de todas as áreas do turismo a participarem do evento em outubro. “Queremos receber expositores, visitantes, jornalistas e influenciadores. A feira está ainda mais bonita este ano, com expansão física e estrutural, além do importante apoio da Embratur, que trará cerca de 28 buyers internacionais”, afirma.
Investimento em Caravanas
Um dos diferenciais da BTM é o investimento robusto nas caravanas que viabilizam a presença de agentes e operadores de viagens de todo o Brasil. “Hoje, posso afirmar com segurança que somos o evento que mais investe em caravana no país. Hospedamos quase mil agentes de viagem, distribuídos por meio das nossas operadoras parceiras, que organizam as caravanas vindas de diversos estados. Associações como ABAV e Integração Trade também nos apoiam nessa logística”, explica Breno.
Os números, embora parciais, já impressionam. “Cerca de 80% da feira já está vendida ou reservada. Teremos um aumento no número de palestras e o suporte de entidades como a Fecomércio e outros órgãos locais de turismo. A nossa proposta é clara: entregar um evento melhor a cada edição. Temos um lema interno: fazer sempre uma feira melhor que a anterior e inferior à que está por vir”, revela o CEO.
Inovação, networking qualificado e oportunidades concretas de negócio são os pilares da BTM. “Nosso foco é que os corredores da feira sejam palco de geração de negócios reais. É isso que move o nosso trabalho: promover encontros transformadores para o setor”, conclui.
*Paulo Atzingen viajou a Goiânia convidado pela Expo Turismo Goiás
Turismo paulistano avançou quase 7% em maio, aponta FecomercioSP - Foto: Pixabay
O mês de maio trouxe boas perspectivas para o turismo de lazer, impulsionado pelo feriado prolongado do Dia do Trabalho. Já o turismo corporativo manteve-se em alta. Segundo o Índice Mensal de Atividade do Turismo (IMAT), produzido pelo Conselho de Turismo da FecomercioSP em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos da SPTuris, a atividade cresceu 6,9% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Em nota enviada ao DIÁRIO DO TURISMO, a FecomercioSP destaca que o setor mantém um ritmo de crescimento contínuo. O nível atual segue próximo ao recorde histórico da série, alcançado em março deste ano, que teve início em janeiro de 2020. No entanto, novos avanços mais significativos enfrentam desafios, já que dependem de investimentos em infraestrutura.
Tivemos um maior número de turistas chegando à capital, como revela o aumento de 10,5% no fluxo médio diário de passageiros nos aeroportos, passando de 168,7 mil, em abril, para 186,4 mil pessoas, em maio.
Após o feriado, as outras quatro semanas do mês foram com dias úteis impulsionando o maior dinamismo no segmento corporativo, com a realização de eventos, congressos e feiras. Assim, a ocupação hoteleira atingiu 68,4% no mês, acima até dos 65% registrados no ano passado, a maior taxa para o mês desde 2022.
Com o crescimento da demanda, foi observada uma pressão nos preços dos serviços turísticos, como hospedagem, organização e montagem de eventos, entre outros. Resultando assim no faturamento do turismo de R$ 62,1 milhões por dia na capital, crescimento de 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Além disso, o emprego diretamente ligado ao setor apresentou alta de 7,6%, dos quais 135,4 mil são vínculos formais, distribuídos em diversos segmentos, como alimentação, alojamento, locação de veículos e transporte rodoviário — no ano passado, o estoque era de 125,8 mil empregos formais.
Na contramão, a movimentação nas rodoviárias da capital registrou leve retração, passando de uma média diária de 35 mil para 34,7 mil passageiros nos vários terminais.
O indicador funciona como uma espécie de termômetro do setor na capital paulista ao agregar as principais variáveis que envolvem o Turismo, mostrando que o setor deve seguir em alta, na cidade, nos próximos meses.
Nota metodológica
O Índice Mensal de Atividade do Turismo (IMAT-SP) é um indicador elaborado pela FecomercioSP em parceria com a SPTuris e tem o objetivo de acompanhar o desempenho do turismo da capital paulista. O indicador faz uma análise macro do setor na cidade e é composto por cinco variáveis: estoque de empregos diretos do turismo; faturamento do setor do turismo na cidade de São Paulo; movimentação dos terminais rodoviários de São Paulo; movimentação dos aeroportos de São Paulo, exceto Viracopos; e taxa de ocupação da rede hoteleira de São Paulo. O índice será medido mensalmente, com defasagem de divulgação dos dados de 45 dias.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
Florada da sakura tinge o Parque da Cerejeira em tons de rosa. Foto: Cleverson Nunes
A contagem regressiva já começou para a 54ª edição da Festa da Cerejeira em Flor, que será realizada nos finais de semana, de 26 de julho a 17 de agosto, das 9h às 16h, no Parque da Cerejeira, em Campos do Jordão (SP). Durante a festa, o público poderá admirar a belíssima florada da sakura e aproveitar uma programação repleta de atrações que celebram a cultura japonesa, como apresentações de dança, música, taikô, cosplay, artes marciais, gastronomia típica e muito mais. Os ingressos são solidários e toda a renda será revertida em prol do Sakura Home, um residencial para idosos.
Segundo o relações-públicas da festa, Takahiko Yoshida, esta edição tem um motivo a mais para comemoração: “Em 2025, Brasil e Japão celebram 130 anos de relações diplomáticas, marcadas pela assinatura do Tratado de Amizade”, conta. O acordo bilateral abriu caminho para a cooperação em diversas áreas entre os dois países.
De acordo nota enviada ao DIÁRIO DO TURISMO, a Festa da Cerejeira é uma verdadeira imersão na cultura japonesa. A programação inclui apresentações de artes marciais, música e dança, como os tradicionais odori (dança típica) e a energia contagiante do taikô (tambor japonês). Sem esquecer das apresentações de folclore internacional. “É uma festa linda, preparada com muito carinho para receber visitantes de todos os cantos do país”, enfatiza Yoshida.
Vale ressaltar que cosplayers, fãs de anime e cultura pop terão um dia especial na programação da tradicional festa, incluindo o 3º Sakura Anime Show, com direito à premiação. A programação completa pode ser conferida em @parque.da.cerejeira (Instagram).
A energia contagiante e ritmo sincronizado do taikô é uma das atrações da Festa da Cerejeira. Foto: Cleverson Nunes
Praça de Alimentação
Como em toda boa festa típica, a praça de alimentação contará com delícias da culinária japonesa. Destaque para os famosos sushi, tempurá e yakisoba, além de pratos menos conhecidos, como o udon (tipo de macarrão).
A dica para a sobremesa é o mochi, “um delicioso bolinho japonês feito de arroz e recheado com doce de feijão”, destaca Yoshida. E não para por aí: o público também poderá saborear quitutes da serra, com a participação especial da Associação Cozinha da Mantiqueira.
Culinária japonesa é um dos atrativos da Festa da Cerejeira. Foto: Cleverson Nunes
Florada que Encanta
A celebração da florada da sakura (cerejeira) é tradicional no Japão durante o Hanami, que significa “contemplar flores”. Por lá, o evento acontece geralmente entre o final de março e início de abril, podendo variar de acordo com o ano e a região.
No Japão, existem mais de 100 espécies de sakura, com cores que vão do branco ao rosa-pink, passando por tons amarelados. As flores duram no máximo três dias, e a floração das árvores se estende por até três semanas.
O Hanami é uma tradição repleta de significado para o povo japonês, simbolizando beleza, perfeição, efemeridade e esperança de dias melhores. A sakura também é considerada um símbolo de amor.
Evento Beneficente
A Festa da Cerejeira é realizada pelo Sakura Home Residencial Sênior, uma das unidades de longa permanência (ILPI) da Associação Nipo-Brasileira de Assistência Social – Enkyo. Toda a renda arrecadada durante a festa contribui para a manutenção da instituição e o adequado tratamento dos residentes. Saiba mais sobre a instituição pelo site oficial.
Ingressos
O valor da entrada é de R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia para jordanenses e idosos). Crianças até seis anos e idosos acima de 80 anos não pagam. Para excursões acima de 15 pessoas, o valor é de meia entrada, com a compra realizada por um representante do grupo. O estacionamento é pago à parte, no valor de R$ 35 por carro.
Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente pelo Sympla.
Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continua a usar este site, assumimos que você está satisfeito.Ok